Vou escrever a maior parte do que se segue de cor, porque não tenho pachorra para andar a pesquisar sobre este indivíduo.
Chegou a presidente a meio do nosso penta e com o Mário Jardel a dar cartas. Em 2000, na época em que saiu, foi campeão o Sporting. Donde, pela nossa parte foi um anti-sistema com o seu quê de prazenteiro.
Para muitos, talvez mesmo grande maioria, não passou de um vigarista trapaceiro, um aldrabão, um escroque, ou, nas palavras do recém reconduzido actual presidente do seu clube, aquando em campanha eleitoral, um benfiquista.
Sobre ele e sobre a situação em que estava o clube quando lá entrou, sei o mesmo que tantos outros. Até, pelos vistos, quase tanto como dois dos seus, outrora homens de mão, aparentemente acometidos de algo grave algures entre Alzheimer, memória selectiva ou arrependimento.
Com as contas bancárias do clube penhoradas, como consta que as encontrou, contratou treinadores, contatou jogadores, rasgou contratos com a Olivedesportos (onde é que eu já vi qualquer coisa parecida recentemente?!), reteve indevidamente importâncias destinadas às finanças e à segurança social, entre outros desmandos.
Com isto tudo, e com o dinheiro a entrar e a sair das suas próprias contas, ainda terá conseguido passar a perna a um fabulástico “conselho fiscal”, e ficar com algum para si.
A bem da verdade, os conselhos fiscais dos clubes têm mais o que se lhes diga. Conheço alguns membros e ex-membros do conselho fiscal de um clube que andou pela primeira divisão, e muito sinceramente, se fizesse com eles uma sociedade para jogar no Euromilhões, de certeza que não lhes confiava a verba para registar o bilhete…
Dito isto, custa-me a crer que efetivamente seja tudo o que dele dizem. Mas deixo a prova disso para a nossa justiça, em cuja competência confio piamente. Se for a do “Apito Dourado”, é claro.
E confio ainda mais na incompetência da equipa jurídica do clube em causa. Pragais Colaços, Joães (ou "ões", como queiram) Correias e quejandos deram bastas provas dela em casos como, por exemplo, os do Nuno Assis, do Mateus e da exclusão do nosso clube da Champions. A dada altura, valeu-lhes um tal Ricardo Costa, senão, nem assim…
Contudo, há sempre um contudo ou um mas, há coisas que me fazem espécie.
Vale e Azevedo está em tribunal essencialmente por crimes de natureza privada. Casos como a venda de Ovchinnikov, Euroárea ou Riba Fria, tiveram por base todos eles, situações do foro privado do sujeito.
Faz-me espécie que não hajam notícias de o nosso Ministério Público, as nossas Finanças, ou o Estado português em geral, terem prosseguido acusações contra o individuo, o clube, ou alguém, por abuso de confiança fiscal, uma vez que foram retidos indevidamente dinheiros, que deveriam ter sido entregues às Finanças e à Segurança Social. E quem beneficiou com isso, e com o perdão fiscal subsequente? Nem vale a pena averiguar, pois não?
Custa-me a entender que nunca tenha sido identificado quem emitiu declarações a atestar a inexistência de dívidas fiscais, apesar do inquérito-crime instaurado.
Ou ainda que o responsável pela Comissão de Acompanhamento das dívidas dos clubes não tenha sido minimamente beliscado pelo (in)sucesso flagrante da sua missão.
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