Vindos de alguns elementos do Movimento Conspirativo Perpétuo, membro fundador da Associação dos Paranóicos Inveterados (ou será antes “Invertebrados”?), com sede na capital deste paraíso à beira-mar plantado, em frente a uma conhecida grande superfície comercial, li e ouvi uns comentários interessantes sobre as “contratações” de Lima e Sílvio, do SC de Braga, pelo FC Porto, e o “timing” em que as mesmas foram anunciadas.
Dizem então, que o anúncio da contratação daqueles dois jogadores, feito na semana que antecede a deslocação do clube desportivo e cada vez mais, recreativo, de que são adeptos, ao recinto bracarense, não é mais do que uma forma de incentivar os dois jogadores a mostrarem serviço, para agradar ao futuro empregador.
Nem vale a pena tentar fazer ver que, se já foram contratados, é porque já mostraram o que havia para mostrar. Não, porque se jogarem bem vão fazê-lo, não em prol do SC de Braga, que, até ver, é a entidade patronal que (ainda) lhes paga, mas para prestar um servicinho ao patrão que há-de vir.
Nas suas mentes não entra a possibilidade de que, se algum clube houver a quem esta situação cause algum desnorte, é precisamente aquele contra o qual vão jogar, o Sporting de Braga. Ou que, estando os dois jogadores de saída da cidade dos arcebispos, estes se estejam pura e simplesmente marimbando para o que o seu actual clube possa vir a fazer, neste jogo e até final da Liga.
A alienação é de tal ordem, que nem o facto de não ser do domínio público qualquer comunicação feita à CMVM sobre estas contratações, como o FC Porto está obrigado a fazer, arriscando por isso uma valente multa, como é apanágio do seu clube, os pára.
E tudo isto, vindo de adeptos fervorosos de um clube que não se exime de contratar jogadores de um clube adversário, no próprio dia em que o vai defrontar, e cujo principal patrocinador não se abstém de administrar "injecções" de capital (ai, se a Ordem dos Enfermeiros sabe…) a um oponente, em vésperas do confronto entre ambos.
Depois admiram-se de o Presidente do FC Porto vir falar em incentivos ao abate.
Nota: Por infelicidade (ou não), a vida fez-me granjear um profundo respeito por aqueles que padecem de distúrbios psicológicos de índole paranóica. Com este texto não pretendo de forma alguma desrespeitá-los, até porque, no seu caso, as perturbações que os acometem têm grandemente uma génese fisiológica.
Nos membros do movimento e da associação acima mencionados, que diga-se, para que não surjam quaisquer dúvidas, são absolutamente fictícios (o movimento e a associação, não os membros, leia-se), basta-lhe, como a certos mamíferos irracionais, um relance da cor vermelha, que entram em alucinação.
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