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Azul ao Sul

Algarvio e portista E depois? O mar também é azul...

Azul ao Sul

Algarvio e portista E depois? O mar também é azul...

Boas Festas e um Feliz Natal!

24
Dez10

São os votos do "Azul ao Sul" para todos os que passam por aqui.

 

Parece que o Menino Jesus (o da Quinta da Merdaleja, e não o de Belém!) se tem andado a portar mal, ou seja, abriu a boca. Queixa-se de falta de "presentinhos". Infelizmente, quando formos à Cesta do Pão o Natal já irá longe...

 

Por isso, imbuído no espiríto de Paz e Harmonia da época, por aqui me fico, a recordar esta malta...

 

Partiu um Dragão

22
Dez10

 

 

Faleceu Pôncio Monteiro. A fragilidade da condição humana tem destas ironias. O coração que aguentou semanas a fio, programa após programa, a estupidez, a má fé, a maledicência, a perfídia, quando não a mais básica, reles e soez calúnia, soçobrou à doença.

 

 

Assim são os humanos, assim são os Dragões.

 

 

Que descanse em Paz Dr. Pôncio Monteiro.

"Real Madrid 1 - Sevilha e árbitro 0"

21
Dez10

Foi assim que Özil, jogador do Real Madrid, comentou no Twitter a recente vitória do Real “Moudrid”, sobre o próximo adversário do FC Porto.

 

Como se depreende, aquele resultado aconteceu muito por força do trabalho do árbitro do encontro, que fez saltar a tampa ao Special One. Como se fosse preciso muito para isso…

 

Bem, mas o que nos interessa é o Sevilha, que muito sinceramente, com todo este folclore à volta do árbitro e do Mourinho, não sei se terá feito uma grande exibição.

 

O que mais me preocupa nesta equipa, sem sombra de dúvida, é o facto de alinhar preferencialmente com uma disposição táctica muito britânica, embora praticando um futebol claramente dentro dos cânones latinos.

 

Os defesas-laterais pouco ou nada sobem, os médios centro, um mais defensivo, também pouco se adianta, cabendo ao outro subir, mas sem grandes expectativas de construção de jogo, o qual é carrilado fundamentalmente pelos médios-ala. Na frente, em permanência dois avançados, mais ou menos fixos (descem à vez, para receber a bola e/ou tabelar com os médios vindos de trás).

 

Este último ponto chateia-me de sobremaneira, porque a nossa postura defensiva parece estar mais talhada para defender um 4-3-3, do que um 4-4-2. Até contra o Genk, uma das equipas mais fraquitas que já defrontámos, se viu isso. 

 

Só para terem uma ideia, aqui fica a representação gráfica das equipas iniciais e finais do Sevilha e do Real Madrid, tirada da Marca, onde podem encontrar mais pormenores:

 

 

  

 

 

A grande jogada do CR7

18
Dez10

Porque este blog está imbuído de um forte espírito de serviço público, aqui fica o singelo contributo do "Azul ao Sul" para dar algum calor ao fim-de-semana, e ajudar a esquecer esta vaga de frio que se abateu sobre nós...

  

 


Nota1: Para que conste, não recebi um tusto da marca em causa!

 

Nota2: É uma pena o vermelho e o branco serem as cores do Natal...

 

Depois de Viena, Sevilha. Olé!

17
Dez10

Ora cá está o nosso próximo compromisso para a Liga Europa: o Sevilha F.C. é o senhor que se segue.

 

O nome impressiona, mas este Sevilha tem pouco que ver com aquele que conquistou duas Taças UEFA (2005-2006 e 2006-2007) e uma Superliga Europeia. O jogo louco contra o SC Braga (3-4, em Sevilha, depois de perder 0-1, em Braga) foi a prova disso mesmo.

 

Os jogadores com classe na equipa não são muitos, e o melhor deles todos, quanto a mim, tem estado lesionado grande parte da temporada, Jesus Navas. De resto, com classe, sobram o nosso conhecido Luis Fabiano e o Kanouté.

 

Ligeiramente acima da média, teremos talvez, o Romaric e o Zokora. Para além destes, o resto é de mediano, e daí para baixo. No lote dos medianos incluo nomes mais ou menos conhecidos como: o guarda-redes Palop, ex-Barcelona, o brasileiro Renato, o Negredo, o Escudé e o Perotti.

 

Mas atenção, os nomes não jogam, e há alguns tipos (uma grande parte!) cujo potencial não conheço.

 

O Sevilha está em 11.º classificado na Liga espanhola (20 clubes), com 20 pontos em 15 jogos.

 

No último jogo perdeu em casa contra o Almeria, e a ficha do jogo foi a seguinte:

  

 

Jogadores mais utilizados (na Liga espanhola):

 

1 – Palop (GR) – 12 jogos – 1.080 minutos;

23 – Alexis (D) – 12 jogos – 1.079 minutos;

9 – Perotti (M) – 14 jogos – 1.066 minutos – 1 golo;

5 – Navarro (D) – 12 jogos – 1.031 minutos;

12 – Kanouté (A) – 13 jogos – 910 minutos – 5 golos;

4 – Cáceres (D) – 10 jogos – 900 minutos – 1 golo;

18 – Negredo (A) – 15 jogos – 866 minutos – 5 golos;

20 – Dabo (D) – 10 jogos – 855 minutos;

8 – Zokora (M) – 10 jogos – 824 minutos;

11- Renato (M) – 11 jogos – 808 minutos – 1 golo;

16 – Capel (M) – 10 jogos – 692 minutos;

14 – Escudé (M) – 8 jogos – 634 minutos;

6 - Romaric (M) – 11 jogos – 619 minutos;

10 – Luis Fabiano (A) – 10 jogos – 557 minutos – 4 golos;

15 – Alfaro (M) – 10 jogos – 415 minutos – 2 golos;

30 – José Carlos (M) – 5 jogos – 164 minutos;

21 – Acosta (M) – 5 jogos – 119 minutos. 

 

 

35

16
Dez10

Trigésimo quinto jogo consecutivo sem saber o que é a derrota. Oitavo na Liga Europa, com sete vitórias e um empate. É obra. 

 

 

Desta vez contra o CSKA de Sófia, de que me recordo a dar luta ao Farense, em jogos particulares, nos tempos do “sinhor” Hristo Mladenov, e, salvo erro, ao Belenenses, já em jogos para as competições europeias.

 

Foi uma equipa simpática este CSKA, mas nada de especial. Um guarda-redes, M’Bolhi, com pinta e que gostava de rever, e dois defesas, o lateral-direito, Stoyanov, enquanto durou, e apesar de ter tido que se haver com o melhor Walter, até à data, e o central Vidanov, apesar do penálti, e mais uma ou outra falta em zonas de perigo iminente. 

 

Ficou provado que Michel Platini, ainda se escreve só com um “n”, em Platini, porque aquele que lá andou, com dois, não era nada de especial. O outro brasileiro, Marquinhos, resmunguice e pouco mais. A dar a ideia de querer ser o herói da companhia, porém, claramente fora do seu elemento.

 

 

     

Do FC Porto, e por ordem decrescente das minhas preferências, uns breves apontamentos sobre alguns dos artistas de ontem:  

 

Falcao. Até pode ter falhado mais um penálti, até pode não ter conseguido aquele pontapé de bicicleta, mas cada vez que toca na bola, nota-se a diferença. É jogador e avançado até mais não. Excelente. 

 

Fucile e Álvaro Pereira. Em dia sim, sim, vale a pena ter lá este Fucile. Correu, jogou, e até foi ao meio dobrar os centrais (ou, pelo menos, tentou, como no golo búlgaro). 

 

Do Álvaro, bem-vindo. 

 

Walter. Afinal parece que é jogador. Mesmo descaído para a esquerda, fez do melhor que lhe vi até agora. Para quem não se mete em grandes correrias, aquele apontamento final foi uma maldade para os coitados dos búlgaros.

  

Otamendi e James. Mais um golo do argentino. A estatura e a postura em campo fazem-me lembrar os italianos Ferri e Cannavarro, e o Córdoba. Bom sinal. 

 

O puto tem pinta e não se fica. É intermitente, mas quando pega na bola, vê-se que fá-lo com a propósito.  

 

Helton e Belluschi. Cumpriram. O Helton jogou duas ou três vezes a líbero, e escusava era de ter largado aquela bola aos pés do avançado contrário. 

 

Ruben Micael. Que sabe jogar à bola, já nós sabemos. Agora, falta-lhe ritmo. Se não tivesse na equipa um João Moutinho, talvez não se notasse, mas assim… O seu habitat natural é nas proximidades da área. Mais para trás e principalmente, a fazer o vaivém, é que a porca torce o rabo. 

 

Maicon e Souza. Os piores. Do Maicon, que dizer? Estimo as melhoras. 

 

O Souza mostrou claramente, mais uma vez, que não é trinco. Mas também não é um “box-to-box”. O que é que raio é que este gajo é? Em que posição é que jogava no Brasil? Será que o Vascão jogava com aquela táctica do Parreira, dos dois volantes, em que um fica e o outro sobe, mas pouco? Não se percebe. 

 

João Moutinho. No pouco tempo que jogou, demonstrou qual é a diferença entre um bom jogador, o Ruben Micael, e um grande jogador, o próprio. 

 

Hulk. Venham lá os jogos a sério, que assim até chateia. 

 

Resumindo, uma boa primeira parte, e uma segunda que fez por não desmerecer da primeira. 

 

Com o James, que tanto joga à linha (lateral), como entra pelo meio, e o Walter, ensaiou-se um sistema alternativo aos extremos abertos nas alas, que pode dar jeito para quando a inspiração faltar ou quando nos conseguirem manietar (podem sempre tentar, não é?!) os flancos. 

 

Implica é, para aprofundar o jogo até à linha final (se for necessário…), um maior recurso aos defesas-laterais, e consequentemente, mais compensações defensivas dos médios, se as equipas forem um bocadinho melhores que este CSKA. A rever. 

 

Uma preocupação. Para mim, a dupla de centrais de ontem seria a ideal, o que me deixou preocupado. O Otamendi, talvez por força da posição em que joga na selecção Argentina, tem tendência para abrir na direita. 

 

O Maicon, para compensar as subidas do Palito, descai com frequência para a esquerda. Com um trinco menos posicional, menos pivot defensivo, abre-se uma clareira ao meio, como se viu no lance do golo búlgaro. 

 

Falhada a intercepção pelo Maicon (o que é que ele não falhou ontem?), o Otamendi não estava lá, e foi o Fucile, quem tentou, infelizmente, sem êxito dessa vez, dobrá-los. O próprio Helton, também fez de líbero umas quantas vezes. 

 

Contra o CSKA, deu no que deu, e foi numa reposição de bola do guarda-redes. Com equipas rápidas na transição defesa-ataque, após nossa perda da posse da bola, pode ser problemático. 

 

Enfim, a fase de aquecimento da Liga Europa acabou. Estamos bem, e recomendamo-nos, venham de lá os segundos classificados, para passarmos de seguida aos frustrados.

 

 

Capela, Dias & Cia., Lda.

15
Dez10

Decididamente Artur Soares Dias e João Capela estão nas boas graças de Vítor Pereira. Com as suas nomeações, respectivamente para os jogos Vitória de Setúbal x Sporting e Paços de Ferreira x FC Porto, fazem os seus sexto e quinto jogos da época, onde estão envolvidas as equipas que ocuparam os quatro primeiros lugares da Liga Sagres 2009-2010.

 

  

 

 

Soares Dias faz nova visita a Paços de Ferreira, depois de lá ter estado na jornada inaugural com os cabotinos do Sporting. Irá ser o primeiro jogo que vai arbitrar do FC Porto, nesta e na anterior edição Sagres, sem Zon, da Liga, em que por exemplo, e à semelhança de Paulo Costa, não o chegou a fazer.

 

João Capela vai marcar presença pela primeira vez na temporada, tanto em jogos do Vitória sadino, como do Sporting, que também não arbitrou na pretérita época. Faz aqui o pleno do “grupo dos quatro” (ao Soares Dias fica apenas a faltar-lhe o mais grande de todos. Lá chegará!). 

 

Duas estreias, portanto. A de Soares Dias, após as três expulsões ao SC Braga, no jogo de Leiria. Para aproveitar o balanço?

 

Marco Ferreira, no SC Braga x Académica. Saiu-se bem no "Perdoa-me (um penálti duplo)"  na Cesta do Pão, na jornada anterior, e como sobreviveu à assobiadela no Dragão, no dificílimo FC Porto x Juventude de Évora, para a Taça de Portugal, agora saem-lhe os bracarenses. Para confirmar a boa forma!

 

Para a Cesta do Pão vai agora o Hugo Miguel, que já acompanhou as papoilas na deslocação ao seu estádio alternativo, no Algarve, quando ali defrontaram na 8.ª jornada o Portimonense.

 

Uma curiosidade: dos nomeados, Soares Dias é o único internacional, apesar de termos um confronto pelo sétimo lugar entre arsenalistas (17 pontos) e estudantes (18 pontos). O Olegário vai para o Marítimo (10.º classificado) x Portimonense (15.º class.) e o Jorge Sousa para o Beira-Mar (9.º class.) x Vitória de Guimarães (4.º class.).

 

Outra curiosidade: a Liga Orangina deve estar certamente ao rubro, pois são quatro os árbitros internacionais nomeados para os jogos do campeonato secundário: Bruno Paixão, no Fátima (16.º e último classificado) x Feirense (6.º class.); Duarte Gomes, no Desportivo das Aves (11.º class.) x Leixões (2.º class.); Xistra, no Trofense (3.º class.) x Freamunde (13.º class.); e Pedro Proença, no Belenenses (15.º class.) x Gil Vicente (5.º class.).

 

Todos eles jogos que opõem equipas da primeira metade da tabela, a conjuntos da metade inferior. É bem certo que do 2.º classificado, o Leixões, ao 16.º, o Desportivo de Fátima, vão apenas sete pontos de distância, mas que diabo!

 

Haverá castigos aqui pelo meio, ou será só receio das rivalidades regionais? Ou no caso do jogo do Restelo, outras rivalidades?

  

  

 

A propósito de prendas, podem embrulhar!

14
Dez10

Aqui há dias, à saída do Circo Vítor Hugo Cardinalli, e quiçá, por isso mesmo, houve alguém que iniciou uma daquelas coisas em cadeia, em que quem fica de fora, corre o risco de se lhe encarquilharem as unhas dos pés.  

 

O resultado foi um coro de vozes, daquelas que não chegam ao céu, que vieram botar faladura a propósito das “prendas” que o FC Porto teria recebido ao longo da presente temporada.  

 

O iniciador deste movimento, com a brilhante carreira que fez, antes, mas principalmente, depois de ter representado o FC Porto, devia mas era ter juízo.  

 

Ou por outras palavras, preocupar-se com a sua equipa, e não com a eventualidade de poderem vir a haver "prendas antecipadas, através das quais uns são hoje prejudicados, para serem beneficiados logo a seguir", referindo-se no caso, a “prejuízos verificados (…) no Estádio do Dragão”.  

 

Quem havia de dizer que defrontar duas vezes seguidas o Vitória de Setúbal (para a Taça de Portugal, onde já foi de barco, e para a Liga Zon Sagres), mexia assim tanto com Sua Excelência, o Ministro?  

 

O nosso treinador respondeu à altura, só pecando por defeito. Certamente por esquecimento – pois são tantas, que sempre falham algumas - omitiu o jogo com a Naval 1.º de Maio (dois golos off-side) e, caramba, o jogo contra nós.  

 

Por sua vez, o Cepo que faz as vezes de treinador do Sporting, veio afiançar que "seria fácil enumerar pelo menos meia dúzia de prendas que o FC Porto recebeu". Só não o fez, ao contrário do “André”, “por respeito a todos os intervenientes, incluindo o André”.   

 

Parece-me a mim que, “por respeito a todos os intervenientes, incluindo o André”, devia era enumerá-las, como fez o “André”, para todos sabermos do que é que está a falar, para não dar ares de Octávio Machado, com um bocadinho mais de estatura física, e idêntica estatura moral. 

 

Como ele não o disse, resolvi socorrer-me dos “Casos” que vão sendo analisados no site Zerozero.pt, e na “Liga Real”, do Rui Santos, na SICN. 

 

  

 

 

 

 

(retirado de www.zerozero.pt)

  

 

 

 

 

(retirado de http://sic.sapo.pt/online/noticias/desporto/multimedia/Liga-Real-Tempo-Extra.htm)

 

Convirá ressalvar que, no caso do Zerozero.pt, a apreciação dos casos só vai até à 12.ª jornada (a do Sporting x FC Porto), se bem que a pontuação seja a actual, e ainda, que a decisão sobre os mesmos é tomada por votação.

  

Na “Liga Real”, a única coisa merecedora de ressalva, é o próprio Rui Santos. 

   

E, o que é que se vê, perante estas duas evidências, que valem o que valem, mas ainda assim…?

 

O FC Porto, para além de ser o real, é também o virtual primeiro classificado em ambas as análises. No Zerozero.pt, com 37 pontos (mais dois que na realidade real), e com 33 (menos dois), no Mundo do Rui Santos. 

 

No Zerozero.pt, foram já analisados 17 casos envolvendo jogos com o FC Porto, tendo sido beneficiado em três situações e prejudicado em seis. 

 

Ao nível do segundo classificado também não há grandes modificações a apontar: no Zerozero.pt, teria mais três pontos (somando 30), e no universo paralelo do Rui Santos, pasme-se, os mesmos 27, que efectivamente conquistou até à data. 

 

Teve menos três casos analisados que o FC Porto (14), e os mesmos três a seis, em prós e contras. 

 

O outro clube, cujo funcionário deu origem a esta polémica, curiosamente, tanto num lado como no outro, teria menos pontos do que aqueles que realmente ostenta: menos quatro no Zerozero.pt, e menos três na Liga Real. 

 

Estranho! Então de que é que se queixam? Para o Rui Santos – querem lá ver que é sportiguista, afinal de contas? – foram beneficiados num penálti e prejudicados noutro. 

 

O pior é quando olhamos para o Zerozero.pt.. Em onze casos, foram beneficiados em oito, e nunca prejudicados!

 

Pergunto outra vez: de que é que se queixam? 

 

Bem sei que estas análises não são 100% fiáveis, e que há por ali muito clubismo à mistura num lado, e anti-portismo no outro, mas não haverá sportinguistas a votar no Zerozero.pt? 

 

Uma coisa é certa, com seis (Liga Real) ou com sete pontos de vantagem (Zerozero.pt), a distância entre os dois primeiros classificados não anda muito longe da verdadeira, 8 pontos. 

 

Resultado do famigerado "critério diferente no assinalar de grandes penalidades na Liga de Futebol”, como alega o Prof. Doutor Rei da Chuinga, que não podia deixar de marcar presença em tão elevado debate? 

 

Será? “Se o critério das grandes penalidades fosse igual, tínhamos em relação ao FC Porto uma diferença de pontuação menor, estávamos muito próximos um do outro”.

 

Há alguma dúvida? Critério diferente, pois claro! Para o Zerozero.pt, as situações em que FC Porto e o mais grande do Mundo dos arredores de Carnide foram beneficiados ou prejudicados, são as mesmas: 3 para 6. 

 

Para o Rui Santos, independentemente dos benefícios e prejuízos, a pontuação real e a pontuação virtual das papoilas, é a mesma.

 

Em que é que ficamos, ò caríssimo catedrático? Onde é que estão as diferenças de critério? 

 

Eu digo aonde.

 

Aqui, por exemplo… 

  

 

 

Ou aqui...

 

 

  

 

Coisas verdadeiramente importantes

09
Dez10

 

 

Qual é a grande novidade?

 

É claro que o conflito insanável do prof. Doutor Rei da Chuinga, com aquela coisa chata a que se convencionou designar, em sentido não filoófico do termos, por "verdade", é muito mais relevante que o facto de terem sido salvos pelo senhor, que em grande estilo, se segue:

 

 

 

Foram o pior terceiro classificado da Champions, mas ainda assim, o Lyon repescou-os para a Liga Europa. O SC Braga é só o melhor terceiro classificado (de sempre, parece-me que foi!), e merecidamente cabeça de série. Aliás, só uma equipa portuguesa é que não é cabeça-de-série. Adivinhem qual é...

 

Vão lá, quer queiram quer não, muito mais por demérito do Hapoel, que não conseguiu segurar o resultado contra os franceses, do que por mérito próprio.

 

Lacazzete (o rapaz da foto), não me vou esquecer de ti, por uns tempos!

 

Obrigado Hapoel, pelos momentos felizes que proporcionaste!

 

תודה הפועל

 

 

 

 

 

Ode à incompetência

07
Dez10

Parecia eu que estava a adivinhar, quando disse que a jornada aparentemente fácil que se avizinhava, não era nada que os árbitros nomeados não pudessem desmentir.

 

Pimba! Toma lá disto. Na União de Leiria contra o SC Braga, o Artur Soares Dias conseguiu expulsar três jogadores bracarenses.

 

Atenção, por muito que o Domingos peça para o deixarem acabar um jogo com onze jogadores, neste, quanto a mim e ao próprio presidente do clube, não lhe assistirão por aí razões de queixa.

 

As expulsões do Miguel Garcia e do Matheus parecem-me correctas, assim como os dois penáltis contra a sua equipa. Já a do Mossoró…Bem, pelo menos não corre o risco de ser suspenso por ainda mais tempo, no próximo jogo contra o mais grande do Mundo dos arredores de Carnide, para a Taça de Portugal.

 

 

 

Agora, complicativo a valer foi o amigo Elmano Santos, no FC Porto x Vitória de Setúbal.

 

Há algo que provoca neste árbitro uma espécie de descontrolo emocional, sempre que entra em jogos onde um dos contendores é o FC Porto,  e que porventura, mais do que a indisfarçável falta de capacidade, o tolhe e leva a que cometa erros em catadupa.

 

A exibição realizada por este indivíduo na época 2009-2010, ontra a União de Leiria no Dragão, havia já deixado a desejar, e agora, mais este monumento à incompetência.

  

O penálti assinalado contra o Vitória parece-me, de todo, despropositado. Vi e revi a jogada, e não vejo falta que o justifique. No lance do penálti a favor dos sadinos, parece-me claramente que, a existir falta, por agarrão, ela acontece fora da área.

 

Dentro desta, há, sim senhor, uma mão do Fucile no adversário, mas daí até ser penálti…É a tal história da intensidade da falta. Falem com o Gabriel Alves. Ele explica!

 

E depois, o amarelo ao Otamendi, que não faz qualquer falta no lance, compõe o ramalhete de estupidezes. A ser amarelo era ao Fucile, e era o segundo, com a consequente expulsão, sem que tenha havido motivo para o primeiro.

 

Um pouco à imagem do que aconteceu com o Olegário, na época passada, num jogo que ganhámos 3-1, a uma equipa qualquer.

 

Dito isto, importará dizer que não me surpreendem os erros dos árbitros. Aliás, nalguns casos, como no do Elmano Santos, são perfeitamente naturais. Preocupante sim, é a predisposição para cometer esses erros.

 

Passo a explicar. Acho que é perfeitamente natural que numa jogada como a do golo anulado ao Olhanense, no jogo deste clube na Cesta do Pão, venham os mesmos que defenderam o árbitro auxiliar que deixou passar o fora-de-jogo do Valdés, contra o FC Porto, com o argumento de que lhe seria quase impossível descortinar a irregularidade, e que na dúvida, esteve bem, ser agora os primeiros a defender que o golo do Paulo Sérgio foi bem anulado.

 

Nada de anormal, é apenas a costumeira coerência. Agora já não acho tão razoável que árbitros como o Elmano Santos ou o Jorge Sousa, em duas jogadas onde, quase de certeza terão tido dúvidas, e refiro-me à do penálti a nosso favor neste jogo (que parece que terá sido assinalado por indicação do auxiliar) e à da expulsão do Maicon, em Alvalade, tenham, sem hesitação assinalado, respectivamente, a favor e contra o FC Porto.

 

E não me venham dizer que o Elmano o fez por que foi comprado, por causa da fruta, do chocolate, ou do raio que os parta.

 

Alguém que em duas épocas consecutivas tem a coragem de assinalar, em pleno Dragão, nos instantes derradeiros das partidas (U. Leiria e Vitória de Setúbal), penáltis contra a equipa da casa, não merece ficar com o estigma de ter actuado em prol do FC Porto.

 

Na época passada o Helton defendeu, e agora o setubalense enervou-se com a repetição e falhou. Também não me venham com a conversa de que o homem mandou repetir a grande-penalidade de propósito.

 

O Jailson tinha, tal como na primeira tentativa, 50% de hipóteses de acertar (bem, talvez um pouquinho menos, se contar-mos com a nervoseira!), sem que o árbitro tivesse nesse capítulo qualquer intervenção e/ou controle. Era só metê-la lá dentro, como fez à primeira… 

 

Errar, erra-se, mas esta aparente predisposição para tal, preocupa-me bem mais do que os erros propriamente ditos. Até porque depois, entramos nos famosos jogos de compensações, como se viu no penálti para o Vitória e no cartão ao Otamendi.

 

Outro cuja predisposição para a asneira me preocupa é o Fucile. Ele foi o tal 3-1, com o Olegário. Tinha sido antes o jogo com o Arsenal, depois, e mais recentemente, o de Guimarães.

 

Começa a fazer-me lembrar aquela estória que se conta do Marinho Peres e do Heitor, quando se cruzaram em Guimarães.

 

Por esses dias o Vitória andava pela defunta Taça UEFA, e depois de uma campanha, a todos os títulos meritória, soçobrou perante, salvo erro, o Borussia de Moenchengladbach.

 

No final do jogo foram dar com o Marinho Peres, sentado, cabisbaixo, pensativo e com o semblante mais carregado com que alguma vez o viram, ele, que até era bastante expansivo.

 

Para animá-lo, quem o encontrou, lembrou-lhe o quão meritório havia sido o percurso vitoriano, e que, como tal, não se justificava tamanho desalento.

 

Ao que o bom do Marinho replica que não está triste pela eliminação. Antes pelo contrário. A grande preocupação na sua cabeça, era decidir quem é que iria por a marcar o Heitor no próximo jogo.

 

O Heitor era o médio/lateral-esquerdo da equipa, que fazia jus a outros laterais-esquerdos que eram possuidores de uns valentes “pés-canhões”, e que, nesse jogo cometera a proeza de apontar, nada mais, nada menos que dois auto-golos.

 

Assim está o Fucile, para mim. Olho nele mister… 

 

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