O FC Porto viu-se e desejou-se para empatar no António Coimbra Mota, lembram-se?
Na altura, foi salvo rés-vés Campo d' Ourique, por um golaço do João Moutinho. Recordam-se?
Ora bem, o campo do Estoril vai servir no próximo fim-de-semana, de palco para o desfile, com certeza engalanado, do mais grande do Mundo dos arredores de Carnide.
Gente bem avisada, e arisca q.b., terão ficado de sobressalto com as dificuldades por nós sentidas naquele campo, que, a bem da verdade se diga, e talvez disso estejam conscientes, foram menores que as padecidas em Moreira de Cónegos.
Vai daí, há que nomear alguém devidamente capacitado para dirigir o próximo jogo. Mas quem? Quem, caramba?
Obviamente, o Duarte Gomes. Quem mais poderia ser?
O homem que chocou jovens árbitros, teenagers inconsssientes, num encontro, ao assumir-se adepto benfiquista. Ai, ai, a inconsciência da juventude!
O adepto benfiquista que, por lapso, apontou três grandes penalidades num único jogo a favor do seu clube, e foi penalizado por isso.
É claro que aqui, o surpreendente só poderá ser a penalização, pois noutras ocasiões, e contra outro adversário, os erros que cometeu em barda, nada mais que a bagatela de 14, coisinha de somenos, portanto, até lhe valeram uma menção honrosa e, vai-se a ver, quem sabe se um beijinho na testa.
Ainda recentemente, nem uma nota negativa impediu o Conselho de Arbitragem de abrir um precedente ao nomeá-lo para a visita do SC Braga a Guimarães.
Um caso flagrante de que mais vale cair em graças, do que ser engraçado.
E vem um qualquer tratante querer que se investiguem as declarações do Pedro Proença sobre os observadores dos árbitros. Sim, sim, investiguem se faz favor. Investiguem a quem é que os observadores tanto se esforçam para agradar, e de caminho, enquanto estão com a mão na massa, porque é que o Conselho de Arbitragem, no caso do Duarte Gomes, nem as suas próprias regras cumpre. Sim, investiguem tudo, oh sim, tudinho!
A propósito do Pedro Proença e do Duarte Gomes, vê-los juntinhos a apoiar uma candidatura à APAF, dá-me que fazer ao caco. É aquela velha estória do “diz-me com quem andas”.
Que mais dizer? Que tenham vergonha? Nem vale a pena. Quem as faz assim, às claras, não tem pruridos dessa natureza.
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