Adivinhem quem veio para o jantar?
Há quatro textos atrás escrevi, a propósito das nomeações de árbitros do Vítor Pereira, o seguinte:
“Vergonhosa, continuo a dizê-lo, é a predisposição que certos árbitros continuam sistematicamente a revelar para errar a favor de uns e em desfavor de outros, e que continuem a ser apontados para jogos dessas mesmas equipas.
Vergonhoso e preocupante é que quem os nomeia, não sendo bruto e sem dúvida, que tendo arte, continue a nomeá-los, muitas vezes, cirurgicamente quando e para onde as conveniências ditam, sem qualquer tipo de pudor.”
E parece de propósito. Amanhã vamos ter no nosso jogo, aqui ao lado, em Olhão, uma das nossas saídas mais problemáticas, e dos poucos sítios onde perdemos pontos em 2011/2012, o João “pode vir o João” Ferreira, que traz consigo o Ferrari de Setúbal, Pais António.
Este é apenas um dos árbitros, que a par do Bruno Paixão e do Duarte Gomes, mandariam a decência e os bons costumes que, por estas alturas, estivessem vitaliciamente arredados de jogos que tivessem por um dos intervenientes o FC Porto.
Não é por mal, é apenas porque, comprovadamente, padecem de uma condição genética que os incapacita de arbitrar com isenção o nosso clube.
Curiosamente, dois deles, o Duarte Gomes, e agora, o João “pode vir o João” Ferreira, quando vamos apenas na terceira jornada da liga, um já esteve e o outro vai estar, se não lhe der uma dor de barriga qualquer, em jogos da nossa equipa.
É obra.
Diga-se em abono da verdade que, na actual conjuntura, também não abunda por onde escolher.
Jorge Sousa e Artur Soares Dias oferecem quase tantas garantias como os anteriores, apenas são menos descarados, e dos candidatos a internacionais, Hugo Miguel, Marco Ferreira e Vasco Santos, haverá por aí com certeza, quem os aprecie bem mais que nós.
Bem vistas as coisas, e ainda que também cometam asneiras de palmatória de cada vez que nos apitam, o Pedro Proença e o Olegário Benquerença, serão dos poucos que dão algumas garantias.
A esta very short list acrescentaria apenas o nome do João Capela, apesar de nos ter sonegado comprovadamente um penálti na temporada transacta, precisamente em Olhão.
Interessante é que dois destes árbitros são personas non gratas noutras paragens.
Mais interessante ainda é que foram precisamente os dois melhores árbitros nacionais da época passada, e o Pedro Proença apenas arbitrou as finais da Champions e do Campeonato da Europa.
Perfeitamente natural. A UEFA também não pesca nada disto. Então não é que para arbitrar a Supertaça Europeia nomearam o Damir Skomina? Mas quem é que raios é o Damir Skomina?
Nada mais, nada menos, que o sacana que apitou uma das meias-finais da Champions, e favoreceu descaradamente o Chelsea, apurando-o para a final, em detrimento do mesmo clube que não vai à bola com o Proença e o Olegário.
Isto é claramente, muito mais do que uma coincidência. É uma autêntica cabala maquiavélica orquestrada a meias pela parelha Pinto da Costa-Michel Platini. Só pode…
Aliás, a nomeação do João “pode vir o João” Ferreira, só serve para comprovar inequivocamente quem são por cá os maiorais!
Resta saber quem é vai estar na Cesta do Pão, na partida com o Nacional da Madeira. Aposto num daqueles três futuros internacionais.