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Azul ao Sul

Algarvio e portista E depois? O mar também é azul...

Azul ao Sul

Algarvio e portista E depois? O mar também é azul...

On fire! (alterado em 30.04.2010)

30
Abr10

Para a NASA (e não só), é bastante viável a teoria que sustenta a hipótese de que as alterações climáticas contribuem para o aumento da actividade sísmica, uma vez que o degelo das calotes polares alivia o peso que estas exercem sobre as placas tectónicas.

 

Além disso, também contribuirão para o aumento da actividade vulcânica, por via da diminuição do peso que exercem sobre o magma (a ver aqui, aqui, aqui, aqui ou aqui).

   

Entre nós, o Dr. Mário Soares, que [n]ão [é] cientista nem [tem] conhecimentos bastantes para poder ser ouvido e responder. [Limita-se] a pôr a questão”:

 

“Será que a mão inconsciente e desastrada do homem, que agride e maltrata o planeta e compromete os seus equilíbrios naturais, não terá nestes factos a sua dose de responsabilidade?”

 

O capitão do Sporting, João Moutinho, após a derrota do seu clube no último jogo dos de Alvalade contra o Benfica, na Cesta do Pão, disse, para quem o quis ouvir, que "[o] Benfica venceu num campo inclinado". 

  

Esta época, há de facto por aí uns senhores que parece que exercem uma influência maior sobre a inclinação de certos campos de futebol, do que o aquecimento global e o degelo das calotes polares sobre as actividades sísmica e vulcânica: 

 

 

 

E aqui, não há a menor dúvida de que é “a mão (…) do homem, que agride e maltrata (…) e compromete os seus equilíbrios naturais”. Resta saber é se essa mão será mesmo “inconsciente”, ou somente “desastrada”…

 


Nota: foi lançada, no último “Trio d’Ataque”, uma votação para saber quem seria o melhor árbitro para o FC Porto x Benfica, do próximo fim-de-semana.

 

Os árbitros de entre os quais o escolhido sairia, foram: Bruno Paixão, Pedro Proença, Olegário Benquerença, Jorge Sousa e Artur Soares Dias. E, se bem me lembro, a ordem dos eleitos foi precisamente aquela pela qual acima são mencionados. 

 

A votação deve ter sido feita, maioritariamente, por benfiquistas, porque o Bruno Paixão, foi o mais votado. Pudera! Um anti-portista declarado… Dava sempre jeito. 

 

O Pedro Proença tem dias. Tanto erra para um lado, como para o outro, ainda que, ao que consta, seja benfiquista. É demasiado auto-convencido para se deixar influenciar por isso, e quando erra, é mesmo porque é o maior…

 

Já lá vão os tempos em que o Olegário dava o benefício da dúvida ao FC Porto. Esta época fica assinalada pelo golo limpo anulado ao FC Porto, no jogo com o Belenenses, e pelo cartão amarelo ao Luisão, no lance da(s) agressão(ões) ao Salino, no jogo com o Nacional da Madeira para a Taça da Liga. Talvez também fosse uma boa escolha para o lado vermelho. 

 

O Jorge Sousa, apesar de ter dado a vitória ao Benfica, em Leiria, continua a ser tido como francamente portista, e tem sobre o peso as costas dos jogos dos encarnados em Braga e a final da Taça da Liga. De certeza que não vai ser o escolhido.

  

O Artur Soares Dias, também ele benfiquista, não foi sequer votado. Ainda está fresco na memória a sua memorável exibição no jogo entre o SC Braga e o Vitória minhoto… 

 

Venha o diabo (mas não o vermelho, nem o do “calduço”!) e escolha!

 

Como alguém disse um dia: “Isto está tudo para nos f…!”. 

 

Estranhamente, o João Ferreira não entrou nos Cinco Notáveis, propostos para o jogo do Dragão.

 

Aliás, depois do Lucílio Baptista contra o Olhanense, acho que para completar a trilogia de jogos benfiquistas, no encerramento desta Liga Pescada, só faltam mesmo o Olegário e o João Ferreira. 

 

Como o Olegário vem motivado por uma boa exibição, em que teve a coragem suficiente para eliminar o Barcelona, aposto nele para o Dragão, e “pode vir o João” Ferreira, para fecho de conversa com o Rio Ave.

 

Daqui a pouco saberemos… 

 

Nota2 (em 30.04.3010): Bingo! Temos o Olegário no Dragão

 

E, lá está, como é que me fui esquecer do jogo do Braga? Obviamente que lá vai o João Ferreira. Sempre faz o aquecimento para o Rio Ave, não se vá dar o caso de fazer falta...

 

  

 

  

 

Nota3 (em 30.04.2010): Apesar de o texto inicial ter sido publicado às 12.45, de ontem, ou seja, poucos minutos após a notícia da nomeação do Olegário Benquerença ter aparecido so SAPO, garanto que não fiz batota!

 

O texto já estava mesmo escrito antes disso, só que, por uma questão logística, optei por programar a sua publicação para aquela hora.

 

Até porque, normalmente, os comunicados da Liga sobre as nomeações, só saem na parte da tarde de quinta-feira. Desta vez fintaram-me...

PQP

26
Abr10

Pêquêpê era o nome-de-guerra utilizado por Pedro Queirós Pereira, nas suas andanças de piloto de ralis. Segundo consta, o actual Presidente do Conselho de Administração da Semapa foi um dos bons pilotos que existiram (e existem no nosso País).

 

A mim, dizia-me alguma coisa porque, na ânsia de pôr nomes de pilotos nas caricas que participavam nas sempre empolgantes corridas de caricas, que se faziam em ciricuitos sempre novos, traçados nas areias da Praia de Faro, recorri aos serviços de consultoria do meu Pai, que, na sua ignorância do que era a F1, me indicou os nomes que lhe eram familiares, e que eram pilotos de rali.

 

Entre outros, o Pêquêpê, o irmão (penso eu de que...!) Mêquêpê, o Santinho Mendes, os algarvios Carlos Fontaínhas e o Rogério Seromenho. Estes, concorriam nas areias, sem grandes espinhas, com o Jody Scheckter, com o Gilles Villeneuve, o Bruno Giacomelli, o James Hunt, o Clay Ragazzoni, e claro, o Alan Jones e o Carlos Reutmann, por vezes até os nós dos dedos sangrarem. E até ganhavam, dependendo do bom estado da carica...

 

Mas, o PQP a que me refiro não é este. Esta introdução é só para desanuviar um bocadinho, e porque não tive a coragem necessária para escarrapachar no título, de caras, "Puta que pariu".

 

O que até é pena, porque, de certeza que aumentava exponencialmente o número de visitantes do blog! A desilusão depois é que seria pior...

 

O PQP a que me refiro, não é outro senão o acrónimo de "Puta Que Pariu".

 

Convirá esclarecer de que, apesar de tudo, não se trata de um "puta que pariu" destinado a alguém em especial, senão seria o portuguesinho "vai para a puta que te pariu".

 

Não, este "puta que pariu" é de origem brasileira, e de acordo com o wikcionário, expressa susto, apreensão ou aflição.

 

E isto vem a propósito de quê? Vem porque "puta que pariu", foi o que me veio à cabeça quando soube que o Falcão não ia jogar contra o Benfica, por ter visto o quinto amarelo em Setúbal.

 

Puta que pariu, foi o que me ocorreu quando vi a jogada inacreditável que ditou a amostragem do quinto amarelo.

 

Puta que pariu, se o concorrente directo do Falcão pela bola de prata não podia ter sido expulso por jogadas piores, nas duas primeiras jornadas da Liga Pescada, e levado mais uns quantos amarelos, por jogar "pelos cotovelos".

 

Puta que pariu, como é que estará o Lionn, depois da entrada do Máxi Pereira, e quanto jogos ficará de fora o tipo a que o Carlos Martins partiu a perna?  

 

Puta que pariu, pelo azar que o FC Porto teve por o Djikinné não jogar. É que se jogasse, o árbitro podia, simplesmente não o expulsar, como no jogo da primeira volta, e escusava de prejudicar o FC Porto também no jogo com o Benfica.

 

Puta que pariu, que este árbitro continua a fazer de conta que arbitra à inglesa, e a deixar jogar, mas cada vez mais me convenço que, afinal de contas, ele não sabe mesmo é o que anda a fazer. A continuar assim, mais tarde ou mais cedo, ainda o voltam a deixar arbitrar jogos do Glorioso...

 

Puta que pariu, quando vi que o Benfica, com quinze minutos de jogo, ganhava já por um a zero.

 

Puta que pariu, quando percebi que o Cardozo é que tinha marcado o golo.

 

Puta que pariu, quando soube que o golo tinha sido de penálti.

 

Puta que pariu, quando me apercebi que o Olhanense estava a jogar, desde os dez minutos, com dez jogadores.

 

Puta que pariu, quando vi a jogada do penálti.

 

Puta que pariu, que não percebo nada disto. Então não era opinião generalizada entre os benfiquistas que o golo que lhes foi anulado no jogo contra o Nacional da Madeira, por este mesmo árbitro do jogo do FC Porto, por mão do Miguel Vítor, esparramado no chão, e que lhe valeu a erradicação dos jogos do Benfica, tinha sido uma vergonha?

 

Puta que pariu, se não há pelo menos um benfiquista, que ainda não se conseguiu esquecer da expulsão injusta (para ele!) do Djalma, num Marítimo x FC Porto, há quase dois anos, numa jogada deste género?

 

Puta que pariu, se na jogada em que o Castro pontapeia a bola contra o Aimar, a bola não lhe vai ao braço, como na jogada do Delson.

 

Puta que pariu, como é que o árbitro nem sequer tem dúvidas, em qualquer uma daquelas jogadas?

 

Puta que pariu, se o Cardozo não simulou atabalhoadamente um penálti no final do jogo (com direito a reclamação e tudo, mas muito comedida. Deve estar consciente de que não é grande actor!)? Não podia ter levado o segundo amarelo?

 

Puta que pariu, isto vai ser assim até ao fim, não vai?

 

Agora sim, apetece-me mandá-los, à portuguesa, para as putas que, desafortunadamente, os pariram...

 


Nota: Como diria o Octávio, "vocês sabem de quem é que eu estou a falar..."     

 

 

 

Adivinhem quem veio para a festa

23
Abr10

O Benfica pode, finalmente, sagrar-se oficialmente este Sábado, campeão da Liga Pescada.

 

Basta para isso que leve de vencido o Olhanense (Força Bicho! Estamos contigo!), e que o SC Braga, não vença no desafio com a Naval 1.º de Maio.

 

Ou seja, caso estes dois pressupostos se conjuguem, há festa na Cesta do Pão.

 

Então, havendo festa, e com o Luisão, o Saviola e o Cardozo recuperados, os encarnados na sua máxima força, fazia lá algum sentido ficar de fora o seu melhor jogador?

 

É claro que não!

 

Quem é que lá vai estar também? O amigo Lucílio, está visto!

 

 

É assim. O Benfica podia ser campeão sem necessidade destas parvoíces. É mais do que provável que sim, mas...não era a mesma coisa!


Nota: Vou abster-me de colocar aqui outra vez (já era a quarta vez, caramba!) a fotografia da faixa que os adeptos do SC Braga, puseram no Estádio Axa, quando o Benfica lá se deslocou, a dizer que, apesar dos milhões, o Lucílio ainda era (é) o melhor jogador do Benfica.

 

 

Trompe l'oeil

23
Abr10

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Quantos tipos vêem a posar na foto? Dou uma ajudinha... não são três!

 

É verdade. No post anterior deixei-me levar pela magnificência da retórica contorcionista de que a comunicação benfiquista e pró-benfiquista tem feito apanágio esta época, e manifestei a minha estranheza pela prioridade dada ao FC Porto, após o jogo com o Vitória de Guimarães, nos noticiários matinais, pelo menos.

 

Afinal de contas, no pasa nada. Num inverosímil acontecimento da genética “a “montanha pariu um rato”, e não aconteceu nada de mais no Académica x Benfica. Ainda que haja quem diga o contrário, o Xistra está-me a falhar!

 

De jogadas polémicas, quanto a mim, ficam duas para cada lado. Do lado dos estudantes um penálti por assinalar, por falta do Sidnei sobre o Éder, e uma expulsão (mais uma!) do Máxi, que ficou no tinteiro, por pontapear o João Ribeiro.

 

Os benfiquistas reclamam de uma mão a ajeitar a bola, antecedendo o primeiro golo dos de Coimbra, obtido pelo Diogo, e também um cartão vermelho por mostrar ao Luiz Nunes, por uma entrada mais ríspida sobre um benfiquista na cabeça da área estudantil.

 

Digamos que aquela rábula, protagonizada já depois da partida terminada, pelo treinador e o Director de Comunicação do Benfica, e o Presidente da Académica, sobre o preço dos bilhetes para o jogo, teve mais sumo que o encontro propriamente dito.

 

Acho que não há muito a dizer. Quanto às reclamações benfiquistas, houve mão no golo academista? De certeza?

 

No jogo da primeira volta entre FC Porto e Académica, os dois golos dos estudantes também pareceram ser antecedidos de mão na bola. No entanto, isso não impediu que o golo do Miguel Pedro até fosse considerado o melhor da jornada, e que o “trabalhinho” do árbitro, merecesse reparo de alguns benfiquistas por deixar passar um golo do Farías, em jogada iniciada em fora-de-jogo.     

 

(Na altura, fiquei quase com a certeza de o lance teria sido irregular. Pareceu-me ver alguém a por em jogo o Farías. Agora, depois de ver algumas repetições do lance, não me resta a menor dúvida de que estava mesmo off-side.

 

Quanto às mãos na bola, fiquei e continuo na dúvida. Tal como, se quiserem ser sérios, terão ficado os benfiquistas… e hão de continuar!)  

 

Sobre o cartão vermelho por mostrar ao Luiz Nunes, acho que a dúvida também não é fácil de esclarecer. Mas chegamos lá por comparação. Querem ver?

 

A jogada do Luisão sobre o Liedson era para cartão vermelho?

 

Se sim, então ainda vale a pena discutir esta. Se não, vou ali e já venho…

 

Do lado dos estudantes, o lance da pretensa falta sobre o Éder é bem menos espaventoso do que o “chega p’ra lá” do David Luiz com o João Moutinho, no jogo com o Sporting ou do que a falta do Daniel Carriço sobre o Rui Fonte, no último jogo do Sporting contra o Setúbal. Logo, não admira que não tenha sido assinalada falta. Se naqueles dois lances não foi…

 

O pontapé do Máxi (o homem das faltas cirúrgicas ou siderúrgicas, ainda não percebi bem!) no João Ribeiro, fez lembrar, com as devidas distâncias, o pontapé do Raúl Meireles no Kardec, na final da Taça Carlsberg.

 

Registo um pormenor interessante. Um mês após o primeiro lance, os comentadores desportivos e os benfiquistas, em geral (peço desculpa pelo pleonasmo!), aprenderam que prender a bola corresponde a fazer jogo perigoso passivo.

 

É de louvar. E só demoraram um mês!

 

Agora as diferenças. No caso do portista, em que o Kardec, de caras, prende propositadamente a bola, o Raúl Meireles, de frente para o benfiquista, pontapeia-o, na tentativa de jogar a bola (espero eu!).

 

O Máxi pontapeia o João Ribeiro, que está deitado no chão, de barriga para baixo, com a bola presa entre as pernas (até parece que a redonda vai lá parar por acaso, e ele, sentindo-a, prende-a), e pontapeia-o na barriga da perna, no lado que lhe está mais ao alcance, mas que, por acaso, até não está assim tão próximo da bola. Será uma questão de perspectiva…

 

Conclusão: o Raúl Meireles é um energúmeno, perpetrador de uma agressão infame, e o Máxi… foi falta do jogador da Briosa!

 

Já agora, para acabar, a questão dos preços dos bilhetes. Grande resposta do Presidente da Académica. Em Coimbra, mandam os que lá estão, e não o Glorioso Benfica.

 

Relembrei, a propósito das queixas benfiquistas sobre o preço dos bilhetes, de uma peça que saiu em tempos (14.01.2010) na revista Notícias Sábado do DN, intitulada “As vitórias é que alimentam a mística”, onde o Director de Marketing encarnado dizia qualquer coisa como isto:

     

“Quando o Benfica começa a ganhar, os clubes pequenos com os quais joga realizam cinquenta por cento das sua receitas de bilheteira do ano todo nos jogos com o Benfica. (…) é o Benfica que está sempre em primeiro lugar quando toca a levar pessoas aos estádios, próprios ou alheios”

 

 

Então se já sabiam que era assim, de que é que se queixam? Os adeptos do Benfica não podiam pagar os 60 € do bilhete? E podem bancar empréstimos obrigacionistas de 40 milhões de euros?

 

Que tal porem em acção a veia filantrópica benfiquista, e financiar a aquisição dos bilhetes através da Fundação Benfica?

 

Ah, é verdade. Já me esquecia: o Benfica não apoia claques organizadas.

 

…a não ser que o Tribunal, no final próximo mês decida o contrário!

 


Nota: Obrigado S. por me teres enviado a imagem. Aposto que nunca imaginas-te que aqui viria parar... e não foi por estar a falar da Académica!

 

Nota2: "Trompe-l'oeil" na Wikipedia.

Things that make you go hmmmm

19
Abr10

Que estranho!

 

Os noticiários da manhã deram mais destaque à vitória do FC Porto sobre o Vitória de Guimarães, e a que, apesar disso, ficámos matematicamente arredados do penta, do que à vitória do Benfica contra a Académica.

 

O que é que terá acontecido lá pelas bandas de Coimbra, que não é do nosso interesse saber? Será que foi alguma "xistrada"? Tenho que ver os programas desportivos de hoje à noite, e amanhã!! Não percam as cenas dos próximos capítulos...

Tijolo após tijolo...

12
Abr10

O FC Porto lá conseguiu levar de vencido o Rio Ave. Nada de muito extraordinário, se levarmos em linha de conta que nos últimos três jogos disputados na Liga Pescada, os vilacondenses apresentavam o impressionante score de um golo marcado onze sofridos, contando por derrotas todos esses jogos.

 

A atitude do Rio Ave neste jogo, não teve nada a ver, por exemplo, com a atitude demonstrada no jogo com o mesmo adversário, para a primeira mão da meia-final da Taça de Portugal, competição onde a equipa de Vila do Conde até poderia aspirar a fazer um “bonito”, mas que acabou por perder em casa, por 1-3.

 

É assim. Quando se perdem quatro jogos de enfiada, o pessoal tende a chatear-se, e a fazer das tripas coração no jogo seguinte.

 

Bem, mas o que interessa é que o FC Porto mereceu ganhar. E ganhou. Por um a zero, com um golo do, em boa hora, ressuscitado Farías, que deve ser o jogador com mais baixo índice “toque-na-bola/golo” da Liga. Ou seja, temos o jogador que perde mais bolas (Hulk), e o jogador que marca mais golos, com menos toques!

 

Ainda que alguns, como o João Vieira Pinto e o Carlos Brito, pelo menos, digam o resultado mais justo seria o empate, tendo em conta as oportunidades perdidas pelo Rio Ave, e mais as negadas (finalmente!) pelo Helton.

 

Se o resultado foi justo ou não, acho que não vale a pena ir por aí. Em futebol, como dizia o meu amigo Uva, “só contam as que entram”.

 

Agora, uma coisa é certa: assistimos a mais uma daquelas arbitragens com que o FC Porto tem vindo a ser frequentemente brindado, desta vez, por intermédio do sr. da foto, o estudante de trinta e três anos, Vasco Santos.

 

Só jogadas duvidosas de possíveis penáltis a favor do FC Porto, foram, a meu ver, três (há quem diga que foram cinco, mas já dou duas de borla!). Então, a jogada da falta do Jefferson sobre o Farías, é mais que evidente.

 

A mão do José Gomes e a falta do André Vilas-Boas sobre o Falcão, enfim…

 

Mas se fosse só isso, muito bem andariam as coisas. O que me chocou, mais ainda do que isto, porque demonstra uma total ausência de critério (ou o contrário!), foram as sucessivas infracções cometidas sobre jogadores portistas, ou não assinaladas, ou brindadas, suavemente, com cartões amarelos.

 

Por volta dos 40 minutos, o André Vilas-Boas faz, de seguida, falta para amarelo sobre o Hulk (que ficou inferiorizado para o resto do jogo), o árbitro dá a lei da vantagem, e o mesmo Vilas-Boas vai fazer nova falta sobre um jogador do FC Porto. E o árbitro torna a dar a lei da vantagem, o FC Porto perde a bola, tal a vantagem de que usufruía, e o Rio Ave enceta um contra-ataque perigoso.

 

Uma jogada “dois-em-um”, assim a modos que como aquela do Moisés, no Belenenses x SC Braga. Com uma pequena diferença: o Moisés foi expulso. O André Vilas-Boas levou o décimo segundo (!!!) cartão amarelo da época, e vai ficar de fora no próximo jogo.

 

Mais tarde, o lateral-esquerdo do Rio Ave, Sílvio, de seu nome, que já no jogo da primeira volta deveria ter sido expulso, tem uma entrada em “tesoura”, sobre o Hulk, e viu também o cartão amarelo. O décimo, neste caso.

 

E é isto. Faltas, faltas e mais faltas, graves e menos graves, que são cometidas, e que os árbitros preferem ignorar. Se for sobre o Hulk então…nem vale a pena pensar nisso.

 

Tá visto que um gajo com caparro, não pode jogar à bola!

 

E deste senhor árbitro, que também esteve no famoso Benfica x Nacional da Madeira, dizem que é uma das promessas da arbitragem portuguesa. As outras devem ser o Artur Soares Dias (não, espera, este já está confirmado, e é internacional e tudo!), e o João Capela.

 

Está encontrado o trio de jarras que vêm substituir os jarrões chineses Lucílio Baptista – Olegário Benquerença – João Ferreira.

 

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