Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

Azul ao Sul

Algarvio e portista E depois? O mar também é azul...

Azul ao Sul

Algarvio e portista E depois? O mar também é azul...

Quando menos, é mais

05
Dez15

305335_galeria_fc_porto_x_p_ferreira_liga_nos_j12.

Na minha opinião, e friso, na minha opinião, os melhores momentos do FC Porto na temporada passada, aconteceram, quando o Lopetegui, basicamente, se deixou de invenções, e acabou por fazer aquilo, que grande parte dos adeptos reclamavam.

 

Ou seja, quando se deixou de experiências e rotatividades e resolveu estabilizar um onze base.

 

Hoje, aconteceu o mesmo. Atrevo-me a arriscar que a equipa que hoje entrou em campo no Dragão, seria aquela que uma grande porção dos adeptos portistas poriam a jogar de início.

 

Talvez alguns optassem por Tello em vez de Corona, ou por Danilo Pereira em vez do Herrera, mas, no essencial...

 

E aqui, por essencial quero dizer, o mandar para as putas o duplo pivot a meio-campo, e a aposta declarada em dois extremos, que não são extremos, pois jogam por dentro, são interiores.

 

Se é este o modelo de jogo que o homem quer, para quê estar com invenções?

 

Por azar o Paços de Ferreira marcou primeiro. Em boa verdade, o FC Porto também não jogava por aí além.

 

O nosso meio-campo, em conjunto, joga pouco futebol, e a coisa só se compõe quando a bola chega lá adiante aos extremos-interiores. Ainda assim, fomos para o intervalo empatados.

 

E foi merecido. A seguir passámos para a frente, e também foi merecido. Houve falta sobre o guarda-redes no lance do pénalti? Não me parece. Se fosse o guarda-redes a saltar com o pé à frente assinalavam?

 

Quando já imaginava uma substituição tacticamente rocambolesca, do género André André por Marcano, que ia jogar para central, derivando o Martins Indi para defesa-esquerdo, e o Layún, para o lugar do André André, eis que o Lopetegui se limita a trocar este pelo Danilo Pereira.

 

O recém entrado foi jogar para o lado do Rúben Neves e o triângulo do meio-campo passou a ter duas unidades atrás, e o Herrera à frente. A seguir, sai o Brahimi e entra o Tello. Uma troca directa e bem metida. Com espaços para penetrar, o Tello é bem desenrascado que o argelino.

 

Por último,  entra o Evandro para o lugar do Herrera. Talvez para assegurar uma maior capacidade de retenção da posse de bola?

 

Como se vê, tudo muito simples e escorreito, quase linear, sem grandes invenções, e porém, efectivo. Para que mais?

 

Só não correu melhor por flagrante excesso de pontaria na cabeça do Maicon e nas botas do Tello e do Corona, e falta de pontaria nas do Aboubakar e do Herrera.

 

A ideia que fica é que o FC Porto vai em crescendo para Stamford Bridge, ao passo que o Chelsea segue em perda acelerada.

 

E que menos, é mais. Não vale a pena inventar.

2 comentários

Comentar post