Passámos nas duas últimas temporadas por momentos desportivamente angustiantes, a que não estamos habituados, e que desafiaram assustadoramente a nossa estabilidade emocional.
"Em casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão", reza, com a propósito, o dito popular.
Portanto, não admira que os episódios vividos tenham trazido à tona ressentimentos e azedumes, e desenterrado debaixo das pedras, onde repousavam adormecidos, odiozinhos de estimação que, de certeza, para lá não tardarão a voltar, fazendo companhia ao Bruno de Carvalho, quando deixar a presidência do Sporting.
Estou com uma boa sensação em relação à época que se avizinha. Querem saber porquê? Aí vai:
Não temos um treinador novo, sem experiência significativa no futebol de clubes, e desconhecedor dos meandros da Liga NOS.
Não temos um número desproporcionado de jogadores novos, carentes de um período de adaptação ao clube, ao futebol, à cidade, ao Pais, ao treinador, a eles próprios. São poucos os novos (até agora!) que vão chegar "no escuro".
Não estamos no ano 0 do projecto. O ano 0 é, por definição, o momento do investimento inicial, o de maior volume, e aquele em que se encaixam as peças e se monta a máquina. Isso já passou. Estamos prontos para começar a laborar em direcção ao pleno.
Temia-se, após o investimento inicial, uma quebra na temporada seguinte, com o fechar da torneira a ter como alternativa a prata da casa. Os 20 milhões investidos no Imbula, os nomes sonantes de jogadores de quem se fala, e os dos patrocinadores, vindos hoje a lume, desmentem veementemente essa hipótese.
É cada vez mais provável a saída de Quaresma, acabando-se assim com um factor de divisão entre portistas. Acaba-se a patetice do FC Quaresma, e fica apenas o FC Porto. Bem, talvez o FC Festas, o FC Assobios e a massa assobiativa façam as suas inevitáveis aparições, mas quanto a isso, está nas mãos de quem treina e de quem joga.
Vítor Pereira vai deixar as nomeações. O sorteio, em princípio, se não se entrar pela discussão da temperatura das bolas, coloca todos em pé de igualdade nesta matéria.
Com as contratações, a confirmarem-se, de homens como Maxi Pereira, Casillas ou Drogba, somados a outros como Helton, Maicon ou Varela, a média de idades do plantel vai subir, e consequentemente o nível de experiência competitiva dos jogadores.
O treinador do bicampeão nacional, resolveu finalmente, abandonar aquela que, segundo ele e vá-se lá saber porquê, seria a sua zona de conforto, e atravessou a circular para provar que do lado de lá, também consegue ser o melhor do Mundo.
Ou seja, perante isto, o que é que poderá correr mal?
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