Futebol todo-o-terreno, no rescaldo do SC Braga x Benfica
Na bancada:
"Tantos milhões e o Lucílio [Baptista] continua a ser o vosso melhor jogador"
(faixa colocada pelos adeptos do SC Braga numa bancada do Estádio AXA)
No campo:
2-0, para o SC Braga.
No túnel:
1-1.
Na sala de imprensa:
Pelo menos uns 3-0, para o Domingos Paciência.
Conclusão do Jorge Jesus:
"O Benfica não é invencível. Não há equipas invencíveles" (ou será: "invencívels"?)
Parabéns SC Braga e Parabéns Domingos!
Nota: Nem Todos-os-Santos conseguiram ajudar o Sporting a levar de vencido o Marítimo, vamos lá ver o que é que o Dia de Finados nos traz.
Quem ainda estrebucha, após o desaire de Braga, é o Glorioso. Agora é uma queixa, no Ministério Público, por causa das cenas edificantes, passadas no túnel no intervalo do jogo com o SC Braga.
Ou seja, apesar da ajuda que alguns adeptos do Sporting vieram dar, para que fosse rapidamente varrida das páginas dos jornais, a derrota haloweenesca do Benfica, o Pablo Aimar ainda é capaz de ver satisfeito o seu desejo de que "falem tanto do golo anulado, como do pénalti" da jornada anterior.
Por aqui se vê o calibre do artista. Fá-las, e ainda tem a lata de vir com recriminações. E, ainda por cima é reincidente (convém não esquecer Leiria!).
Parecem despontar alguns sintomas de nervosismo lá para os lados da 2.ª Circular. No Benfica, é uma estranha fixação por túneis, e no Sporting, até tiros foram necessários para afastar os adeptos mais indefectíveis.
No meio disto tudo, é de louvar a mensagem transmitida aos senhores das claques de futebol, sejam elas de que clube forem, pelo Conselho de Disciplina da Liga de Clubes, ao arquivar o processo contra o presidente do SLB, por apoio dado a uma das claques do seu clube.
São exemplos destes de que o futebol precisa. E isto, apesar de o processo ter tido origem numa participação do Ministério Público, com suporte, entre outros, no depoimento de um comandante da PSP.
Noutras situações, e estou a lembrar-me, sei lá, por exemplo, do "Apito Final", as teses do Ministério Público fizeram fé, e serviram para punir dois clubes.
Mas isso foram outros tempos e outros clubes. O Presidente do Conselho de Justiça, que até propôs penas mais duras, para os casos de corrupção desportiva (a destempo - helas!), agora está numa mais soft, ou então os clubes, que são quem realmente tem o poder, deram-lhe a volta.
Vejam lá que o Aimar, pela brilhante performance contra o Nacional, é capaz de se safar com uma multazita, quando o Lisandro, na época passada, foi realmente castigado.
Enfim, é o que temos. Ao contrário do que o homem dos "invencívels" nos quer fazer crer, o futebol não se joga só no rectângulo de jogo, e a sua entidade patronal, possui um lastro invejável de experiências nessa matéria.
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