Estou a melhorar a minha média. Do último jogo para a Liga, contra o Nacional da Madeira, consegui ver 22 minutos (que foram 25, na realidade!).
Deste, vi toda a segunda parte. Qualquer dia, consigo ver um jogo inteirinho, de cabo a rabo.
Tendo em conta o que acabei de escrever, espero que levem isso em consideração quando lerem o que se segue. São apenas algumas breves notas, sobre alguns dos nossos rapazes.
Ora bem, como o Maicon jogou apenas a primeira metade da partida, perdi a oportunidade de ver como esteve no seu regresso à competição. O Danilo, naquilo que vi, esteve melhor nestes 45 minutos, que nos 25 do encontro anterior.
Aguerrido a defender, mais atento, e sem cometer tantas faltas. É bem certo que o Vitória se revelou ligeiramente mais afoito pelo outro flanco, mas ainda assim, especialmente após a entrada do Cristiano-golo-ao-Sporting-com-a-mão.
Continuo a gostar bastante do Abdoulaye Ba. Mais do que gostei do Mangala, que me pareceu estar a abusar da rispidez, para lhe não chamar outra coisa, com que entra aos lances. Logo ele, que como todos sabemos, até é um rapaz bastante comedido nesse capítulo.
Convirá que não exagere, para evitar dissabores. O Abdoulaye consegue manter uma presença física mais discreta, sem facilitar. Empoleira-se de quando em vez nos adversários, mas ainda não se lhe viram excessos, daqueles que cometia na Académica.
Bom jogo do Castro. Gostei bem mais de o ver a trinco do que ao Defour, quando por lá passa.
Os melhores jogos que vi ao Castro, com a camisola do Olhanense, foram mais ou menos ali. Na altura, partilhava a posição de trinco com o Rui Baião, sendo ele, dos dois, o que gozava de mais liberdade para adiantar-se no terreno.
O João Moutinho desapontou-me, pela positiva. Fez demasiado num jogo daqueles, em véspera de um clássico. Sabendo-se que dificilmente joga mal, não o esperava ver tão activo na derradeira jornada da Taça Lucílio Baptista. Vamos ver no domingo se não terá sido um desperdício.
Não cheguei a ver como esteve o Fernando desta vez, pois cedeu o lugar ao Lucho Gonzalez, na segunda parte. O Lucho, no estádio da carreira futebolística em que se encontra actualmente, é uma contradição permanente em campo, e este jogo não fugiu à regra.
Por um lado, faz jus àquela velha máxima, de que é a bola que deve correr, e não o jogador. Mas, como se viu contra o Nacional da Madeira, é dos jogadores que mais corre.
Ou seja, anda a desgastar-se, na maior parte das vezes, ingloriamente, em tarefas defensivas e/ou na procura de espaços onde receber a bola livre de marcação.
Sim, porque, se repararem, ao longo do jogo raramente enfrenta um adversário. Raramente faz um drible. O que é natural, tendo em conta a sua idade e estrutura morfológica.
O seu estilo de jogo é bola recebida-bola tocada. Neste jogo, acho que o maior número de toques consecutivos na bola que o vi dar, foram, salvo erro, três. No entanto, em compensação, passa a bola ao primeiro toque como ningué, e é capaz de acelerar o jogo, como pouco o fazem.
No entanto, é esse o padrão de jogo usual de um médio organizador de jogo? Quanto a mim, não é. Veja-se um Deco, por exemplo. A bota não bate com a perdigota.
Outro caso de pouca produtividade foi, sem dúvida, o Kelvin. Correu, esforçou-se, para quê? Os resultados práticos foram poucos.
Melhor esteve ainda assim, o Defour. Também correu e esforçou-se, com resultados ligeiramente mais visíveis, e um ombro (quase?) deslocado.
Também gostei do Sebá. Fora do seu habitat natural, não foi por isso que deixou de lutar, e até ensaiou por algumas vezes com a propósito, o remate. Naquela posição de avançado-centro, gostei mais dele do que do Varela no mesmo lugar.
A troca de posições entre ambos, quando este último entrou pareceu-me contraproducente e, no que toca a espírito de luta, com objectividade, ao contrário do Kelvin, o Sebá, que já vira jogar pelos B, surpreendeu-me muito positivamente.
E foi isto que vi. Agora, venha de lá a Cesta do Pão, onde o nosso maior problema será a ausência do James, tornada ainda mais notada pela do Atsu. De resto, estamos como o país, com problemas de sustentabilidade do nosso banco.
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