Como num dia qualquer
Antes de mais, permitam-me que antecipadamente apresente as minhas desculpas pelo valioso tempo que vos irei fazer perder, se, por um acaso inexplicável do destino, decidirem ler o resto deste texto até ao seu términus.
Para não digam que não avisei, o que se segue subdividir-se-á em duas partes distintas. A primeira, um mais que flagrante exercício de masturbação intelectual, consubstanciado numa auto-louvaminha, assim ao jeito de “quem para louvar a noiva, se não o noivo”. E porque será que ninguém louva alguma vez o noivo? Nem sequer a noiva!
Bem, voltemos ao cold cut do momento. Vem a seguir aquela que reputo de parte mais interessante do texto, quiçá a única, onde se fará o enaltecimento do serviço prestado por alguém, em prol da comunidade azul e branca.
O Azul ao Sul atingiu ontem as mil visitas, no que vai decorrido do mês de Junho. Será o quinto mês consecutivo, desde que regressou à actividade em Janeiro, que este estaminé ultrapassa as mil visitas.
No pretérito mês de Abril, o número de visitantes ascendeu, pela primeira vez e única, a mais de dois mil. O número de páginas vistas, por duas vezes ultrapassou as duas mil.
Será pouco para alguns, que somam estes números num dia, ou numa semana, poderá ser significativo para outros. Para mim, confesso que supera claramente as minhas expectativas à partida, o que, de resto, até não era difícil, pois que estas eram praticamente nulas.
Contudo, admitindo eu que por vezes possa parecer algo estúpido, tenho-me em conta, com algum optimismo, como não sendo totalmente obtuso. Dêem-me algum crédito, s.f.f..
Estou perfeitamente consciente que muitos que aqui vêm, não o fazem pelos meus lindos olhos.
Num contexto em que cada vez menos se vêem aplicações práticas da meritocracia, mais a admiro. Assim sendo, mal ficará se não der mérito a quem o merece.
E, neste caso, cumpre aqui salientar o impacto do Porta 19, nos números que acima referenciei.
Aquilo que se pode ver na imagem, retrata a origem dos últimos vinte visitantes desta humilde casota, por volta das 12 horas de hoje. É de hoje, mas bem podia ser de outro dia qualquer. Mais uma, menos uma, o panorama não é usualmente muito distinto.
Desconheço se será também assim noutros sítios. A realidade, aqui neste pedacinho azul e branco é esta, sem prejuízo de noutras paragens poder ser diferente. Somos todos diferentes, unidos em torno do mesmo, e é isso que interessa.
Disse em tempos num comentário que fiz, que o Porta 19 devia ser promovido a portal, porque sem dúvida que uma presença na sua lista de portas azuis e brancas, é meio caminho andado para outra dimensão. Dá-me ideia que não serei o único que, quase diariamente, faz daquele blog o seu browser de lançamento para o universo portista.
Tudo isto, claro está, sem a mais pequena beliscadura ou desprimor para com outros colegas como o Tomo II, o Dragão até à morte ou o Reflexão Portista, ou num outro nível, com menor expressão, o Azul Dragão, o Observatório Portista do Jornalismo ou até, o Nunca mais.
Este serviço desinteressado de divulgação e partilha prestado pelo Porta 19, e pelos demais colegas, é priceless, impagável, por isso, deixem que expresse aqui o meu devido reconhecimento pessoal aos “pais da malta”, talvez subscrito pela demais arraia miúda.
Se por acaso, alguém que não tenha um blog, mas tencione dedicar-se a esta preciosa perda de tempo, estiver a ler este escrito, garanto que o segredo do sucesso que um dia possa(m) vir a ter, é muito simples e o caminho das pedras é fácil de perceber.
Para não vos roubar mais precioso tempo, quero apenas aproveitar este interlúdio para participar que, fazendo-me valer da falta de assunto propícia da época, vou abrandar o ritmo a que vai sendo actualizado o Azul ao Sul.
Espero que não levem a mal, mas não quero tê-los a morrer de tédio aqui por estas bandas. Além disso, todos aprendemos a lição daquela equipa que jogava que se fartava, sempre em cima, a 100%, com notas artísticas elevadíssimas, e que chegou ao fim da época apenas com a Taça Lucílio Baptista no bolso.
Esse é um risco que não quero correr. O ritmo tem sido elevado, e é incomportável mantê-lo assim, portanto, mais vale pianinho…
As minhas sinceras desculpas se alguém ficar desapontado por isso. Será bom sinal.