Houve uma coisa que não percebi no jogo de ontem.
Ou melhor, houve várias, mas aconteceu tudo tão rápido, e além disso, não quero abusar da boa vontade alheia.
Dizia eu que houve uma coisa que não percebi, e talvez alguém me possa ajudar a satisfazer a curiosidade.
Aos 27 minutos de jogo, perdíamos 0-3. Aos 32 minutos, saía Reyes e entrava Ricardo Pereira. Claramente a aposta no primeiro fracassara, ou sem pessoalizar, a aposta na contenção.
Ao intervalo a conta ia em 0-5. Sai o Quaresma e entra o Rúben Neves. Deduz-se que para evitar males maiores, pois o extremo parecia estar em ponto de rebuçado para fazer alguma asneira.
Aos 67 minutos, ainda com 0-5, sai o Brahimi e entra o Evandro. E é aqui que pergunto: para quê? Ou, porquê?
No banco estavam o Quintero, o Hernâni e o Aboubakar, todos eles mais ofensivos que o Rúben ou que o Evandro. Porque não um deles?
No caso da troca do Quaresma pelo Rúben Neves, ainda vá que não vá. Percebe-se que podia haver ali uma tentativa de equilibrar o meio-campo. Mas, e a outra substituição?
Com uma desvantagem de três golos na eliminatória prescinde-se de um avançado e mete-se um médio? Para quê? Segurar o cinco zero? Evitar uma vergonha maior?
O certo é que a partir daí, a equipa empertigou-se, marcou um golo, e podia ter marcado um segundo. Seja como fôr, o caso é que, por mais voltas que dê, não consigo perceber aquela substituição.
Será que alguém me poderá dar uma ajuda? Garanto que a pergunta não é capciosa, é apenas curiosidade mórbida, mesmo.
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