Sexta-feira, 10 de Fevereiro de 2012

E agora para algo completamente diferente

 

 

Um árbitro do Porto na Cesta do Pão, um de Braga, para o Sporting na Madeira, outro do Porto, na Pedreira, e finalmente, um de Vila Real no Dragão.

 

O Vítor Pereira, o dos árbitros, e não o treinador, deve ser apreciador de puzzles, ainda que me pareça, por vezes, que também o nosso técnico será aficionado por este tipo de passatempo.

 

É obra. O homem consegue por o Jorge Sousa a arbitrar o Nacional da Madeira, em Lisboa, o Cosme Duarte no Marítimo x Sporting, o Hugo Pacheco no SC Braga x Vitória de Setúbal, e o Rui Silva, a arbitrar-nos no encontro contra a União de Leiria.

 

Ou seja, um desencontro quase total entre as proveniências dos árbitros e os interesses dos clubes melhor classificados. Excepto no caso portista.

 

Ainda vão dizer por aí que está tudo feito para nos favorecer. Um portuense e suposto ex-Super Dragão, no jogo do adversário que nos precede na tabela classificativa. Outro portuense, no jogo da equipa que a nós se segue, e um bracarense no jogo do quarto classificado, logo atrás do SC Braga.

 

E árbitros de Lisboa para o Dragão? Não havia disponíveis? O Pedro Proença, fresquinho de eliminar o Nacional da Madeira da Taça de Portugal, vai estar ocupado em Paços de Ferreira, o Hélder Malheiro, em Olhão, o Hugo Miguel, teoricamente, não poderia, pois esteve no FC Porto x Vitória de Guimarães.

 

Ainda restavam o Capela e o Duarte Gomes. Porque não? Ah, pois é! Já mês esquecia. Deram grossa barraca nos jogos em que recentemente nos arbitraram. Pronto, OK, o Rui Silva está bom. Não insisto mais.

 

O Jorge Sousa, depois do jogo no Dragão com o actual primeiro classificado, parece que se estará a especializar em jogos daquele com equipas madeirenses. Depois do Marítimo, nos Barreiros, à 12.ª jornada, vem agora o Nacional. É o quinto jogo que faz entre os primeiros classificados, entrando assim no Top 3, com a companhia de João Capela, também com cinco jogos, e do Marco Ferreira, que lidera com seis.

 

O Hugo Pacheco e o Rui Silva fazem ambos o seu segundo jogo, sendo que este último repete o nosso clube, que havia dirigido à segunda jornada, aquando da recepção ao malfadado Gil Vicente.

 

O Cosme Machado também faz bis com o Sporting, agora fora de casa, depois de ter ido à Calimeroláxia na sexta jornada, quando lá jogou o Vitória de Setúbal.

 

Nada de especial, portanto.

 

De novo também não haverá nada neste tipo de comportamento de alguns indivíduos. Perfeitamente normal, natural, tudo nos conformes.

 

(tirado daqui)

 

Ainda para mais quando o visado é o Rui Costa (o árbitro, e não o outro que se orgulha de todas as suas vitórias, mesmo que lucílias ou à pedrada). Deste Rui Costa já todos sabemos sobejamente que é conhecido por nada ver, nada ouvir, nada dizer e nada escrever nos relatórios de jogo.

 

É claro que nada disto teve influência no desenrolar da partida, ou no golo anulado ao Feirense, pois aí, claro está, a responsabilidade foi do árbitro auxiliar. Obviamente.

 

O que é certo, e inegável, é que o golo era limpo e houve uma equipa que saiu de Aveiro com mais dois pontos do que deveria, e nós passámos de uma diferença de três pontos, em que o desfecho da Liga dependeria do nosso desempenho na Cesta do Pão (e não só, mas principalmente), para uma décalage de cinco pontos.

 

Nada de novo, e nada a que não estejamos acostumados.

 

Entretanto, a Deloitte lançou o estudo "Money Football League", objecto de ampla divulgação nos mais variados meios de comunicação social e anti-social.

 

Ou não se desse o caso de um clube português, que muitos cuidam tratar-se do mais grande clube do Mundo, ali dos arredores de Carnide, se encontrar na 21.ª posição.

 

Curiosamente, ou não, quando li a notícia, nos vários formatos em que a li, apenas faziam alusão a que um clube português se encontrava no top 30 da lista.

 

Achei estranho, e fiquei intrigado sobre o porquê de, primeiro, se fazer descer a análise aos trinta primeiros, e depois, porque apenas estes.

 

Porque não ficar pelos dez melhores? Ou os vinte? Fácil. Porque o tal clube aparece no lugar imediatamente a seguir.

 

Pronto, fica plenamente explicada a necessidade do top 30. Mas quando fico a saber que afinal, o FC Porto se encontra nos quarenta primeiros, apetece-me perguntar: “porquê ficar pelo top 30?”, se até há uma outra equipa nacional nos cinquenta ou nos cem primeiros.

 

Certamente por “critérios próprios”, como diria um certo jornal a propósito das fórmulas de desempate da Liga Zon Sagres. Ou para não gerar confusões com o Ali Babá e os 40 Ladrões. Que sei eu?

 

Nada de especial, tudo normal, pouco de ou nada de novo. E em especial tendo em conta os critérios de avaliação adoptados no estudo, que passam, entre outros, pelo número de sócios. Factor relativamente ao qual todos sabemos que aquele clube é o maior do Mundo, em termos de sócios vivos, mortos, no limbo, no purgatório, imaginários e etc.

 

Pergunto-me quando será que este bando de idiotas de pacotilha compreende que, quanto mais eleva certos e determinados clubes, mais valoriza as nossas vitórias? Mas ainda bem, porque ao contrário de alguns apaniguados e responsáveis do dito clube, a mim não me dá gozo nenhum, como sói dizer, “bater em mortos”.

 

Para acabar, mais uma novidade. De hoje em diante vou deixar de me referir àquele estádio em Lisboa, que fica em frente a uma conhecida superfície comercial, como a “Cesta do Pão”.

 

Para todos os efeitos, salvo algum eventual lapso de percurso, que farão o favor de me desculpar, vou passar a denominá-lo de “Estádio da Lucy”. Por motivos óbvios…

 

 

 (surripiado daqui)

música: A whole new world - Peabo Bryson e Regina Belle
sinto-me:
publicado por Alex F às 18:50
link do post | comentar | favorito
1 comentário:
De penta1975 a 13 de Fevereiro de 2012 às 11:24
caríssimas(os),

eis só eis o meu estado de espírito para hoje:

«amo-te FC Porto (http://tomoii.blogspot.com/2012/02/amo-te-fc-porto.html)»!

somos Porto!, car@go!
«este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893 (http://tomoii.blogspot.com/p/vencer-desde-1893.html)»!

ps:
estádio da Lucy, cesta de pão, ... tudo referências a algo (dito) «glorioso» e que se (in)tenta passar como «catedral» mas que fundamentalmente é bastante inferior ao nosso Estádio do Dragão - a principiar no civismo de quem o frequenta e a terminar na Estética.

saudações desportivas mas sempre pentacampeãs a todos vós! ;)
Miguel | Tomo II (http://tomoii.blogspot.com/)

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