Após a rotatividade ter atingido o seu pináculo (até à data!) na partida frente Sporting, cuja derrota nos custou a eliminação da Taça de Portugal, e pior do que isso, ter de gramar com o sorriso trocista do Bruno de Carvalho, seguiram-se três vitórias consecutivas.
Contra o Athletic de Bilbao, o Quaresma decidiu o desafio.
Em Arouca, o onze que entrou em campo tinha apenas uma alteração relativamente ao último que jogara.
No jogo de sábado sairam o Herrera, um dos jogadores mais contestados pelos críticos, e o Tello, e entraram o Óliver e o Quaresma.
Se eu fosse um portista a sério, daqueles que não são adeptos do FC Quaresma, do FC Assobios ou do FC Festas, aproveitava a embalagem deste recente trajecto vitorioso, e parava um bocadinho para pensar.
Se eu fosse inteligente, o que se coloca em dúvida a título meramente académico, perceberia sem grande dificuldade que as últimas opções do mister Lopetegui revelam afinal uma crescente aproximação àquilo que os contestatários, membros de pleno direito do FC Quaresma, do FC Assobios, do FC Festas e demais, vêm reclamando.
E, sendo inteligente, ficaria contente, porque os resultados não enganam, e têm sido jeitosos.
Tão contente que certamente não perderia tempo a tentar demonstrar que o golo do Quaresma resultou de um acto de egoísmo, pois havia um colega em melhor posição para marcar, além da ajuda prestada pelo guarda-redes contrário.
Ou a constatar que o Arouca, enfim, o Arouca é o Arouca...
Ou que o golo do Brahimi, sendo um golpe de génio, surgiu também ele após uma série de jogadas egoístas, que poderiam facilmente tê-lo feito ir para o duche mais cedo.
Mas ficaria ainda mais contente por comprovar que a grandeza do FC Porto é de tal ordem, que consegue albergar no seu seio várias correntes de opinião distintas, das pró fundamentalistas acirradas às critícas e contestatárias obstinadas, e que no fundo e apesar dos pesares, todas querem o mesmo: que o FC Porto vença, que vença sempre, e em particular, clubes cuja dimensão nos é inferior, como diria o presidente do Sporting.
Se fosse um portista a sério e inteligente, garanto que não perderia tempo precioso a apregoar e a exibir o meu portismo em detrimento dos demais, e marimbava-me para os adeptos do Eça, que se divertem a criar heterónimos para algo que é único, até nas diferenças.
Digamos que é como os concursos de medição de pilinhas, que perdem um tanto ou quanto do seu interesse, a partir do momento em que o John Holmes entra em cena.
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