Por mais de não sei quantas vezes, já disse a mim mesmo que tenho de deixar de ver ou ler, as conferências de imprensa de antevisão dos jogos.
Ou melhor ainda, devia era deixar pura e simplesmente de passar cartão ao futebol. De certeza que me chateava menos, era mais saudável, e a família agradecia. Mas não consigo, é mais forte do que eu, e o twitter está a revelar-se altamente aditivo.
"Quero que os jogadores achem que é possível vencer aqui"
"Quero que os jogadores achem que é possível vencer aqui"?
Mas que merda é está? "Que achem que é possível " ou que são capazes, e com o catano, vão vencer, caralho!
Não sou especialista em discursos motivacionais, mas isto do "que achem que é possível", é forma de motivar alguém antes de um jogo decisivo?
Ou são, ou não são. Ou sim, ou sopas. Isto é um voto de confiança nos jogadores?
Vão dizer-me que foi uma má escolha de palavras, ou dificuldade de expressão. Volta Vítor Pereira, estás perdoado!
Ai, que saudades daquele discurso analfabruto do:
" Vai jogar à defesa ou ao ataque? "
"Quando tivermos a bola atacamos, quando não a tivermos, defendemos".
Depois vem o Danilo Pereira:
"Não vamos mudar o nosso jogo. Temos a nossa filosofia de jogo, sabemos defender e estamos preparados"
Quanto ao mudar o jogo e a filosofia, as esperanças há muito que se foram. Nem se pede tanto.
Mas a parte do "sabemos defender e estamos preparados" dá que pensar. Estarem preparados, é sempre bom.
Agora a conjugação do "sabemos defender", com o " estamos preparados ", assim de repente, remete para os jogos da época passada na Cesta do Pão e contra o Belenenses. Deve ser só coincidência...
Portanto rapazes, o gajos são todos muita bons, a fina flor da elite futebolística de vários continentes, mas com o caralho, vamos lá deixarmo-nos de merdas, que se fodam os discursos bonitos de ocasião, e toca a ganhar a porra do jogo.
Neste clube, ninguém "acha que é possível". Ou é possível, ou fica a pele em campo, a tentar fazê-lo possível.
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