Bem, com esta não-medida super-hiper-mega transparente de não divulgar os árbitros nomeados para a 25.ª jornada da Liga Zon Sagres, quase que ficava sem assunto para hoje.
Para além do enorme prejuízo que essa atitude estultícia, tão egoísta, me poderia causar, há ainda que ter em conta, nos tempos austéros em que vivemos, os custos que acarreta uma tomada de posição deste género.
Reparem, se o Ministério da Admnistração Interna gizou, como se diz por aí, um plano de segurança para proteger os árbitros, certamente enquanto estes não mudam de casa, para morada novamente incerta, como acontecia antes da divulgação dos seus dados pessoais, então, mais valia divulgar a lista de nomeações.
É que divulgando-a, bastava proteger um árbitro (e/ou a respectiva família) a cada ronda. Assim, têm que estar constantemente de olho em vinte e cinco. Convenhamos, numa altura em que as forças policiais não dispõem de efectivos e viaturas suficientes para garantir a segurança dos cidadãos, ou quando os têm lhe faltam as condições para os utilizar, este esforço adicional é obra. Mais valia, de facto, mudarem de casa!
Mas falemos de coisas sérias. Parece-me a mim, que sou básico, que a solução desta questão da arbitragem é muito simples, como não poderia deixar de ser.
Vejamos então algumas medidas simplórias e de sucesso garantido, que poderiam ser implementadas por quem de direito:
a) Regresso imediato e compulsivo à actividade, a título excepcional e vitalício, do Lucílio Baptista e do Paulo Paraty. Se o Paul Scholes regressou ao Manchester, porque é que o Lucílio e o Paulo Paraty não o hão fazer?
Por causa de algo tão comezinho como um “limite de idade”? Num País onde o 13.º mês e o subsídio de férias não são sagrados, vamos prender-nos a minudências dessa ordem?
b) As partidas a disputar pelo clube mais grande do Mundo dos arredores de Carnide, só poderão ser dirigidas por um daqueles árbitros regressados, pelo João “pode vir o João” Ferreira ou pelo Duarte Gomes.
Quanto muito, admite-se a título muito excepcional, e quando os jogos estão de antemão decididos, que possam intervir como uma espécie de árbitros, o Vasco Santos e o Bruno Esteves, desde que comprovada e inequivocamente continuem a demonstrar a sua (in)habilidade para o exercício da actividade que frequentemente insultam.
Ou ainda, quando o treinador da equipa em questão estiver naquelas alturas do mês, em que lhe apetece ofender e agredir adversários, é aceitável a nomeação do Rui Costa.
Estas nomeações serão antecipadamente calendarizadas para a totalidade da época, e delas será dado, para os efeitos tidos por convenientes, prévio conhecimento aos interessados. Ou seja, aos titulares das equipas de arbitragem em causa, e à formação que na ocasião trajar de vermelho.
Havendo mais do que um contendor que envergue vermelho, será notificado unicamente aquele cujo treinador apresentar a trunfa mais desgrenhada;
c) Nunca, mas nunca mesmo, em hipótese alguma, poderá o árbitro assistente Ricardo Santos ser incluído em equipas de arbitragem escolhidas para jogos da equipa mais grande do Mundo dos arredores de Carnide.
Para esses jogos poderão ser nomeados, ou o rapaz de Setúbal com alcunha de carro desportivo de alta cilindrada, ou aquele moço jeitoso que esteve a acompanhar a tal equipa em Aveiro no encontro com o Feirense, ou ainda qualquer outro, desde que dê pelo nome de Venâncio Tomé.
Dadas as dificuldades que estas restrições poderão colocar na escolha de árbitros assistentes, abre-se uma excepção. Nos desafios disputados em casa, e apenas nestes, poderá fazer-se recurso a alguns assistentes que se encontrem nas bancadas
Como aquele indivíduo diabólico de Gaia, com uma barbicha, que em tempos salvou um colega de sufocar por engasgamento, com um calduço bem aplicado, ou um outro personagem de barba e cabeleiras fartas, que por lá costuma vegetar;
d) Para os jogos do FC Porto deverão ser nomeados, qualquer um dos árbitros indicados acima, excluindo-se da lista, contudo, os nomes do Vasco Santos, do Bruno Esteves e do Rui Costa, e acrescentando-se-lhe os do Bruno Paixão, e, apenas para as partidas a disputar na Calimeroláxia, do ex-Super Dragão Jorge Sousa;
e) A nível de critérios para a nomeação de árbitros assistentes, dá-se preferência a indivíduos com o nome de Venâncio Tomé.
É aceitável a nomeação do Ricardo Santos, contanto que, na parte do encontro em que lhe caiba acompanhar o ataque do FC Porto, se veja forçado a abandonar o recinto de jogo, por motivo imprevisível, como os que se indicam: ter deixado o arroz ao lume, ter disparado o alarme de casa, ter a água do banho a correr ou ter-se esquecido de deixar o jogo a gravar;
f) No caso do Sporting, os jogos que realize deverão ser dirigidos alternadamente, pelo Carlos Xistra ou pelo Bruno Paixão.
Quando algum destes dois provocar ataques de choro compulsivo, e se a birra não passar, dá-se-lhes um bocadinho de Aero-OM, e para roca, o André Gralha, ou qualquer outro que apresente uma tendência irreprimível para marcar penáltis inexistentes;
g) Quanto ao SC Braga, não consegui encontrar dados que possa considerar válidos para estabelecer algumas preferências, ou o contrário. Ainda me dei ao trabalho de pesquisar no Facebook, se de entre os amigos haveria algum árbitro ou árbitro assistente, ou nos “likes”, mas não encontrei nada de jeito. Ficará para aprofundar numa próxima ocasião;
Pois é. Como vêem a solução dos problemas da arbitragem, do futebol português e do País em geral, quiçá, pois afinal de contas, o país são eles, é fácil e expedita, basta haver vontade para tal. E essa, de certeza que não falta.
Caso algum dos meus Estimados Leitores, possua meios de fazer chegar estas minhas humildes sugestões a quem tenha poderes de facto para as implementar, estejam à vontade, que não serão cobradas royalties ou direitos de autor.
Nota: Não é por nada, mas tenho cá um feeling que, tal como a nota do Bruno Paixão, no último Gil Vicente x Sporting, não deve tardar mesmo nada para que se saiba quem são os árbitros nomeados para esta jornada. Ou, pelo menos, que alguns o saibam...
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