“É ter memória curta em relação a um homem que na época passada representava a mística e a força benfiquista e cuja equipa jogava um futebol de sonho, de qualidade e ataque”
“tentar deitar abaixo Jorge Jesus por vias e travessas não é genuíno”
“não merece as críticas agressivas e de choque que lhe têm sido feitas”
“injustiça de todo o tamanho”
Faço minhas as declarações proferidas pelo André Villas Boas na época passada, quando algumas luminárias resolveram atacar o mestre da táctica.
O homem só perdeu um jogo, caramba! E até foi roubado pelo árbitro, um dos tais que quando comparado com o esloveno de Stamford Bridge, até é muito bom.
O mesmo tinha dito o presidente Pinto da Costa, mas comparando-o com o Bruno Paixão e o Marco Ferreira.
Quatro pontos são perfeitamente recuperáveis, com a confusão que está (ou estava?!) armada na classificação, e que vai (ou ia?!) continuar. Lembram-se das contas que ele fazia na temporada passada, quando estava a oito pontos e dizia que eram cinco? É quase a mesma coisa. Com a vantagem que, connosco, já não volta a perder.
Fico chocado quando, por causa de uma derrota, uma simples e singela derrota, vêm por em causa a capacidade do homem para gerir o plantel, o esforço e sei lá mais o quê.
Um homem que tanto deu a ganhar ao emblema que representa. Vejam bem, desde que assumiu as funções de treinador do dito clube já conquistou um título de campeão e duas Taças Lucílio, que para a semana, lagarto, lagarto, lagarto, serão três, e toda a gente se vai esquecer da noite de ontem.
Tudo isto em três temporadas. É obra, de facto.
Digo isto porque, quando olho para o nosso lado, apenas vejo um título da Liga, duas Taças de Portugal, três Supertaças e uma Liga Europa. A muito custo e com alguma sorte à mistura, lá mais para diante, virá a segunda Liga.
Mas, para isto senhores(as), precisámos de três treinadores para as mesmas três épocas, enquanto o Jesus, esse pobre coitado, teve que fazer tudo sozinho. Só contando do seu lado, com a estabilidade de ter sido sempre ele a constituir os planteis e as equipas, tanto quanto pode, como quis.
Como diria o Calímero (o pintainho preto, apenas esse…): “É uma injustiça!”
O homem que é um visionário, que lê no jogo aquilo que mais ninguém vislumbra. O mestre dessas mui nobres artes do insulto aos árbitros e da agressão aos atletas adversários. O expert na aplicação das regras da modalidade, que como mais ninguém, deslinda a melhor adaptação a fazer das mesmas, consoante correm a seu favor, ou contra si.
O inventor que consegue magicar uma inovação táctica nunca antes vista: a troca de extremos - Gaitán pelo Bruno César - com tamanho sucesso que, o golo da vitória contra o SC Braga, acaba por ser construído pelos dois, quase lado a lado, no mesmo flanco.
O gestor capaz de rentabilizar activos como ninguém. Até aqueles que só nos apercebemos estarem à sua guarda pelos processos disciplinares que apanham.
Querem lá ver, não tarda ainda fazem do indivíduo um balão de ar quente?
Ó cambada de vis papa-almoços ingratos! Não vêem vocês que a única coisa que o homem não é, é electricista?
Onde é que andam nestes dias conturbados os defensores do bom do Jesus?
É este fulano, possuidor de um olho em terra de cegos, que agora renegam. Pela segunda vez. Consta que o homónimo o foi por três vezes. Ainda lhe falta uma, por isso, tenham calma!
Estou a ponderar muito seriamente lançar uma campanha como aquela famosa nos anos 80, do lince e da Serra da Malcata: “Salvem o Jesus”, em vez do “Jesus Saves”, ou em português “Jesus Salva”, que por aí se vê.
Bom, bem vistas as coisas, o lince acho que se foi, mas a Serra ficou. A minha esperança é que o presidente do clube, pessoa séria e cumpridora da sua palavra, só não se sabe muito bem é qual, veio dizer que só equaciona a sua saída em caso de morte.
E isto foi dito por volta da Páscoa, altura em que, como sobejamente se sabe, é celebrada a ressurreição. Portanto, ainda que o (de)cujo seja atropelado por um camião, ainda assim há esperança.
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