Na passada terça-feira encontrei casualmente um ex-colega de escola, benfiquista até ao tutano, e, dada a confiança que emanava para o jogo de anteontem, não resisti em lançar-lhe um: "Vejam lá se perdem por 3-0!".
Ao que ele retorquiu: "Estás assim com tanta confiança?". "É pá, perder, de certeza que não perdemos. Agora, se passamos à final...isso é muito complicado", respodi eu.
Em jeito de consolação, replicou: "Pois é. Importante, importante, vai ser o próximo jogo!".
É claro que se estava a referir à Liga Europa, e por isso, tratei de acalmá-lo: "Estás muito confiante de que vais passar o Braga!". E ele, despediu-se: "Vê lá mas é se passas o Villarreal!".
É assim. O que é certo é que eu estou mesmo confiante de que vamos passar o Villarreal, e que, contra o SC Braga, ou contra quem quer que seja, vamos conquistar a Liga dos pobrezinhos.
Da mesma maneira que o comedimento da minha resposta inicial não coincidia exactamente com as minhas expectativas para o jogo de quarta-feira. Depois de perder em casa por um 0-2 de bambúrrio, e de vencer este mesmo adversário na sua Cesta do Pão, por 2-1, parecia-me a mim que, derrotá-los por 2-0, e levar a eliminatória para prolongamento ou penáltis, era perfeitamente fazível.
Mais, o resultado que me martelava na cabeça era o 1-3. Porém, depois de ver uns breves momentos da primeira parte: o cartão amarelo ao Palito, por uma simulação de falta do Maxi Pereira, o cartão amarelo a este, por mais uma falta "à la mode", o Luisão a enganar-se e a pontapear acidentalmente a cabeça do Otamendi, o remate de cabeça ao lado da baliza do Caceteiro Garcia, e o falhanço do Falcao, fiquei com a impressão de que o FC Porto estava a jogar com uma intensidade demasiado baixa, para a tarefa que tinha entre mãos.
Quando me apercebi que o resultado já estava em 3-1, quase no final do jogo, tive uma estranha sensação de dejá vu. E o que é mais engraçado, é que desde a derrota da primeira mão que tinha ficado com a sensação de que a senhora gorda ainda não tinha cantado a nota final.
Este FC Porto faz a malta acarditar até ao fim, e quando tudo se preparava para uma Taça da Amizade, à séria, pimba, fomos emocionalmente agressivos, como diz o André Villas Boas, transcendemos os factores de transcedência do outro lado, e estragámos a festa da dupla de queixinhas.
Falando de queixinhas, não queria deixar de aproveitar também este fugaz momentito, para desejar ao nosso rival derrotado e futuro tri-vencedor da Taça da Liga Bwin, uma rápida recuperação para o próximo Sábado, no jogo contra o seu ex-treinador campeão das camadas jovens.
FC Porto à parte, foi o clube que mais alegrias me deu esta época. É quase sempre um prazer defrontá-los, e adoro a classe de anfitriões que demonstram quando nos recebem em casa. Além disso, propiciam sempre momentos de são convívio, e grandes gargalhadas. Apagões, molhas, Ruis Gomes da Silva, Antónios-Pedros de Vasconcelos, Domingos Amarais, e quejandos, é uma risota pegada. Bem hajam...
Contudo, fica aqui um alerta. Apesar de estarmos na quadra pascal, Jesus ressuscitou ao Domingo, e não ao Sábado...
Votos de uma Excelente Páscoa para todos os que por aqui passarem, e, o mais tardar, até dia 28.
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