Ao contrário do que o título possa sugerir, o tema daquilo que vou escrever não tem rigorosamente nada que ver com árbitros. Nada de Lucílios, Elmanos, Joões “pode vir o João” Ferreiras, e afins.
Nem sequer vou debruçar-me, ao de leve que seja, sobre a nomeação do Nuno Almeida, para o nosso próximo jogo contra o Estoril-Praia.
Foi precisamente por irmos defrontar os “canarinhos”, e virmos de levar com um golo do Rio Ave, marcado pelo Braga, que me surgiu a ideia: puxar pela memória, e tentar recordar alguns jogadores adversários, que se constituíram para nós, umas autênticas bestas negras, ou em francês, “bêtes noires”, que sempre fica mais bonito.
O único critério que utilizei foi apenas o da minha memória. Há aqui jogadores que sempre que nos defrontavam, brilhavam, e outros que, uma vez na vida, as coisas lhes correram bem. E logo haveria de ser contra nós.
Há os que nos marcaram golos, e os que nem isso fizeram. Mas já chega, vamos lá começar:
Manuel Abrantes (Estoril-Praia).
Só me recordo dele como guarda-redes, precisamente do Estoril-Praia, onde jogou entre 1978/1979 e 1984/1985.
Fazia tais exibições sempre que nos defrontava, que nunca mais me esqueci dele. O expoente máximo terá sido na temporada de 1982/1983, em que defendeu um penálti do Fernando Gomes, que ao nosso presidente também não esquece.
Figueiredo (Rio Ave)
Jogou apenas uma temporada no Rio Ave, a de 1981/1982, pois e logo nessa malfadada época os vilacondenses derrotaram-nos em plenas Antas, e o Figueiredo, que até nem era defesa que marcasse muitos golos, apontou o golo da vitória.
Ainda recentemente no Porto Canal, o Carlos Brito recordou esse episódio. Diria que foi o ponto alto da carreira do Figueiredo, de quem nem sequer consegui encontrar uma fotografia.
Artur (Boavista)
O sacana do brasileiro dos axadrezados que fazia questão de nos infernizar a vida de cada vez que nos defrontava. Por acaso, até nem nos marcou muitos golos. Para o campeonato, foram apenas dois em oito jogos.
Mas jogava e chateava que se fartava. A solução foi contratá-lo, no entanto, o golo em Milão não apagou as más memórias. É caso para dizer, perdoado, mas não esquecido.
Lima (Belenenses)
A este rapaz fizeram-lhe bem as mudanças de ares. Deu-nos mais trabalho na época em que jogou pelo Belenenses, nomeadamente na Taça de Portugal, do que em Braga, ou até agora, na Cesta do Pão.
Oxalá continue o bom trabalho.
Fábio Coentrão (Nacional da Madeira). Neste vê-se um brilhozinho nos olhos sempre que nos defronta, e pressente-se uma elevada estima, de cada vez que fala de nós.
Nunca percebi porquê. Terá sido recusado nos treinos de captação quando era pequenino? É que nem sequer esteve nos cincazero. Não percebo.
No entanto, o jogo que retenho na memória em que mais nos fez a vida negra, foi ainda com a camisola do Nacional da Madeira.
Na última partida de 2007/2008, quando com o título conquistado, perdemos 0-3 em pleno Dragão, com dois golos deste fulano. Aaargh!
Pizzi (Paços de Ferreira)
Não me recordo de muitos jogadores que tenham conseguido facturar um “hat-trick” contra nós. Muito menos no Dragão.
O imberbe Pizzi, conseguiu-o. Raios o partam!
Hugo Vieira (Gil Vicente).
Um benfiquista ferrenho, como se nota perfeitamente sempre que nos defronta, pela forma como corre e se entrega ao jogo.
Por enquanto, não nos causou grande mossa, apesar de ter estado na nossa derrota por 1-3, na temporada passada. Mas aí, muito mais mossa causou o Bruno Paixão, do que qualquer jogador gilista.
Ainda que sem grandes efeitos práticos, para já, parece dar-se melhor com o Sporting, a quem recentemente marcou dois golos.
Braga (Rio Ave)
Em 2008/2009, com a camisola do Leixões, deu uma amostrazinha da sua graça, e marcou-nos dois golos.
Há duas semanas voltou a molhar a sopa.
Estes são apenas alguns exemplos. Certamente muitos mais poderemos acrescentar, mas como mencionei no título, esta é apenas a “minha pequena lista".
Nomes como o Erwin Sanchez, o João Vieira Pinto ou o Beto Acosta, que partiu a cara ao Paulinho Santos, podiam perfeitamente ser incluídos.
No entanto, aqueles que indiquei são os que mais me marcaram, e ainda marcam.
Se porventura se lembrarem de outros, estejam à vontade para acrescentar.
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