Há que dar um desconto a esta afirmação, tendo em conta a sua proveniência. E tendo em conta o que está por detrás desta brilhante conclusão do Sr. Platini, ainda maior o desconto a dar.
Portanto, para o Sr. Platini, o FC Porto não é batoteiro porque, com as novas regras da UEFA, para o combate à corrupção, o que está para lá de 2007, está encerrado.
Ó “Monsieur” Platini, se o FC Porto foi batoteiro até 2007, não é por virem novas regras que fica com o cadastro limpo. Quando transitarem em julgado as decisões da Justiça, que não a desportiva, aí ficamos a saber se é, ou não batoteiro.
Da mesma maneira que o “Monsieur” não passa a ser suíço, só porque é Presidente da UEFA, e se perdeu e ganhou jogos, com erros dos árbitros – e de certeza que ganhou mais do que perdeu, que mais não seja porque, ao longo da carreira também terá ganho mais jogos do que perdido - azar nítido. Naqueles tempos não havia a cobertura mediática e os recursos que hoje estão disponíveis.
Ponha lá mais árbitros em campo, e vamos ver se isso resulta. No basquetebol, para um campo com dimensões bem mais reduzidas que o de futebol, são três árbitros, todos com poder decisório, e não como os “árbitros auxiliares” do futebol. E no futebol americano, são seis.
Agora o problema será se, a manter-se um árbitro principal, este interpreta o silêncio do auxiliar como o Lucílio Baptista. Lembram-se: “o auxiliar não disse que não era penálti”, e Taça da Liga para o Benfica!