O nosso próximo adversário, naquela que se espera que venha a ser uma caminhada triunfante até Dublin, o Sevilha FC, conseguiu na última jornada da Liga espanhola, uma difícil vitória em Atocha, campo da Real Sociedad.
Bem, difícil, difícil, até talvez não tenha sido tanto, porque a Real vinha de três derrotas consecutivas e somou a quarta, mas, no entanto, até só estava a um ponto do Sevilha na classificação.
Relativamente ao jogo do Sevilha contra o Real Moudrid, é de registar a entrada no onze inicial de, quanto a mim, dois dos melhores jogadores desta equipa: Jesus Navas, na extrema-direita, e Kanouté, no eixo do ataque, e não só, com este último a merecer inclusivamente um destaque dado pelo próprio treinador.
Além disso, saíram também da equipa Dado, expulso contra o Real, Konko, Zokora e Capel.
A defesa, com a saída de Dado, reorganizou-se com a entrada de Alexis, para o centro, derivando Cáceres para a direita. No meio-campo, que já em Madrid havia sido totalmente remodelado durante o jogo, só ficou o Romaric, e para além do mencionado Navas, reentrou na equipa o habitual titular Perotti.
O brasileiro Renato entrou para o lugar do Zokora, funcionando numa espécie de pivot entre o meio-campo e o ataque, enquanto que aquele, quando joga, é mais um “box-to-box”.
Ou seja, para este jogo, a equipa parece ter abandonado o 4-4-2 de matriz mais britânica, com dois médios centrais mais pronunciados e extremos abertos, para lançar um 4-3-1-2.
Contudo, as suas raízes de futebol mais directo permanecem, e vieram ao de cima com a entrada de Negredo para o lugar de Renato, aos 61 minutos de jogo, levando a equipa a avançar para um 4-3-3 (Kanouté, Fabiano e o recém entrado Negredo), em que a mobilidade de Kanouté deu nas vistas.
É neste período que o Sevilha dá a volta ao resultado, passando de 1-2, para o 3-2 definitivo a seu favor. Aos 70 minutos, Manzano volta a reequilibrar a equipa retirando Luís Fabiano, e colocando em campo Cigarini.
Resumindo, não altero a a opinião inicial que dei sobre o Sevilha FC, se bem que, com o regresso do Jesus Navas e com o Kanouté, aparentemente em boa forma, suba uns pontinhos na minha consideração. Por outro lado, parece-me que o treinador está a tentar combater uma certa rigidez táctica que vinha de trás.
Para mais pormenores, é ver a crónica na "Marca".
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