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Azul ao Sul

Algarvio e portista E depois? O mar também é azul...

Azul ao Sul

Algarvio e portista E depois? O mar também é azul...

Adivinhem quem veio para o jantar?

31
Ago12

 

Há quatro textos atrás escrevi, a propósito das nomeações de árbitros do Vítor Pereira, o seguinte:

 

“Vergonhosa, continuo a dizê-lo, é a predisposição que certos árbitros continuam sistematicamente a revelar para errar a favor de uns e em desfavor de outros, e que continuem a ser apontados para jogos dessas mesmas equipas.

 

Vergonhoso e preocupante é que quem os nomeia, não sendo bruto e sem dúvida, que tendo arte, continue a nomeá-los, muitas vezes, cirurgicamente quando e para onde as conveniências ditam, sem qualquer tipo de pudor.”

 

E parece de propósito. Amanhã vamos ter no nosso jogo, aqui ao lado, em Olhão, uma das nossas saídas mais problemáticas, e dos poucos sítios onde perdemos pontos em 2011/2012, o João “pode vir o João” Ferreira, que traz consigo o Ferrari de Setúbal, Pais António.

 

Este é apenas um dos árbitros, que a par do Bruno Paixão e do Duarte Gomes, mandariam a decência e os bons costumes que, por estas alturas, estivessem vitaliciamente arredados de jogos que tivessem por um dos intervenientes o FC Porto.

 

Não é por mal, é apenas porque, comprovadamente, padecem de uma condição genética que os incapacita de arbitrar com isenção o nosso clube.

 

Curiosamente, dois deles, o Duarte Gomes, e agora, o João “pode vir o João” Ferreira, quando vamos apenas na terceira jornada da liga, um já esteve e o outro vai estar, se não lhe der uma dor de barriga qualquer, em jogos da nossa equipa.

 

É obra.

 

Diga-se em abono da verdade que, na actual conjuntura, também não abunda por onde escolher.

 

Jorge Sousa e Artur Soares Dias oferecem quase tantas garantias como os anteriores, apenas são menos descarados, e dos candidatos a internacionais, Hugo Miguel, Marco Ferreira e Vasco Santos, haverá por aí com certeza, quem os aprecie bem mais que nós.

 

Bem vistas as coisas, e ainda que também cometam asneiras de palmatória de cada vez que nos apitam, o Pedro Proença e o Olegário Benquerença, serão dos poucos que dão algumas garantias.

 

A esta very short list acrescentaria apenas o nome do João Capela, apesar de nos ter sonegado comprovadamente um penálti na temporada transacta, precisamente em Olhão.

 

Interessante é que dois destes árbitros são personas non gratas noutras paragens.

 

Mais interessante ainda é que foram precisamente os dois melhores árbitros nacionais da época passada, e o Pedro Proença apenas arbitrou as finais da Champions e do Campeonato da Europa.

 

Perfeitamente natural. A UEFA também não pesca nada disto. Então não é que para arbitrar a Supertaça Europeia nomearam o Damir Skomina? Mas quem é que raios é o Damir Skomina?

 

Nada mais, nada menos, que o sacana que apitou uma das meias-finais da Champions, e favoreceu descaradamente o Chelsea, apurando-o para a final, em detrimento do mesmo clube que não vai à bola com o Proença e o Olegário.

 

Isto é claramente, muito mais do que uma coincidência. É uma autêntica cabala maquiavélica orquestrada a meias pela parelha Pinto da Costa-Michel Platini. Só pode…

 

Aliás, a nomeação do João “pode vir o João” Ferreira, só serve para comprovar inequivocamente quem são por cá os maiorais!

 

Resta saber quem é vai estar na Cesta do Pão, na partida com o Nacional da Madeira. Aposto num daqueles três futuros internacionais.

Acessível, para variar um bocadinho! (actualizado)

30
Ago12

(Actualizado em 2012.08.31)

 

Ora, agora com mais calma, vamos lá tentar esmiuçar um bocadinho o sorteio de ontem.

 

Vendo as coisas com mais calma, continuo a achar que os grupos, em geral, são acessíveis. A nós, por azar, calhou-nos o clube que na Europa, quiçá no Mundo, mais investiu para esta temporada.

 

Thiago Silva, Ibrahimovic, Thiago Motta, Lavezzi, Nenê, Pastore, são nomes respeitáveis no panorama futebolístico. Agora, não sendo o Carlo Ancelotti propriamente dado a vedeta e vedetismos, não será demasiado poder de fogo desperdiçado?

 

Seja como for, serão os nossos principais concorrentes na disputa pelo primeiro lugar.

 

Depois vamos rever o minino bundão do Scolari, o Miguel Veloso, e o seu Dínamo de Kiev. É sempre uma ocasião para nos pormos a par das últimas tendências das poupas, cristas, ondulações e colorações capilares, coisas que a mim, pessoalmente, me interessam de sobremaneira.

 

À parte esse pormenor cabeludo, este Dínamo não é o de 87. Esse, ao menos, todos o conheciam. Este, para já, eliminou o Feyenoord e o Borussia de M’Gladbach. Não obstante, parece acessível.

 

O Dínamo de Zagreb tem nas suas fileiras outro velho conhecido, o Tonel, que por sinal, foi o autor do golo com que derrotaram o Maribor, na Macedónia.

 

Assim à primeira vista parecem ser os potenciais candidatos ao último lugar do grupo, mas nunca fiando.

 

No papel ou no ecrã, as coisas parecem algo, que depois se revela totalmente diferente. O Apoel na época passada também parecia fadado a ser o bombo da festa, e foi o que se viu.
 

 

O do SC Braga também não me parece mal. O dos outros, fia mais fino. Azar nítido.

 

O grupo D está espectacular!

Nas calmas

30
Ago12

Sá Pinto e o Sporting: “Os resultados não têm sido justos”

 

"A equipa está unida, com vontade de continuar e chegar às vitórias já amanhã [quinta-feira]. A equipa está agressiva, joga bom futebol, cria oportunidades. Não fomos tão constantes e regulares, por falta de discernimento no último terço e temos de afinar essa situação"

 

"Queremos mostrar superioridade em todos os momentos. Os detalhes fazem parte do futebol e não têm estado do nosso lado. Esta equipa precisa de marcar golos que deem vitórias. Todas as equipas têm aspectos a melhorar, mas o Sporting tem sido superior a todos os adversários, somente os resultados não têm sido justos"

(Sá Pinto, no Público)

 

«Somos profissionais e temos de saber sair por cima quando as coisas não correm tão bem. É lógico que ficamos tristes [com a derrota frente ao Rio Ave], sentimos o clube, mas temos um jogo já amanhã para ganhar. Estamos muito fortes. Amanhã é outro jogo e é para ir para cima deles»

 

«Todos os jogos que fazemos é para ganhar. Contra o Rio Ave não o conseguimos fazer, injustamente. Somos o Sporting e todos os jogos que fazemos é em busca da vitória. Temos um grupo fantástico e vamos fazer um grande jogo»

(Rui Patrício, na antevisão do jogo contra o Horsens)

 

«Este Sporting tem sido claramente superior a todos os seus adversários e somente o resultado não tem sido justo para nós. Somos o Sporting. Assumimos a responsabilidade do jogo, mas os detalhes fazem parte do futebol... A equipa precisa de marcar golos. Não temos de ser injustos com a própria equipa»

 

«Sou o primeiro a estar triste e a assumir a tristeza [pela derrota com o Rio Ave]. Não posso misturar sentimentos e tenho de ser lucido e rigoroso nas minhas análises e decisões»

 

(Sá Pinto, na antevisão do jogo com o Horsens)

 

 

Conclusão: estão tristes, têm sido superiores a todos os adversários, só os resultados é que têm sido adversos. Mas estão bem, o grupo é fantástico, e está unido.

 

Além disso, crises de identidade é que não têm. Sabem perfeitamente que são o Sporting, e estão muito bem ensaiadinhos, graças a Deus.

 

Contudo, quando ouvi este(s) discurso(s), o que que me veio à mente foi uma antiga anedota, que partilho de seguida convosco.

 

Um indivíduo vai ao médico. “Então Sr. Sá, o que é que o traz por cá hoje?”

 

“Ó Sôtor, nem calcula…Ai, desculpe lá. Eu volto já…”!

 

Perplexo o médico vê o homem correr esbaforido porta fora. Passados uns minutos, ei-lo que regressa.

 

“Então Sr. Sá, o que é que se passa consigo homem?”

 

“Desculpe lá Sôtor, mas estou com uma valente diarreia. Tem que me dar qualquer coisa, que não aguento isto…Ui! Desculpe lá outra vez!...”

 

E torna a sair. Nesse entretanto, o médico passa-lhe a receita da cura para o mal que o apoquenta. Quando regressa:

 

“Está aqui Sr. Sá. Tome isto, que vai ver que fica fino. Volte cá para a semana”

 

“Obrigado Sôtor!”

 

Na semana seguinte o homem regressa. Antes da consulta, quando dá uma vista de olhos à ficha do paciente, o médico nota que se enganou na prescrição que fez. Em vez de receitar algo para a diarreia, havia prescrito um calmante.

 

“Ó Sr. Sá, então não quer lá ver que me enganei na receita. Como é que você vai homem? Ainda se anda a borrar todo?”

 

Responde-lhe o homem sonolento, e com uma voz arrastada:

 

“Sabe Sôtor, borrar, eu ainda me borro todo. Mas já não me rala, meeesmo nada!”

 

Assim está o Sporting…

 


Nota: Dedicado aos meus familiares e bons amigos sportinguistas.

Contas de sumir

29
Ago12

 

 

A 6 de Agosto, o nosso plantel era o seguinte:

 

Guarda-redes: Helton, Fabiano e Kadú;

 

Defesas: Danilo, Maicon, Álvaro Pereira, Miguel Lopes, Rolando, Emídio Rafael, Sereno, Mangala, Abdoulaye, Alex Sandro e Otamendi;

 

Médios: Lucho Gonzalez, Castro, João Moutinho, Fernando e Defour; e

 

Avançados: Iturbe, Jackson Martinez, James Rodriguez, Kléber, Hulk, Varela, Djalma, Janko, Atsu e Kelvin.

 

Entretanto, o Álvaro Pereira foi-se, o Sereno, idem aspas, e o Djalma e o Janko, idem aspas aspas.

 

O Rolando tem uma proposta do Queen Park’s Rangers, mas esperto como o rapaz é, quer é ir para Itália.

 

Pudera, no futebol inglês os centrais, embora cada vez menos, ainda têm que dar o corpinho ao manifesto. No calcio, com a muralha de gente que se planta entre o meio-campo e a linha de defesa, a bolinha ou chega filtrada, ou em rasgos de velocidade. Mesmo ao queres para o nosso amigo, que não anda ali para levar com klingons e com orcs.

 

O João Moutinho tinha a concorrência do Mvila para o Tottenham, e agora acabou por ser o Dembelé a ficar com o lugar.

 

O James Rodriguez gosta do futebol espanhol. O Hulk é muito caro para o Zenit, mas parece que ainda subsistem dois concorrentes. O Chelsea, que era o preferido do Incrível, agora vira-se para o Cavani.

 

O Inter também estará interessado no Fernando e, pasme-se, há dias havia “meia Europa atrás do Kléber”, e não consta que fosse mania da perseguição…

 

(se quiserem ter uma ideia das movimentações reais e imaginárias do mercado sugiro que consultem o Relvado)

 

Até o Belluschi, o Addy e o Kieszek, que não entravam para as contas do plantel, conseguiram colocação. Faltam o Bracalli, o Sapunaru, o Fucile (?) e o Ukra.

 

O Emídio Rafael é uma incógnita, o Castro e o Kelvin dão a ideia de ainda cá estarem para evitar a falta de quórum nos treinos de conjunto, e quando calhar, fazer uma perninha na B. Se estiverem para aí virados, é claro…

 

O Iturbe, nem sei se para isso.

 

Ou seja, dos 29 para o Tri de então, neste momento estamos reduzidos a 25, and counting…

 

Guarda-redes: Helton, Fabiano e Kadú;

 

Defesas: Danilo, Maicon, Miguel Lopes, Rolando, Emídio Rafael, Mangala, Abdoulaye, Alex Sandro e Otamendi;

 

Médios: Lucho Gonzalez, Castro, João Moutinho, Fernando e Defour; e

 

Avançado: Iturbe, Jackson Martinez, James Rodriguez, Kléber, Hulk, Varela, Atsu e Kelvin.

 

E é bastante provável que saia mais alguém. Assim sendo, ocorre-me perguntar:

 

Estamos a pouco mais de 60 horas do fecho do mercado de transferências de Verão.

 

O que temos chega?

 

Dará para a competição interna, e/ou para botar uma figura assim-assim na Champions? Tenho algumas dúvidas.

 

A SAD terá alguém em carteira para suprir (mais) alguma eventual saída? Espero que sim.

 

Se por um inverosímil bambúrrio de fortuna, como foram uma grande parte das saídas até agora, o Kléber tiver de facto, por algum motivo, que até podem ser multas de trânsito, “meia Europa atrás dele”, e o consegue apanhar, ficamos só com um ponta-de-lança.

 

Pronto, pronto, bem sei que temos o Dellatorre nos Bs, que parece ter alguma qualidade e marca golos. E o Sebá e o Vion. Mas será suficente?

 

Ficando o Hulk, caso haja necessidade, temos sempre a opção, que tem tanto de miraculosa, como de estultícia, de o pôr a jogar ao meio.

 

Saindo, ficamos sem suplente à altura para o Jackson Martinez (quando digo “altura”, estou novamente a pensar no Kléber, como devem ter percebido! - 1,84 do colombiano para 1,89 do brasileiro).

 

E se o Fernando sair? E o Moutinho?

 

Por favor, que chegue de uma vez o 1 de Setembro, que esta ansiedade mata!!

 

 

(Olha, olha, até o Xanax é azul e branco!!)

As opções de Vítor Pereira, o outro (ou "A arte de quem parte e reparte")

28
Ago12

Mau. Vir falar de arbitragem logo à segunda jornada da liga, é algo que me desagrada. É uma postura um tanto ou quanto calimera. Mas quando à segunda jornada, há matéria suficiente para fazer um ponto de situação, é sinal que algo não está bem.

 

Esta estória começa com a nomeação do Olegário Benquerença para a final da Supertaça Cândido de Oliveira. Achei surpreendente.

 

O Olegário, ao longo da temporada transacta apitou apenas três jogos que envolveram os primeiros classificados: o nosso jogo em Guimarães, na ronda inaugural, a nossa ida a Braga, à 26.ª jornada, e o jogo do segundo classificado a Vila do Conde, na 28.ª.

 

O homem andou lesionado, até chumbou em testes físicos, mas no essencial, foi completamente ostracizado após o tal famoso jogo em Guimarães, de há duas épocas atrás, que motivou o patético apelo aos sócios de um determinado clube, para não assistirem aos jogos fora de portas da sua equipa.

 

A coisa foi de tal maneira que eu próprio, questionei no texto "Onde está o Wallygário?", por onde andaria. Na altura, ninguém se deu ao trabalho de o descobrir. Mas ele estava lá (é só confirmar abaixo…).

 

 

E também esteve na Supertaça. O jogo propriamente dito não teve nada de especial, em matéria de incidências arbitrais, e ao que parece o Olegário terá sido o segundo melhor classificado entre os árbitros principais na época passada.

 

Como Pedro Proença, o primeiro classificado arbitrara a edição de 2010/2011 (em que também foi o primeiro), possivelmente, não quiseram repetir a dose.

 

As nossas anteriores vitórias foram obtidas sob os auspícios do João “pode vir o João” Ferreira e o Jorge Sousa. Portanto, o critério, com excepção da excepção do João, parece ser semelhante.

 

O que é estranho é o Olegário ter sido o segundo melhor, andando tão arredado dos palcos mais importantes. Será que estamos numa espécie de “Perdoa-me”? Estará o Olegário de regresso à ribalta? A que preço? Mais do que uma homenagem na AF do Porto? Ou menos?

 

Depois veio a Liga. Nos nossos jogos tivemos dois árbitros de Lisboa (Duarte Gomes e Hugo Miguel), e os nossos rivais mais directos dois do Porto (Artur Soares Dias e Jorge Sousa).

 

Para o Sporting foram nomeados um de Lisboa (João Capela) e outro da Madeira (Marco Ferreira). Por sua vez, o SC Braga teve um do Porto (Artur Sores Dias) e um de Portalegre (Paulo Baptista).

 

Nada de mais. Aquilo que se vê aparenta ser a manutenção das premissas anteriormente aplicadas pelo Vítor Pereira: árbitros internacionais para os jogos fora de casa e para jogos entremuros com adversários directos, e não internacionais para partidas disputadas em casa, onde teoricamente, terão a vida mais facilitada.

 

No entanto, as diferenças são óbvias. Nomear Duarte Gomes para a nossa estreia, e logo em Barcelos, onde sofremos a única derrota na Liga passada, tem que se lhe diga. O Duarte Gomes, como todos sabemos, revela, como tantos outros, uma estranha apetência para marcar penáltis em catadupa, quando confrontado com a cor vermelha, e uma exacerbada tendência para errar em nosso desfavor, e depois vir desculpar-se pelo Facebook.

 

Dois penálties por assinalar a nosso favor seria o mínimo expectável.

 

Os outros três, tal como notei no texto anterior, em relação a alguns jogadores do nosso plantel, partem todos eles a cada temporada, de há umas épocas a esta parte, com expectativas elevadas.

 

Hugo Miguel quer chegar a internacional. Artur Soares Dias, tendo alcançado, apesar da sua juventude, o estatuto de internacional, terá a esperança de se afirmar definitivamente no panorama da arbitragem, e se em 2010-2011 foi dos mais solicitados, a época que passou não lhe correu tão de feição.

 

Curiosamente, ou não, apareceu a repetir presença na Cesta do Pão, no encontro inaugural do clube mais grande do Mundo dos arredores de Carnide. Talvez não se recordem, mas aconteceu o mesmo em 2009-2010.

 

Na altura, o adversário foi o Marítimo, e então o Soares Dias limitou-se a não descortinar uma entrada assassina do Cardozo sobre o Alonso, que lhe devia ter valido, logo ali, o vermelho directo, posteriormente complementada com uma simulação de penálti, que poderia ter dado azo à sua expulsão por acumulação de amarelos.

 

Não fui eu, mas o sim o Rui Santos, essa alcoviteira-mor do futebol nacional, que, na altura, o considerou desaconselhado para jogos daquele clube. Ele lá terá as suas razões.

 

Jorge Sousa, depois de ter sido in illo tempore, o melhor entre os seus pares, almeja(rá) alcançar novamente o topo.

 

Os resultados da gestão destas expectativas foi o que se viu. O Hugo Miguel deixou passar mais uma grande penalidade a nosso favor, ao passo que o Artur Soares Dias se limitou a expulsar o homem errado do SC Braga, e o Jorge Sousa a expulsar um do Vitória de Setúbal aos sete minutos de jogo.

 

Nem vale a pena entrar em grandes pormenores sobre o Jorge Sousa, basta que (re)vejam o seu desempenho no nosso jogo na Calimeroláxia, duas épocas atrás, ou o penálti sobre o Aimar, em Leiria, à três, para se perceber para que lado pende.

 

O primeiro golo dos cinco que o nosso rival obteve, não obstante a exaltação que motivou a algunstão submissos noutras alturas, foi um mero bónus.

 

O facto de o Amoreirinha se querer tornar um lídimo sucessor dos Veríssimos e dos Marcs Zoros, que passaram pelas margens do Sado, também não passará certamente de mera coincidência.

 

Portanto, tenho para mim que, vergonha, vergonha, não é o José Pratas a correr à frente de um pelotão de jogadores do nosso clube.

 

 

Vergonhosa, continuo a dizê-lo, é a predisposição que certos árbitros continuam sistematicamente a revelar para errar a favor de uns e em desfavor de outros, e que continuem a ser apontados para jogos dessas mesmas equipas.

 

Vergonhoso e preocupante é que quem os nomeia, não sendo bruto e sem dúvida, que tendo arte, continue a nomeá-los, muitas vezes, cirurgicamente quando e para onde as conveniências ditam, sem qualquer tipo de pudor.

 

As opções de Vitor Pereira (ou "A arte de manejar pinças com luvas de boxe calçadas")

26
Ago12

Pois é, foram precisos três jogos oficiais, para, acho eu, finalmente perceber o que queria dizer o nosso treinador, quando afirmava que a pré-época servia essencialmente, para preparar a equipa para o jogo da Supertaça Cândido de Oliveira.

 

E o que queria dizer, era isso mesmo.

 

Com os três internacionais brasileiros (Hulk, Danilo e Alex Sandro) nos Jogos Olímpicos, e com os internacionais portugueses (Miguel Lopes, Tolando, João Moutinho e Varela) a apresentarem-se mais tarde no Dragão, pouco mais lhe restaria fazer senão trabalhar com os que sobejavam, preparando-os para conquistar mais um título. Como acabou por acontecer.

 

 
A equipa que alinhou perante a Académica de Coimbra, se descontarmos a entrada do Miguel Lopes para o lugar do Djalma (como acontecera contra o O. Lyon), acabou por ser aquela que mais rodou na pré-época, e com inteira justiça, quanto a mim, para aqueles que cá estavam desde o início dos trabalhos. Lembro-me, designadamente do Defour, que manteve o seu lugar, apesar de já cá estar o João Moutinho.

 

O jogo foi sofrido, e não causou grande surpresa ver na segunda parte a mesma asneirada que havia sido ensaiada no jogo de apresentação, ou seja, um ataque com o Djalma e o Silvestre Varela, a jogarem em simultâneo, com o James por detrás, a organizar jogo, que, como então se percebera, estaria fadado ao insucesso.

 

Entre o jogo da Supertaça e a primeira partida da Liga Zon Sagres 2012-2013, é emprestado o Djalma, numa opção que, confesso, não entendi. Não por causa do que o próprio jogador possa ou não ser ou valer, enquanto futebolista, ainda que pessoalmente prefira um Djalma que dá o que tem e pode, a um artista qualquer que joga quando muito bem quer e lhe dá na real gana. 

 

Estranhei este empréstimo porque o angolano fez praticamente toda a pré-época na posição de lateral-direito, que não é a sua, e em que não lhe agradava jogar, conforme o próprio a dada altura admitiu. No jogo da Supertaça, quando foi necessário reforçar o ataque, foi mesmo a primeira opção, e menos de uma semana depois, acaba a dar com os costados na Turquia. Estranho.

 

  

Para Barcelos, já cá estavam os brasileiros. Contudo, tal como escreveu o Jorge, na antevisão do jogo, também a mim me parecia, que mais não fosse por uma questão de justiça, seria de manter a equipa que jogou na Supertaça. O Alex Sandro e o Hulk seriam sempre potenciais candidatos a entrar no decorrer do jogo, consoante as coisas evoluissem.

 

O Hulk acabou por jogar de início, até porque o Atsu foi jogar pelo seu País à China, ou coisa que o valha, e o Alex Sandro, esse sim, entrou na segunda parte. Com a entrada deste último nos convocados, saiu muito naturalmente o Rolando. Se é a quarta opção para o centro da defesa, os outros três estão a jogar de início, e há mais uma opção para o flanco esquerdo da defesa no banco, que falta é que fazia lá o Rolando?

 

Por sua vez, a exibição pobre do João Moutinho acabou por explicar a sua não entrada no onze inicial da Supertaça. Isso, ou aquilo que para mim, foi o mais estranho.

 

O João Moutinho, na véspera de jogar pela Selecção, é suplente na Supertaça, para depois jogar 73 minutos num encontro particular contra o Panamá, e a seguir ser titular contra o Gil Vicente.

 

Será que esteve a ser poupado para a Selecção? Depois de mais de 2/3 do jogo em campo, quando no FC Porto vinha a jogar 30 minutos, dá-se-lhe a titularidade em Barcelos? Porquê?

 

 

Para o terceiro jogo oficial, no Dragão, contra o Vitória de Guimarães, tivemos finalmente a nossa melhor equipa toda disponível. E foi o que se viu. Poderá ser discutível a entrada do Atsu, em detrimento do James, mas, a meu ver, foi a melhor opção. O colombiano não é exactamente um extremo, e é mais um que também já fez saber que gosta é de jogar a "10". Assim sendo, é o substituto natural do Lucho. Logo, entra, quando este rebentar, e será bom que não se queixe.

 

(Re)vendo estes três jogos, fico com a nítida sensação de que, efectivamente, o Vitor Pereira preparou inicialmente a equipa, apenas para o jogo da Supertaça. Em Barcelos, como é seu apanágio, e quiçá, com o resultado da época passada na memória e o Duarte Gomes no pensamento, entrou com cautelas e caldos de galinha, para depois, no primeiro jogo em casa, soltar as feras.

 

Para já, o nosso treinador faz-me lembrar o "idiota da aldeia", dos Monty Python. Um arranque de temporada timorato e temeroso, com os adeptos a cairem-lhe em cima, ao melhor estilo da temporada passada, para depois, no Dragão, sacar uma daquelas exibições de ópera, e fazê-los meter a viola no saco. Pelos menos por uma semana. Será isso? Uma semana de cada vez, é o lema?

 

  

Vamos ver. Na próxima semana temos o final do mercado de transferências de Verão. Estes sete dias vão ser arrasadores, e nem vale a pena elevar muito as expectativas para Olhão, no fim de semana.

 

O Álvaro Pereira, já se foi, o Rolando, se não foi, também não conta para grande coisa, e o Iturbe parece, cada vez mais, ser carta fora do baralho. Ficam os que tem esperança de sair, e os que têm esperança que os primeiros saiam.

 

Jogadores como Miguel Lopes, Mangala e Defour, tendo em conta as opções do treinador, com certeza que já perceberam o seu lugar neste plantel, e não terão grandes esperanças de atingir a titularidade. O que dizer então de um Abdoulaye ou de um Castro?

 

O fosso que se cava entre os titulares e as segundas opções, começa a tomar proporções descomunais. Pior ainda, depois do 31 de Agosto, saindo um Hulk, um Fernando ou um João Moutinho, decididamente que vamos ter um plantel mais fraco. Mas, não saindo qualquer um deles, teremos, uma vez mais, alguns jogadores que, ou queriam, ou não se importariam grandemente de porventura mudar de ares.

 

Espero estar a ser pessimista, mas vejo no nosso plantel uma série de jogadores quase sem expectativas de virem a jogar, e outros tantos com expectativas, eventualmente frustradas, de irem jogar noutros lados.

 

Tudo somado, e acrescentado ainda a gestão atabalhoada dos recursos que tem ao seu dispor, tão característica do nosso treinador, parece-me que apesar de neste momento, termos uma excelente equipa, temos perante nós um belo dum barril de pólvora. Outra vez.

 

Oxalá me engane.   

Julian Assange, benfiquista (quase) desde pequenino!

24
Ago12

   

  

Depois de ouvir falar da decisão do Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol, que reduziu o castigo aplicado pelo Conselho de Disciplina, a um certo indivíduo desbocado, consta que Julian Assange, pondera seriamente prescindir do asilo político que lhe foi concedido pelo Equador. Fã danossa hospitalidade, da praia, do sol, das sardinhas assadas e do vinho tinto, dar-lhe-á mais jeito entregar-se às autoridades portuguesas, à guarda daquele benemérito Conselho de Justiça.

 

Tratando-se de uma decisão que não se toma de ânimo leve, até porque, no seu caso, pode representar a linha que o separa de um qualquer xilindró gringo, aguarda ainda, só para tirar teimas, pelas decisões daqueles dois Conselhos sobre o processo instaurado a um certo treinador de futebol, por por em causa o bom nome de um bandeirinha e ao jogador que não agrediu um árbitro, curiosamente, ambos do mesmo clube.

 

À cautela, e ainda que ao passo a que as coisas andam por cá, o mais provável é que, quando forem decididos aqueles dois processos, os crimes de que é acusado na Suécia , devem ter entretanto prescrito, tem já na sua pose uma proposta de sócio do clube em causa. Porém, para grande espanto seu, quando tentou integrar uma claque de rapazes sem nome, afecta ao dito clube, para usufruir dos descontos nos bilhetes e adereços "desportivos", viu ser-lhe negado o pedido, por o seu registo criminal, horripilante para o Barack Obama, por exemplo, se revelar "insuficiente".

 

Consternados com esta hipótese ficaram o Sporting e os "jornalistas" do papel para forrar fundos de gaiolas de periquitos, que temem que, com Assange como sócio daquele clube, o Wikileaks lhes roube os exclusivos das fugas de informação sobre os dados pessoais dos árbitros, e os "furos" jornalísticos dos milhentos jogadores que vão ser contratados pr aquele clube, e dos milhentos e um que vão dar às de vila diogo do FC Porto.

Mestrado em gestão de direitos televisivos desportivos

23
Ago12

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

"Miguel Relvas não para. E se uns dias antes tinha sido visto a almoçar com Joaquim Oliveira e Zeinal Bava na praia do Ancão, na véspera do Pontal, terça-feira ao final do dia, participou noutro jantar com figuras de primeira água. Entre elas, Joaquim Oliveira, o patrão da Sport TV e do "DN", Pinto da Costa e António Salvador, presidente do Braga. De que falariam tão ilustres comensais, em vésperas do início do campeonato e numa altura em que as televisões generalistas ficaram alheadas da transmissão dos jogos do campeonato? Para que conste, o jantar foi no Golfinho, na praia da Falésia".

 

(lido num comentário a um artigo em o "Relvado" - comentário de dia 20 de Agosto, pelas 23:45)

 

Os nossos amigos que gostam de fazer as coisas pelo outro lado, parece que andam muito preocupadinhos com as actividades veraniegas do ministro Miguel Relvas. De tal maneira que agora, até já nem se importam de ter na sua lista sócios e ex-putativos candidatos, que em tempos, acusaram de não pagar quotas à trinta anos.

 

Sempre é menos um potencial candidato, e um homem da Ongoing.

 

Não se preocupem meus caros, porque como muito bem documenta o Miguel, no Tomo II, as televisões por estes dias, não têm pilim que chegue para mandar cantar um ceguinho.

 

E quanto ao ministro Relvas, está apenas a fazer o TPC, de modo a conseguir recolher os créditos necessários para obter o mestrado em Gestão de Direitos Televisivos Desportivos. Por equivalência, está visto.

 

"Este sim" - terá comentado Relvas com o colega de governo Nuno Crato, "Este mestrado vale a pena. Na licenciatura tinha de gramar com as sandochas do refeitório, aqui são almoços no Ancão, e jantares na Falésia. Isto sim, é educação ao longo da vida!" 

 

(surripiado daqui) 

 

Momentos da verdade

21
Ago12

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Não se assustem que não vou escrever sobre o Karate Kid (I, neste caso), nem sobre o Dan(iel), que com a ajuda do Sr. Miyagi-san, derrota os cobras, e se torna num verdadeiro campeão de karate, com uma perna, quase literalmente, às costas.

 

Nada disso, mas vou falar de um outro autêntico kid, porque disso não passa, sem dúvida. Uma criançola que um dia, como outros tantos, se resolveu arvorar em paladino da verdade desportiva, e cujas incoerências, me divirto a apontar.

 

Sobre o jogo que decorreu no passado fim de semana, na Cesta do Pão, pode ler-se no "Relvado" que, "Rui Santos dá nota negativa a Artur Soares Dias, sustentando que o segundo cartão amarelo exibido a Douglão, do Sp. Braga, foi uma decisão errada e entendendo o mesmo quanto à análise do lance entre Cardozo e Beto. O comentador diz que o árbitro foi "iludido pela movimentação do Cardozo, típica de quem vai fazer falta, mas simplesmente não há nenhum toque no guarda-redes do Braga". Portanto, conclui que foi "uma decisão errada com influência direta no resultado do jogo".

 

Já no que toca ao árbitro do nosso jogo em Barcelos, lê-se: "A prestação do árbitro Duarte Gomes no encontro de Barcelos merece nota positiva de Rui Santos, que não aponta falhas graves ao homem do apito".

 

E as duas jogadas em que jogadores do FC Porto foram placados pelos adversários em plena área, referidas pelo Vítor Pereira, logo na flash interview?

 

Rui Santos não as viu? Não teve tempo? Ou eram da responsabilidade do árbitro assistente, e aquilo que aparece no Relvado, refere-se apenas ao Duarte Gomes?

 

Não quero com isto encontrar motivos para o nosso empate inaugural, que esses são outros, e começam a ser recorrentes mas, "[a] prestação do árbitro (...) merece nota positiva" "não [lhe] aponta falhas graves"? Que raio!

 

Seria estranho se não fosse o Rui Santos, o mais perspicaz dos cavaleiros andantes da verdade desportiva, o único a afirmar aqui há uns anos, peremptoriamente e sem o mínimo rebuço, que um golo do Falcao em Paços de Ferreira, marcado em vôo, numa jogada rapidissíma, havia sido obtido com a mão. 

 

Sobre o "caso" do Luisão ("caso"?! Qual caso, não vejo aqui caso nenhum, mas isso sou eu que estou de férias! É agressão ao árbitro, e tudo o que for menos que isso, é uma falta de vergonha do tamanho dos seis milhões), o nosso Rui Santos teve acesso ao relatório do árbiro. E quase que teve um acesso de qualquer coisinha má...

 

 

 

"Rui Santos sublinhou, em relação ao relatório, que "nunca se fala na palavra agressão, há uma descrição e não uma interpretação dos factos".

 

No entanto, este documento poderá nem ser considerado um relatório e o comentador do Relvado explicou porquê: "Isto é chamado o relatório especial, é tudo menos um relatório ortodoxo, relativamente ao que nós estamos habituados a ver e relativamente às características de um relatório".

 

"Se o Conselho de Disciplina aceitar isto como um relatório válido, o Benfica tem matéria para invocar nulidades relativamente à questão processual porque não há assinaturas dos delegados e tudo isto faz muita confusão".

 

Partantos, no ralatório na se fala em agressão, logo, na é agressão. O documente na é ortodoxe, logo, na é ralatório. Se o Conselho de (in)Disciplina o aceitar como válido, há matéria para invocar nulidades, porque não tem lá os rabiscos identificativos de quem de direito.

 

Esta é a visão de um paladino da verdade desportiva. Então...e a questão de facto? O Mona Lisa deu ou não deu um encosto ao árbitro? Tentativa de agressão? Se bem me lembro, o Vandinho por esticar a perna em direcção ao Raúl José, apanhou uns quantos jogos. E foi por tentativa!

 

E agora? Vem-se com pormenores processuais? Isso é o que diziam, e continuam a dizer, e continuarão a dizê-lo ad nauseum, sobre a ilibação do presidente do FC Porto no "Apito Final", à conta das escutas, que, por mero acaso, até foram tidas em consideração. Não me recordo se, por coincidência, Rui Santos não terá também sido um dos ignorantes a patrocinar essa homérica patacoada. Sendo contra o FC Porto, e contra o seu ódio de estimação, Pinto da Costa, é bastante provável.

 

Agora vem ilibar o Luisão por um "pormenor processual"? E o acto? E a verdade desportiva?

 

É por demais óbvio que, às vezes, muitas mesmo, não interessa nem ao menino Jesus. Nem pode interessar, o empresário do jogador até já tem garantias de que dificilmente o insígne capitão do emblema da verdade desportiva, será castigado. Garantia da direcção. Porque será?

 

O comentador conclui o seu raciocínio (?) com chave de ouro, acrescentando "que, em relação a eventuais castigos, há já "uma série de situações em que os nossos órgãos disciplinares olham sempre para estes casos no sentido de não penalizar de acordo com aquilo que é uma visão mais distanciada de quem decide".

 

"Quem decide está sempre subordinado a um conjunto de fatores e a um conjunto de influências".

 

Partantos, se o minino da cabeça rapada for punido, todos ficamos a saber o porquê: "as influências"! Porque não chamar-lhe "o sistema"?

 

Sempre era mais facilmente identificável por seis milhões de indivíduos que, em vez de se preocuparem com a agressão, e exigirem da direcção do seu clube uma punição exemplar para o prevericador, conforme prentendiam que a direcção do FC Porto punisse, por si própria, o Hulk e o Sapunaru, se preocupam com o facto de o árbitro cair, e ...continuar a segurar firmemente o cartão amarelo, mesmo no chão!

 

O remate final é aquilo que, sem conhecer a mãe do Rui Santos, e por isso não querendo eventulamente ofendê-la, classificaria na gíria como uma valente filha-de-putice, feita em público, para deleite de alguns.

 

Para terminar, e voltar para o remanso quase terminado das férias, mais um momento da verdade, com um protagonista habitual nestas coisas.

 

 

 
O fulano que insiste em que o Melgarejo há-de ser lateral nem que a vaca tussa, e oxalá continue assim, "assegurou esta sexta-feira que os seus risos após o lance entre Luisão e o árbitro Christian Fischer, em Dusseldorf, não pretenderam significar qualquer falta de respeito para com o juiz da partida.

“Estava a comentar com o Javi Garcia, numa altura em que ainda não se sabia que o jogo iria ser interrompido, que o iria substituir por outro jogador sem o árbitro dar por isso para evitar o cartão. Rimo-nos, nada mais do que isso”.
 
Partantos, este foi o comentário e era esta a brincadeira entre estes dois desportistas de eleição e bem pagos, exemplo para milhões, enquanto o árbitro se encontrava prostrado por terra, depois de ter sido agredido, perdão, ter levado uma peitada, sem qualquer intenção de agredir, do Mona Lisa.
 
É bonito! Muito digno, sem dúvida. 

Ai o Verão, o Verão...

07
Ago12

Meus Caros, Minhas Caras,

 

Infelizmente, ou nem por isso, tenho a comunicar-vos que vou ter que abandoná-los por uns tempos. Como a grande parte dos mortais, vou de férias, e este vai ser o meu destino nos dias que se avizinham...

 

 

Como nem faço a mínima ideia se, porventura, conseguirei sequer chegar perto de um computador, não vale a pena embarcar em promessas vãs, e mais vale despedir-me, o mais tardar até ao próximo dia 28 de Agosto.

 

Se eventualmente, houver alguma razão ponderosa para voltar antes, tentarei fazê-lo, mas fora isso, conto regressar apenas quando tivermos mais uma Supertaça no nosso palmarés, e seis pontos na Liga Zon Sagres 2012/2013.

 

Portanto, fiquem com uma musiquinha fresquinha dos verões da minha adolescência, e se também vão de férias, aproveitem-nas, com ou sem subsídio. Se não, fiquem bem na mesma.

 

 

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