Há qualquer coisa estranha no ar. Algo não me soa bem, não consigo explicar bem porquê.
É mais forte do que eu, quando vejo que o João “pode vir o João” Ferreira nos vai apitar, dão-me destes faniquitos.
E quando para os jogos dos quatro primeiros classificados, três dos quais jogam em casa, vejo nomeados dois internacionais para os jogos do FC Porto e do SC Braga, e o Paulo Baptista, para a Calimeroláxia, e depois o Hugo Miguel, para Coimbra, então ainda mais se me contorcem as entranhas.
A nomeação do Paulo Baptista é, mais ou menos natural. Vem de dirigir ranhosamente um jogo do FC Porto, onde marcou faltas e faltinhas, sempre que um setubalense se atirava, deixava cair, e pasme-se, por vezes, poucas, até quando era falta. É o ideal, em sentido inverso, para um Sporting “à Sá”, a jogar perante o seu público.
É natural ainda porque os da casa, em 20 jogos, tiveram até agora 9 árbitros internacionais, incluindo, obviamente, as partidas disputadas com os outros três primeiros classificados. Na segunda volta, são dois em seis, portanto, tudo normal.
O Hugo Miguel em Coimbra, deixa-me verdadeiramente de pé atrás. E nem é por o rapaz pertencer à associação de um dos clubes em contenda. Adivinhem qual.
É uma deslocação a um terreno, que é reputado como difícil. Para terem uma ideia, na temporada passada quando lá disputámos o tal famoso jogo de pólo aquático, o árbitro foi o Duarte Gomes, e nesta época tivemos o Paulo Baptista.
Quando para uma saída, que se prefigura como complicada, se nomeia um juiz de Lisboa, com aspirações a internacional, desculpem-me lá mas há algo que olfativamente me desagrada.
No Dragão, “pode vir o João” Ferreira. É o regresso do artista. Não dirigia um jogo com um grande por interveniente, desde o Gil Vicente contra o mais grande do Mundo dos arredores de Carnide na primeira jornada.
Daí em diante, recusou-se a arbitrar o Sporting em Aveiro, e só marcou presença em dois jogos dos bracarenses, em casa contra o Feirense, e fora, em Olhão. Depois foi o há tanto tempo devido, castigo.
Retorna agora a um palco onde é tão apreciado, como a broca de um dentista. A uma jornada da nossa visita ao Estádio da Lucy, será bom presságio?
Para o dérbi minhoto, o João Capela. Na primeira volta foi o Pedro Proença. Na época passada, foi o João “pode vir o João”, em ambos os jogos.
O João Capela faz o seu sexto jogo envolvendo os clubes melhor classificados, igualando nessa tabela o Marco Ferreira e o Hugo Miguel, e repete o SC Braga na Pedreira, depois de lá ter estado no embate com o Sporting. Deve-lhe ter tomado o gosto.
Pode até não ser nada, mas que me cheira a esturro, cheira, e por via das dúvidas, vou sair de baixo do detector de fumos.
. Coisas diferentes, talvez...
. Quando uma coisa é uma co...
. O acordo necessário e a n...
. FC Porto 2016/2017 - Take...
. A quimera táctica do FC P...
. No news is bad news, (som...