Domingo, 31 de Março de 2013

Os homens também choram

Quem me conhece minimamente sabe que, pese embora me esforce por não demonstrá-lo, sou por natureza, um gajo emotivo.

 

Do género que tanto expludo quando um palerma qualquer escreve uma baboseira num comentário a um post, como sou de lágrima fácil noutras situações.

 

Há muito tempo que não me acontecia virem-me lágrimas aos olhos por um golo marcado. Nada de choros compulsivos, mas um acesso emotivo para lá de qualquer dúvida.

 

Assim de repente, recordo-me do golo do Vermelhinho, em Aberdeen, do golo do Juary, contra o Bayern de Munique, e o do Madjer, em Tóquio. Mas neste último, com desconto pela hora do jogo.

 

Ontem emocionei-me, não com o golo, propriamente dito, mas com a alegria que se viu na cara do Castro quando o apontou.

 

Há muito tempo que não via um jogador do FC Porto, e à FC Porto, tão genuinamente feliz pela marcação de um golo.

 

 

 
 

Manuel Queiroz, na Antena 1, a dada altura dizia que o Fernando, o João Moutinho e o Lucho, formavam o trio de meio-campo que melhor punha em prática as ideias do treinador, e que por isso, lhe dava mais garantias.

 

É pena, porque alguém como este Castro faz falta na equipa, com o que de bom e de mau que isso possa acarretar, e no mau estou a pensar na expulsão contra o Braga.

 

Há quanto tempo não temos alguém assim na nossa equipa?

 

O teu dia há-de chegar miúdo. Tem que chegar. Se não for assim, é um desperdício sem perdão.  

 

Quem também me trouxe memórias foi o Danilo, com o golo que marcou.

 

Fez-me lembrar o golo do Carlos Alberto contra a Itália, no Mundial de 70. Não o vi ao vivo - tinha meses de vida -, mas já tive oportunidade de ver várias vezes a gravação.

 

E agora fui revê-la. Dirão, em relação às duas jogadas, que a cara de uma é o cú da outra.

 

A posição e a força com que é feito o remate, numa o passe é de um tal de Pelé, noutra é do Lucho. O brasileiro estava praticamente sozinho quando passa a bola, e o Carlos Alberto tem um adversário à ilharga quando remata. No caso do Danilo, é o inverso.  

 

Ainda assim, lembrou-me. Foi um bom ensaio do Danilo. Oxalá continue a tentar, e talvez chegue ao Carlos Alberto.   

 

 

 

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