Quarta-feira, 16 de Março de 2011

Verdade ou consequência

Não meus Caros, ao contrário do que o título possa sugerir, este artigo não vai ser dedicado a jogos pueris (pré)adolescentes, de conteúdo a dar para o abadalhocado.

 

Porque não assisti ao directo (ou “direto”), como agora aparece no canto superior direito da televisão, constatei através da leitura da última crónica do Miguel Sousa Tavares, que o último "Trio de Ataque", na RTPN, deve ter sido interessante.

 

Desconfio que os “paineleiros” de serviço não terão conhecimento antecipado daqueles que vão ser o “Topo” e o “Fundo” dos seus colegas, e assim sendo, digamos, contrariando a Margarida Rebelo Pinto, que ele há coincidências.

 

 

No mesmo programa em que MiguelGuedes, o representante portista coloca no “Topo” o reconhecimento do prestígio europeu do FC Porto, pelo jornal espanhol “A Marca”, o boneco de ventríloquo de serviço, coloca no “Fundo” a “Impunidade no futebol”.

 

 

Quando ouvi isto, tendo em conta a entidade representada pelo indivíduo em questão, associei imediatamente este tipo de discurso à decisão que ainda está por tomar por quem de direito, relativamente ao comportamento de um certo agitador de massas, no final de dois jogos do seu clube.

 

Esta sim, uma grande derrota desse emblema, cujo destino “é acabar com a impunidade que se tem vivido no futebol português”, desígnio pelo qual se bate, a crer no resultado da pesquisa no “Google”, pelo menos desde 2009. Uma derrota bem mais grande do que os cincazero!

 

 

Perdoem-me, que estou a divagar, e bem depressa. Pois bem, ainda gostava de saber se o “Topo” do Miguel Guedes, foi resposta ao “Fundo”, ou se terá sido o contrário, mas, não sei porquê, era capaz de por as fichas todas nesta última hipótese.

 

Como não deve ser possível esclarecer essa dúvida, voltemos ao “Fundo” da questão. Para justificá-lo, o “paineleiro” em causa trazia dois belos exemplos. Um, uma entrevista no papel de jornal para forrar fundos de gaiolas de periquitos, a alguém, acho que um Comissário ou Subcomissário de Polícia, talvez do calibre daquele que falou da claque vinda do norte, pródiga em sei lá o quê, que não há no sul.

 

O outro, por estranha casualidade, também proveniente d”A Marca”, uma resposta do adjunto do director do jornal, Santiago Segurola, a uma questão colocada por um leitor, de nick “fueracorrupcion”, em que associa o FC Porto e a Juve, a todos os males de corrupção existentes neste Mundo, e no alternativo em que alguns vivem sem precisar de avatar, ou coisa que o valha.

 

A coisa vista assim, desta maneira imponente, causa impacto. Ainda para mais, vinda d”A Marca”, que teria sido provavelmente acometida por um ataque de esquizofrenia, pois, se por um lado elogiava, pelo outro colocava o FC Porto na sempre indesejável galeria dos corruptos.

 

Só que, lá está, “nem tudo o que luz é ouro, nem tudo o que fede é merda”. O que o (pré)adolescente em causa talvez não estivesse à espera, seria que o Miguel Guedes estivesse por dentro do assunto.

 

Estando por dentro do assunto, talvez desconhecesse que este “diálogo” deu azo, no passado mês, a resmas de textos e de comentários em blogs de adeptos do tal clube combatente da impunidade.

 

 

 

 

Contudo, sabia o essencial, que pelo colega rapazola, e talvez por esses blogues, como no da imagem, estava a ser omitido, quem sou eu para dizer que deliberadamente: que a "charla" com Santiago Segurola havia ocorrido em Maio de 2008, há quase três anos atrás.

 

 

Pormenores. Portanto, a um destaque de 2011, estava a ser contraposta uma situação ocorrida em 2008, trazida para a actualidade por alguns que, todos o sabíamos, persistem em viver desfasados da realidade, e a quem talvez se tenham esgotado as escutas para por no YouTube.

 

É claro que a grande, nobre e legítima preocupação desses blogues quanto a este tipo de comentários, é a imagem que perpassa do futebol português para a estranja.

 

Sobre isso, fiquem tranquilos pois, de então para cá, o presidente da UEFA, que por acaso até jogou num dos clubes implicados, e não foi cá na terrinha, afirmou que o FC Porto era batoteiro, para depois vir retractar-se, dizendo que afinal, não era bem assim.

 

Mais, mesmo após aquela "conversa", em Julho do mesmo ano, a marca “FC Porto”, foi avaliada em 291 milhões de euros. Portanto, como vêem, não há grande motivo para preocupações.

 

Preocupante sim, se quiserem um bom motivo para arranjar cabelos brancos, à imagem de alguém que de momento não me ocorre quem seja, é que a omissão também é uma forma de falsear a verdade, acaso não tenham dado por isso, e por vezes tem consequências que, para além de lamentáveis, podem ser aborrecidas para os envolvidos.

 

 

 

sinto-me:
música: Cloudbusting - Kate Bush
publicado por Alex F às 18:13
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