Bem, parece que vem aí mais um clássico. E em duas mãos! Bolas que enjoo. Oxalá o Conselho de Disciplina acolha as doutas conclusões da iluminadíssima Liga de qualquer-coisa-que-não-de-clubes, e o Bruno Carvalho que os ature!
Ontem, tivemos a habitual primeira parte miserável. Safou-nos o arreganho da segunda metade, conjugado com uma quebra sensível do meio-campo dos estorilistas.
Começo por aqui. Sem dúvida que são uma das melhores equipas do campeonato. Trocam a bola com aprumo, e sabem jogar e sair com critério para o ataque. No entanto, ontem foram uma equipa macia no centro do terreno. Ter-lhes-á faltado o tal Evandro?
Falando em ausências, do nosso lado, desta vez o que doeu foi a saída do Carlos Eduardo.
Quando não são as bolas nos postes, são os árbitros, quando não é nenhum dos anteriores, é fulano que está dói-dói, ou sicrano, que quer ir embora, ou beltrano, que simplesmente, não está para aí virado, Marte e Vénus, que não estão alinhados, a borboleta que não bateu as asas em Tóquio, ou enfim, o karma cósmico…
Quando não é do cú, é das calças. Caramba, que isto irrita!
Nos pinguins do “Madagáscar”, quando o Soldado não descobre a palavra-passe para alterar a rota do navio, o Capitão, descontente, esbofeteia-o, dizendo-lhe:
“Não me dês desculpas Soldado, dá-me resultados!”
Agora a sério. Preocupa-me a eventualidade do Fernando não jogar mais por nós esta temporada.
Usando outro aforismo popular, é caso para dizer que “pau que nasce torto, tarde ou nunca se endireita”.
Basquetebolisticamente falando, desde o início da época que se nota que a profundidade do nosso banco é, em algumas posições, manifestamente insuficiente.
A de trinco, é uma delas, o que não seria de estranhar, tendo em conta a preferência do nosso treinador pelo famoso “duplo pivot”.
No entanto, ontem não estava o Fernando, e nem por isso vi um “duplo pivot”. Quem também vi pouco foi o Defour, que supostamente estaria a fazer a posição de 6.
E agora? Quem é que substituirá o Polvo? O Mikel, que já começou a ser convocado?
Parece-me algo extemporâneo lançar um miúdo para um meio-campo que não se entende. Se nenhum dos outros é trinco, o Defour ou o Josué, o Herrera também não o é.
Ontem era vê-lo a correr pelo campo afora com a bola, algumas vezes controlada. Jogo de equipa? Tá bem!
Não me interpretem mal, o rapaz esforçou-se à séria, e talvez tenha sido até à data, a sua aparição mais condizente com o que custou.
Ou seja, trinco, não te(re)mos, e “duplo pivot”, idem, aspas. Quer isto dizer que, agora sem o Fernando e o Lucho, vamos continuar com o rodízio a meio-campo de jogadores que deram já provas suficientes de que não deviam ali andar?
Apetece-me introduzir aqui mais um dito popular: “Quem não tem cão, caça com gato”.
Estou a gostar do desempenho esforçado do Danilo nos últimos jogos. E se o experimentássemos mais à frente? Não a trinco, mas como tem o tipo de jogo interior que parece adaptar-se ao estilo de jogo preferido do Paulo Fonseca, talvez funcionasse no tal “duplo pivot”.
Se os outros não funcionam, porque não? E no caso dele, mau grado a falta de profundidade do banco, também para a posição de lateral-direito, uma aposta no Vitor Garcia não parece à priori completamente fadada ao insucesso.
Outra hipótese. Aquilo que vi ontem ao Reyes, faz-me pensar que, para já, que mais não seja, não tem ainda o cabedal necessário para se afirmar no centro da defesa. Recordo-me de um lance em que um gajo do Estoril, que até nem era muito grande, lhe deu um encosto, e ele saiu aos tropeções.
Então e se tentássemos uma solução para trinco à la Pepe-do-Carlos-Queirós(z)? O miúdo, ao menos, aparenta ter mais futebol nos pés do que o carniceiro do Javi Garcia, de quem se falou.
E o Abdoulaye? Se melhorasse o tempo de entrada aos lances, e evitasse os carrinhos em tesoura (ou vice-versa), era gajo para encher o centro do terreno, e ganhávamos poder de choque próximo da defesa para os jogos com os germânicos.
Pois é, conjecturas são mais que muitas, mas…não temos tempo. Agora que só temos jogos decisivos pela frente, será bom que segurem o Fernando, e chega de desculpas, soldados.
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