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Azul ao Sul

Algarvio e portista E depois? O mar também é azul...

Azul ao Sul

Algarvio e portista E depois? O mar também é azul...

Hala Cristiano

22
Mai15

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"Ronaldo reúne com Florentino Perez"

 

Florentino: Hola, Ronaldo, chico mio, que me quieres?

 

Ronaldo: Florentino, assim não vamos lá Florentino!

 

Florentino: Que te pasa tio?!

 

Ronaldo: Assim não dá Florentino, estoy muy triste!

 

Florentino: Como!? Que te pasó, hombre de diós?

 

És que no te hay callido bien lo de la Irina com el Cooper, de las películas?

 

Ronaldo: Cooper?! Qual Cooper? Tenho um na garagem. É para o puto brincar!

 

Não, pá. É que vocês não me merecem, pá. Vocês não me apoiam. Nem naquilo da festa, nem dos assobios, nem no campo… Nada Florentino!

 

Florentino: Pero, qué querias tu, hijo mio? La fiesta fué buenísima…

 

Ronaldo: Buenísima, o car….! Eu pedi palhaços, pá! PALHAÇOS, coño! Até podiam ser o Pepe e o Coentrão. E vosostros, qué?!

 

Stripers a sair do bolo! STRIPERS!!

Porra Florentino, yo soy un chico de família, caray! A D. Dolores ia tendo um fanico! Já não bastou a russa, hijos de put…!

 

Florentino: Mas, mas, mas…pero por diós, chaval, que era justo para olvidar a Irina. Tres chicas, a coger! Guapisimas!

 

Ronaldo: Sim, sim. E aquilo dos assobios? Em pleno Barnabéu, carago!

 

Florentino: Vaya, e qué querias tu que hicieramos?

 

Ronaldo: Olha Florentino, puxa pela cabeça, pá! Vê lá tu, ali ao lado, na minha terra, os cubanos do Porto resolveram um problema parecido.

 

Fizeram uma campanha a dizer: “Enquanto se canta, não se assobia”, e pronto.

 

Porra, pá! É brilhante! Não podíeis fazer o mesmo?

 

Florentino: … (baixa a cabeça, comprometido)

 

Ronaldo: Pois, agora calas-te, mas eu é que tenho que gramar com os assobios e as piadinhas!

 

E aquele Ancelotti, pá!? Assim não ganhamos, Florentino. Um gajo com um corte de cabelo certinho daqueles, pá! E nem o Fábio põe a jogar, caramba…

 

Florentino: Pués, és qué no juega un cuerno el Cuentrón!

 

Ronaldo: E o Casillas, pá! Quais ilhas, nem meias ilhas. Das ilhas basto eu, hombre!

 

Florentino: Puta madre! Pero, que hace dos dias te gustava tanto el spaghetti, hijo mio?!

 

Ronaldo: Pois, pois, está bem.

 

Olha, o gajo daquela cena dos assobios do Porto é que é porreiro, pá! Tem estaleca.

 

Florentino: Y ese quién és?!

 

Ronaldo: É um tal de Loto…, Lotepe…, Lope…tegui. Lopetegui, é isso!

 

Florentino: Lopetegui?! Pero ese és de los nostros, caramba!

 

Ronaldo: Vês?! Ainda por cima. Também tem um penteado para o foleirote, mas é especialista na Champions. Até ganhou um jogo ao Pep!

 

Florentino: Entonces deberá ser bueno de verdad, non?!…

 

Ronaldo: Sí, por supuesto, que sí. De puta madre! Por acaso, até tenho aqui o número de telemóvile do empresário dele. Apunta-te-lo…

 

Florentino: Vale. Pero…Eso qué és?! Ese número!?...No me suele muy raro!

 

Mira, ese és el número de Jorge!

 

Ronaldo: Hã…!? Jorge?! Hmm! Sim, sim. Y eso que importa?! Liga-lhe vai.

 

"Ancelotti despedido esta sexta-feira"

Ganhar, ganhar, ganhar

21
Nov12

 

Esqueçam por momentos as parvoíces que aparecem nesta primeira página, como a Cesta do Pão ameaçada pela UEFA ou o Jelle (quem?!), que roubámos aos leões.

 

Foquem-se naquilo que é o essencial, e que é o que surge rodeado a azul.

 

“Até na piscina ganho à Irina” – diz o nosso triste Cristiano Ronaldo.

Primeiro comentário:

 

Isso julgas tu, ó tótózão!

 

Agora mais a sério:

 

Diz o Ronaldo que é "demasiado sério em campo". É assim, sempre competitivo. Até na piscina. Às vezes, lá deixa a Irina ganhar, “para deixá-la contente”.

 

Rapazes, é este tipo de motivação que gostava de presenciar hoje à noite. Sem entrar no domínio da mais pura fuçanguice, que é feia e faz perder o tino.

 

Bem sei que estamos apurados, mas caramba, uma vitória hoje deixa-nos a um empate no Campo dos Príncipes do primeiro lugar do grupo.

 

Não que no estado actual da coisa, o primeiro ou o segundo lugar façam uma diferença significativa. Em primeiros talvez nos pudesse calhar em sorte, por exemplo, um Celtic…

 

Independentemente de quem subir ao relvado (que se espera isso mesmo, “relvado”), vamos entrar em força. Não se perdoa nada, nem à cara metade. Nem que seja uma Irina!

 

Marcar um golo, e depois outro. Garantir a vitória, e só depois entrar em registo de gestão para a Pedreira, sem esquecer de ir tentando, dentro do esquema das transições rápidas, enfiar-lhes o terceiro.

 

Ok?

Porque falha o Cristiano?

15
Jun12

 

 

Tem sido abundante e fecunda nos últimos dias a discussão sobre os sucessivos falhanços do capitão da nossa selecção, em primeiro lugar, no recente jogo contra a Dinamarca, e em geral, quando chegado o momento de disputar este tipo de competições.

 

As teorias e hipóteses são mais que muitas, e as comparações com o seu rendimento no Real Madrid, tornam-se inevitáveis.

 

Confesso que, perante tantas e tão doutas opiniões, não me sinto habilitado a participar em tal debate. Acho simplesmente que falha, porque falha. Está lá, e falha. Acontece, e só acontece aos que lá estão. O porquê, interessa-me, mas não o sei.

 

Por isso mesmo se tornou irresistível o desafio de o tentar desvendar. Recordei-me então o que um dia, do alto da sua grandiloquência, disse sobre o Cristiano Ronaldo, esse grande vulto do futebol mundial e defensor “duis seus mininos”, Luiz Filipe Scolari:

 

"Têm inveja do Ronaldo porque ele é grande, bonito e come todas"

 

Será isso que inibe e condiciona o nosso capitão? Será que lhe está a faltar alguma?

 

Acaso será esta?

 


 
 
   
 
 

Nota1: A associação de factos, pessoas e acontecimentos acima produzida, sob a forma de insinuação que alguns poderão tomar por vil e torpe, teve apenas por objectivo introduzir uma nota, eventualmente fracassada, de humor e dar, para o menino e para a menina, de modo a obviar reclamações, um toque de beleza a este espaço, as mais das vezes taciturno e sorumbático, sendo do meu total desconhecimento a sua plausibilidade;

 

Nota2: Não recebi qualquer tipo de apoio financeiro das marcas em causa para aqui inserir aquela fotografia e vídeos, embora não me importasse nada de o ter recebido, e seja hipótese sempre aberta a conversação.

 

 

Os insondáveis desígnios do Professor Queirós (ou Queiroz)

01
Jul10
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Pois é. Como bons navegadores, fomos de barco.

 

Agora já nos podemos sentar descansadinhos, a ver os outros jogarem. E como o Di Maria vai fazer companhia ao Mourinho, até dá para torcer sem complexos pela Argentina. Ou pelo Brasil (desde que não joguem o Ramires e o Luisão!), ou pela Holanda, ainda não sei.

 

Na véspera do jogo o Expresso online dizia que a Cidade do Cabo, onde se enfrentariam Portugal e a Espanha, iria experimentar no dia da contenda, um novo dia de temporal, meteorológico, e não futebolístico, claro está.

 

Durante o jogo não me apercebi de que as condições atmosféricas estivessem assim tão más como se pintava. De facto, a única real e grande ventania que houve parece ter sido na cabeça do professor Queirós, e isto se, ao contrário daquilo que dizem, afinal de contas, o ar sempre se propagar no vácuo.

 

O Miguel Sousa Tavares dizia aqui há tempos que "o futebol não é assim tão complicado". Concordo com ele.

 

Ao contrário do que alguns xamãs, pelos vistos, nos querem fazer crer, o futebol não é nenhuma ciência oculta, nem é preciso ser um génio para percebê-lo. Ainda que lhes possa dar jeito que assim pareça.

 

É o tal instinto de sobrevivência, que, curiosamente faltou ao professor Queiroz quando substituiu o Hugo Almeida.

 

O “plano de jogo” sobrepôs-se ao “gut feeling” (foi isso que o professor andou a aprender com o “Sir” Alex? Não acredito), e ao “hara-kiri” português sobreveio o “tiqui-taca” espanhol.

 

As escolhas feitas pelo professor? As opções tácticas? O sistema de jogo? Pormenores. Concorde-se ou não com elas, até àquela malfadada rajada de vento, que lhe passou pela cabeça, da substituição do Bombardeiro, as coisas estavam razoavelmente compostas.  

 

Uma palavrinha para o nosso mais que tudo.

 

Os ratos são sempre os primeiros a abandonar o navio, e agora, pode vir com as justificações que quiser, que aquela do “falem com o Carlos Queiroz”, não tem ponta por onde se pegue.

 

Quando o amigo Cristiano Ronaldo se deu ao luxo de nem sequer tentar recandidatar-se à conquista da “Bola de Ouro”, abstendo-se de conquistar a Champions, só para irritar de tal maneira o mister Ferguson, que este lhe abrisse as portas a caminho de Madrid, pensei “oxalá não seja como a história da Lebre e da Tartaruga”: “Corre que eu já te apanho”!

 

“Não ganho esta, ganho a próxima…, ou a outra a seguir…, ou outra qualquer, mais tarde”

 

Agora, começo a questionar se não terá antes aplicação ao nosso ratão, o Princípio de Peter, da Sociologia: a sua competência promoveu-o até melhor do Mundo, patamar a partir do qual se revela(ou) incompetente. E por aí fica ou ficou…Ficará?

 

 

 

Ficam na memória os 7-0 à Coreia do Norte: