O FC Porto lá conseguiu levar de vencido o Rio Ave. Nada de muito extraordinário, se levarmos em linha de conta que nos últimos três jogos disputados na Liga Pescada, os vilacondenses apresentavam o impressionante score de um golo marcado onze sofridos, contando por derrotas todos esses jogos.
A atitude do Rio Ave neste jogo, não teve nada a ver, por exemplo, com a atitude demonstrada no jogo com o mesmo adversário, para a primeira mão da meia-final da Taça de Portugal, competição onde a equipa de Vila do Conde até poderia aspirar a fazer um “bonito”, mas que acabou por perder em casa, por 1-3.
É assim. Quando se perdem quatro jogos de enfiada, o pessoal tende a chatear-se, e a fazer das tripas coração no jogo seguinte.
Bem, mas o que interessa é que o FC Porto mereceu ganhar. E ganhou. Por um a zero, com um golo do, em boa hora, ressuscitado Farías, que deve ser o jogador com mais baixo índice “toque-na-bola/golo” da Liga. Ou seja, temos o jogador que perde mais bolas (Hulk), e o jogador que marca mais golos, com menos toques!
Ainda que alguns, como o João Vieira Pinto e o Carlos Brito, pelo menos, digam o resultado mais justo seria o empate, tendo em conta as oportunidades perdidas pelo Rio Ave, e mais as negadas (finalmente!) pelo Helton.
Se o resultado foi justo ou não, acho que não vale a pena ir por aí. Em futebol, como dizia o meu amigo Uva, “só contam as que entram”.
Agora, uma coisa é certa: assistimos a mais uma daquelas arbitragens com que o FC Porto tem vindo a ser frequentemente brindado, desta vez, por intermédio do sr. da foto, o estudante de trinta e três anos, Vasco Santos.
Só jogadas duvidosas de possíveis penáltis a favor do FC Porto, foram, a meu ver, três (há quem diga que foram cinco, mas já dou duas de borla!). Então, a jogada da falta do Jefferson sobre o Farías, é mais que evidente.
A mão do José Gomes e a falta do André Vilas-Boas sobre o Falcão, enfim…
Mas se fosse só isso, muito bem andariam as coisas. O que me chocou, mais ainda do que isto, porque demonstra uma total ausência de critério (ou o contrário!), foram as sucessivas infracções cometidas sobre jogadores portistas, ou não assinaladas, ou brindadas, suavemente, com cartões amarelos.
Por volta dos 40 minutos, o André Vilas-Boas faz, de seguida, falta para amarelo sobre o Hulk (que ficou inferiorizado para o resto do jogo), o árbitro dá a lei da vantagem, e o mesmo Vilas-Boas vai fazer nova falta sobre um jogador do FC Porto. E o árbitro torna a dar a lei da vantagem, o FC Porto perde a bola, tal a vantagem de que usufruía, e o Rio Ave enceta um contra-ataque perigoso.
Uma jogada “dois-em-um”, assim a modos que como aquela do Moisés, no Belenenses x SC Braga. Com uma pequena diferença: o Moisés foi expulso. O André Vilas-Boas levou o décimo segundo (!!!) cartão amarelo da época, e vai ficar de fora no próximo jogo.
Mais tarde, o lateral-esquerdo do Rio Ave, Sílvio, de seu nome, que já no jogo da primeira volta deveria ter sido expulso, tem uma entrada em “tesoura”, sobre o Hulk, e viu também o cartão amarelo. O décimo, neste caso.
E é isto. Faltas, faltas e mais faltas, graves e menos graves, que são cometidas, e que os árbitros preferem ignorar. Se for sobre o Hulk então…nem vale a pena pensar nisso.
Tá visto que um gajo com caparro, não pode jogar à bola!
E deste senhor árbitro, que também esteve no famoso Benfica x Nacional da Madeira, dizem que é uma das promessas da arbitragem portuguesa. As outras devem ser o Artur Soares Dias (não, espera, este já está confirmado, e é internacional e tudo!), e o João Capela.
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