Pois é. Como bons navegadores, fomos de barco.
Agora já nos podemos sentar descansadinhos, a ver os outros jogarem. E como o Di Maria vai fazer companhia ao Mourinho, até dá para torcer sem complexos pela Argentina. Ou pelo Brasil (desde que não joguem o Ramires e o Luisão!), ou pela Holanda, ainda não sei.
Na véspera do jogo o Expresso online dizia que a Cidade do Cabo, onde se enfrentariam Portugal e a Espanha, iria experimentar no dia da contenda, um novo dia de temporal, meteorológico, e não futebolístico, claro está.
Durante o jogo não me apercebi de que as condições atmosféricas estivessem assim tão más como se pintava. De facto, a única real e grande ventania que houve parece ter sido na cabeça do professor Queirós, e isto se, ao contrário daquilo que dizem, afinal de contas, o ar sempre se propagar no vácuo.
O Miguel Sousa Tavares dizia aqui há tempos que "o futebol não é assim tão complicado". Concordo com ele.
Ao contrário do que alguns xamãs, pelos vistos, nos querem fazer crer, o futebol não é nenhuma ciência oculta, nem é preciso ser um génio para percebê-lo. Ainda que lhes possa dar jeito que assim pareça.
É o tal instinto de sobrevivência, que, curiosamente faltou ao professor Queiroz quando substituiu o Hugo Almeida.
O “plano de jogo” sobrepôs-se ao “gut feeling” (foi isso que o professor andou a aprender com o “Sir” Alex? Não acredito), e ao “hara-kiri” português sobreveio o “tiqui-taca” espanhol.
As escolhas feitas pelo professor? As opções tácticas? O sistema de jogo? Pormenores. Concorde-se ou não com elas, até àquela malfadada rajada de vento, que lhe passou pela cabeça, da substituição do Bombardeiro, as coisas estavam razoavelmente compostas.
Uma palavrinha para o nosso mais que tudo.
Os ratos são sempre os primeiros a abandonar o navio, e agora, pode vir com as justificações que quiser, que aquela do “falem com o Carlos Queiroz”, não tem ponta por onde se pegue.
Quando o amigo Cristiano Ronaldo se deu ao luxo de nem sequer tentar recandidatar-se à conquista da “Bola de Ouro”, abstendo-se de conquistar a Champions, só para irritar de tal maneira o mister Ferguson, que este lhe abrisse as portas a caminho de Madrid, pensei “oxalá não seja como a história da Lebre e da Tartaruga”: “Corre que eu já te apanho”!
“Não ganho esta, ganho a próxima…, ou a outra a seguir…, ou outra qualquer, mais tarde”
Agora, começo a questionar se não terá antes aplicação ao nosso ratão, o Princípio de Peter, da Sociologia: a sua competência promoveu-o até melhor do Mundo, patamar a partir do qual se revela(ou) incompetente. E por aí fica ou ficou…Ficará?
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