Completaram-se ontem onze anos sobre a conquista da nossa segunda Taça Intercontinental.
Corria a época de 2004/2005, inesquecível, e não obstante, de má memória.
O FC Porto acabara de se sagrar campeão europeu pela segunda vez, e para além de José Mourinho, jogadores como Paulo Ferreira, Ricardo Carvalho, Aleinitchev e Deco deixaram o clube.
Outros, com Costinha e Maniche à cabeça, prefeririam tê-lo feito, e demonstraram-no abundantemente ao longo da época.
Del Neri, vindo do modesto Chievo Verona foi o escolhido para suceder a Mourinho. Os jogadores haveriam de chegar aos magotes pela temporada fora, com o senão de que, a par de Quaresmas, Luises Fabianos ou Diegos, também vieram Leandros e Leandros Bonfins, Areias, Leos Limas, Cláudios Pitbulls, e outros do género.
De Neri acabaria por ser despedido, ainda no decurso do período experimental, numa brilhante e, que se saiba, nunca antes vista, tecnicalidade jurídico-laboral.
Para seu lugar veio Victor Fernández, sendo que Rui Barros ainda teve tempo e engenho para conquistar a Supertaça.
Com Fernández o FC Porto venceu a sua segunda Taça Intercontinental, o grande feito dessa epoca, mas nem isso lhe valeu, pois foi substituído por Couceiro, que faria a sinuosa recta final do campeonato nacional.
Esta foi temporada do Estorilgate, que o "Reflexão Portista" recuperou há dias, através duma entrevista do, à época, treinador-adjunto do Estoril, Carlos Xavier, dos pénaltis pelas boladas do Simão Sabrosa nas mãos dos adversários, e do treinador, Trappatoni, que mal ela terminou, se pôs a milhas, com saudades de casa.
Num período do mais completo desnorte a nível interno, e que do ponto de vista externo, muito pouco ou nada, jogou a nosso favor, ainda assim o FC Porto acabou o campeonato em segundo lugar, a uns meros três pontos do campeão.
Pelo caminho houve momentos humilhantes, é certo. O pior terá sido a derrota caseira por 0-4, contra o Nacional da Madeira, mas também cllaudicámos em casa contra o SC Braga (1-3), e Boavista e Beira-Mar (0-1).
Curiosamente, também derrotámos o Chelsea, no regresso de Mourinho "a Palermo"...
Três treinadores, mais de três dezenas de jogadores, uma Taça Intercontinental, uma Supertaça Cândido de Oliveira, arbitragens estranhas, Cunha Leal na Liga de clubes, e acabámos a três pontos do campeão nacional.
Mal comparando com o passado recente, pergunto-me porque diabos é que, para tantos portistas, o Couceiro foi uma das maiores merdas que, desde sempre, passaram pelo nosso clube.
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