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Azul ao Sul

Algarvio e portista E depois? O mar também é azul...

Azul ao Sul

Algarvio e portista E depois? O mar também é azul...

Os grandes números e os pequenos homens

21
Jan13

Quem segue o futebol português, por há muito pouco tempo que o faça, facilmente se terá apercebido que se trata de solo fecundo, por assim dizer, para cenas, no mínimo, caricatas.

 

E não, não estou a falar da arbitragem de Duarte Gomes em Braga. Nesse capítulo, António Salvador, presidente do SC Braga, disse praticamente tudo o que havia para dizer:

 

“Em 10 anos nunca saí deste estádio tão indignado após uma vitória expressiva como esta. Foi uma arbitragem vergonhosa, tendenciosa mesmo, [Duarte Gomes] andou durante todo o jogo a tentar arranjar forma de expulsar jogadores do Braga e depois expulsou o Paulo Vinícius num lance em que ele não fez nada para isso. Se é falta, é cartão amarelo. É uma expulsão vergonhosa”.

 

”só no tempo do Calabote é que se usavam arbitragens destas, no futebol atual, no futebol moderno e credível, não pode haver».

 

 [Duarte Gomes] «teve este ano a pior nota de um árbitro, 1,9: não foi para a ‘jarra' e hoje fez a exibição que todo o país viu”.

 

Os espaços que ficaram por preencher, o Zé Luis, no Portistas de Bancada, o Anti-Lampião, e o Tasqueiro Ultra-Copos, no Tasca de Palmeira, trataram de o fazer na perfeição.

 

Pela minha parte, um bocadinho por antecipação, dei uma modesta colaboração no texto "Quem melhor?!"

 

Posto isto, resta-me agora apenas acrescentar que Duarte Gomes integra a lista de Fontelas Gomes, a única que vai candidatar-se à presidência da APAF, na qualidade de secretário do Conselho Deontológico e Disciplinar, de que também fazem parte Pedro Proença, João “pode vir o João” Ferreira e Carlos Xistra.

 

A APAF era, e julgo que ainda será, um dos elementos do colégio eleitoral que sufraga a direcção da Federação Portuguesa de Futebol.

 

É claro, que tudo isto não passa de um mero fait divers

 

Assim como o facto de o Conselho de Arbitragem integrar, na sua secção profissional, nomes como os de Lucílio Baptista ou Luis Guilherme.

 

Por algum motivo, o próprio Pedro Proença tem dúvidas sobre se o futebol português merece reconhecimentos internacionais, como o de melhor árbitro do ano.

 

Afinal de contas, quem faz “uma crítica construtiva ao modelo de avaliação e funcionamento dos observadores em Portugal”, nos termos em que este o fez – “Sinto que os observadores estão condicionados porque querem ser da primeira categoria quando não têm qualidades para tal. (Tentam agradar) a quem está no poder” - e vê arquivado o processo de inquérito levantado, dá não só mostras de ser profundamente conhecedor da forma como as coisas funcionam, como lhe assiste toda a legitimidade para se pôr em bicos de pés.

 

Como ver colocada em causa por aquela afirmação a “competência e idoneidade dos observadores”?

 

É claro que depois, pouco surpreende que se veja envolvido em cenas rocambolescas como a não nomeação para o recente clássico da Cesta do Pão ou o adiamento do nosso jogo em Setúbal.

 

Comecemos pelo fim, pela não nomeação. Vítor Pereira diz que Pedro Proença estava de férias, com pedido de dispensa metido e autorizado, e como tal, não foi nomeado.

 

Vem Pedro Proença e diz que não senhor, acabem lá com esse mito das férias. Estava ausente do país, mas perfeitamente disponível para apitar o clássico. Porém, é o próprio que admite “que dificilmente podia ser o árbitro escolhido, uma vez que esteve recentemente no V. Setúbal – FC Porto”.

 

Em seguida, surge uma nova “notícia”, de origem desconhecida, que dá conta de que terá sido Pedro Proença a pedir dispensa no período de 12 a 19 de Janeiro, "por motivos profissionais". A partida na Cesta do Pão disputou-se a 13 de Janeiro.

 

Este é o protótipo do “caso” do futebol português. Aquele que não tem caso nenhum, mas que ainda assim, faz caso.

 

Seria facílimo tirar a limpo se houve ou não o tal pedido de dispensa, e a coisa morreria por aí. No entanto, como convém nestas situações, o último comunicado sobre nomeações de árbitros existente no site da Federação Portuguesa de Futebol, remonta algures a meados de Dezembro. Os da Liga sempre estavam mais actualizados…

 

No entanto, e caso a Comissão de Arbitragem fosse fiel aos seus próprios critérios, o que, como se viu, pelo menos com Duarte Gomes, não acontece, a chave de toda esta charada estaria, quanto a mim, naquilo que o próprio Pedro Proença admite:

 

“dificilmente podia ser o árbitro escolhido, uma vez que esteve recentemente no V. Setúbal – FC Porto”

 

Mas, e esteve?

 

 

 

Vítor Pereira contaria que sim. Tanto assim é que o indicou para esse encontro, e dessa forma, estaria consequentemente afastado do clássico.

 

Contudo, o São Pedro, que não Proença, e todos os intervenientes directos na partida, trocaram-lhe as voltas nesse dia. As bátegas de água que se abateram sobre o Bonfim inviabilizaram a realização da partida.

 

Alguns, a maior parte, diria mesmo, viram nessa situação o dedo ardiloso do FC Porto, mancomunado com o árbitro, por forma a evitar prejuízos maiores.

 

O que é certo é que, nenhum dos que directamente iam intervir no jogo, desejavam ardentemente que ele se realizasse.

 

Do nosso lado seria sempre um jogo de risco. A repetição da piscina de Coimbra, sem Duarte Gomes e com pouca confiança no Silvestre Varela, para sacar um pontapé como aquele que então nos salvou.

 

Os da casa, teoricamente beneficiados pelo mau tempo, como fizeram questão de afirmar os comentadores, pois sempre é mais fácil num terreno daqueles, destruir que construir, e com fé, talvez saísse alguma coisa, também não tinham grande interesse em jogar naquele dia.

 

Desde as sete horas da tarde que corria em Setúbal, que não iria haver jogo. Público, nem vê-lo, e a boa casa eventualmente perspectivada foi-se, levada pela enxurrada.

 

O árbitro, apitando em Setúbal, automaticamente ficaria de fora do clássico.

 

A quem interessaria então a realização desta partida, naquelas condições?

 

Que tal ao interveniente indirecto omnipresente do nosso futebol? Entre ver um rival directo estrebuchar sob a intempérie, e um árbitro indesejado, afastado de um jogo importante, ou conquistar o título de campeão de Inverno, passar o Natal e entrar no Novo Ano em primeiro lugar, com três pontos à maior, ainda que com um jogo a mais, o que seria preferível?

 

Melhor, só a solução preconizada por esse acérrimo defensor da verdade desportiva que é Rui Santos: falta de comparência a ambos. Tudo em prol da verdade desportiva. Resta saber qual…

 

Ou seja, Vítor Pereira, e sabe-se lá mais quem, criaram todas as condições para que Pedro Proença, não marcasse presença no clássico.

 

Pedro Proença, e sabe-se lá mais quem, criaram todas as condições para que estivesse presente no clássico, e simultaneamente, a fazer fé no tal pedido de dispensa, para que não estivesse.

 

O ónus da decisão recaía sobre o primeiro, que decidiu, e ficou para si com o odioso da questão.

 

Perante situações desta natureza, há sempre quem prefira acreditar em coincidências e nos efeitos paliativos da verdade estatística da lei dos grandes números.

 

Como se um qualquer karma cósmico universal assim o determinasse, acreditam que no infinito, ou quando se fizerem as contas finais a esta Liga, which ever comes first, os erros a favor e contra, tendencialmente terão saldo nulo.

 

Por mim, tendo em conta o esmero e a antecipação com que vou vendo estas situações serem repetidamente preparadas, tenho sérias dúvidas de que a lei dos grandes números se aplique a pequenos homens.

Quem melhor?

04
Jan13

 

 

O FC Porto viu-se e desejou-se para empatar no António Coimbra Mota, lembram-se?

 

Na altura, foi salvo rés-vés Campo d' Ourique, por um golaço do João Moutinho. Recordam-se?

 

Ora bem, o campo do Estoril vai servir no próximo fim-de-semana, de palco para o desfile, com certeza engalanado, do mais grande do Mundo dos arredores de Carnide.

 

Gente bem avisada, e arisca q.b., terão ficado de sobressalto com as dificuldades por nós sentidas naquele campo, que, a bem da verdade se diga, e talvez disso estejam conscientes, foram menores que as padecidas em Moreira de Cónegos.

 

Vai daí, há que nomear alguém devidamente capacitado para dirigir o próximo jogo. Mas quem? Quem, caramba?

 

Obviamente, o Duarte Gomes. Quem mais poderia ser?

 

O homem que chocou jovens árbitros, teenagers inconsssientes, num encontro, ao assumir-se adepto benfiquista. Ai, ai, a inconsciência da juventude!

 

O adepto benfiquista que, por lapso, apontou três grandes penalidades num único jogo a favor do seu clube, e foi penalizado por isso.

 

É claro que aqui, o surpreendente só poderá ser a penalização, pois noutras ocasiões, e contra outro adversário, os erros que cometeu em barda, nada mais que a bagatela de 14, coisinha de somenos, portanto, até lhe valeram uma menção honrosa e, vai-se a ver, quem sabe se um beijinho na testa.

 

Ainda recentemente, nem uma nota negativa impediu o Conselho de Arbitragem de abrir um precedente ao nomeá-lo para a visita do SC Braga a Guimarães.

 

Um caso flagrante de que mais vale cair em graças, do que ser engraçado.

 

E vem um qualquer tratante querer que se investiguem as declarações do Pedro Proença sobre os observadores dos árbitros. Sim, sim, investiguem se faz favor. Investiguem a quem é que os observadores tanto se esforçam para agradar, e de caminho, enquanto estão com a mão na massa, porque é que o Conselho de Arbitragem, no caso do Duarte Gomes, nem as suas próprias regras cumpre. Sim, investiguem tudo, oh sim, tudinho!

 

A propósito do Pedro Proença e do Duarte Gomes, vê-los juntinhos a apoiar uma candidatura à APAF, dá-me que fazer ao caco. É aquela velha estória do “diz-me com quem andas”.

 

Que mais dizer? Que tenham vergonha? Nem vale a pena. Quem as faz assim, às claras, não tem pruridos dessa natureza.

As opções de Vítor Pereira, o outro (ou "A arte de quem parte e reparte")

28
Ago12

Mau. Vir falar de arbitragem logo à segunda jornada da liga, é algo que me desagrada. É uma postura um tanto ou quanto calimera. Mas quando à segunda jornada, há matéria suficiente para fazer um ponto de situação, é sinal que algo não está bem.

 

Esta estória começa com a nomeação do Olegário Benquerença para a final da Supertaça Cândido de Oliveira. Achei surpreendente.

 

O Olegário, ao longo da temporada transacta apitou apenas três jogos que envolveram os primeiros classificados: o nosso jogo em Guimarães, na ronda inaugural, a nossa ida a Braga, à 26.ª jornada, e o jogo do segundo classificado a Vila do Conde, na 28.ª.

 

O homem andou lesionado, até chumbou em testes físicos, mas no essencial, foi completamente ostracizado após o tal famoso jogo em Guimarães, de há duas épocas atrás, que motivou o patético apelo aos sócios de um determinado clube, para não assistirem aos jogos fora de portas da sua equipa.

 

A coisa foi de tal maneira que eu próprio, questionei no texto "Onde está o Wallygário?", por onde andaria. Na altura, ninguém se deu ao trabalho de o descobrir. Mas ele estava lá (é só confirmar abaixo…).

 

 

E também esteve na Supertaça. O jogo propriamente dito não teve nada de especial, em matéria de incidências arbitrais, e ao que parece o Olegário terá sido o segundo melhor classificado entre os árbitros principais na época passada.

 

Como Pedro Proença, o primeiro classificado arbitrara a edição de 2010/2011 (em que também foi o primeiro), possivelmente, não quiseram repetir a dose.

 

As nossas anteriores vitórias foram obtidas sob os auspícios do João “pode vir o João” Ferreira e o Jorge Sousa. Portanto, o critério, com excepção da excepção do João, parece ser semelhante.

 

O que é estranho é o Olegário ter sido o segundo melhor, andando tão arredado dos palcos mais importantes. Será que estamos numa espécie de “Perdoa-me”? Estará o Olegário de regresso à ribalta? A que preço? Mais do que uma homenagem na AF do Porto? Ou menos?

 

Depois veio a Liga. Nos nossos jogos tivemos dois árbitros de Lisboa (Duarte Gomes e Hugo Miguel), e os nossos rivais mais directos dois do Porto (Artur Soares Dias e Jorge Sousa).

 

Para o Sporting foram nomeados um de Lisboa (João Capela) e outro da Madeira (Marco Ferreira). Por sua vez, o SC Braga teve um do Porto (Artur Sores Dias) e um de Portalegre (Paulo Baptista).

 

Nada de mais. Aquilo que se vê aparenta ser a manutenção das premissas anteriormente aplicadas pelo Vítor Pereira: árbitros internacionais para os jogos fora de casa e para jogos entremuros com adversários directos, e não internacionais para partidas disputadas em casa, onde teoricamente, terão a vida mais facilitada.

 

No entanto, as diferenças são óbvias. Nomear Duarte Gomes para a nossa estreia, e logo em Barcelos, onde sofremos a única derrota na Liga passada, tem que se lhe diga. O Duarte Gomes, como todos sabemos, revela, como tantos outros, uma estranha apetência para marcar penáltis em catadupa, quando confrontado com a cor vermelha, e uma exacerbada tendência para errar em nosso desfavor, e depois vir desculpar-se pelo Facebook.

 

Dois penálties por assinalar a nosso favor seria o mínimo expectável.

 

Os outros três, tal como notei no texto anterior, em relação a alguns jogadores do nosso plantel, partem todos eles a cada temporada, de há umas épocas a esta parte, com expectativas elevadas.

 

Hugo Miguel quer chegar a internacional. Artur Soares Dias, tendo alcançado, apesar da sua juventude, o estatuto de internacional, terá a esperança de se afirmar definitivamente no panorama da arbitragem, e se em 2010-2011 foi dos mais solicitados, a época que passou não lhe correu tão de feição.

 

Curiosamente, ou não, apareceu a repetir presença na Cesta do Pão, no encontro inaugural do clube mais grande do Mundo dos arredores de Carnide. Talvez não se recordem, mas aconteceu o mesmo em 2009-2010.

 

Na altura, o adversário foi o Marítimo, e então o Soares Dias limitou-se a não descortinar uma entrada assassina do Cardozo sobre o Alonso, que lhe devia ter valido, logo ali, o vermelho directo, posteriormente complementada com uma simulação de penálti, que poderia ter dado azo à sua expulsão por acumulação de amarelos.

 

Não fui eu, mas o sim o Rui Santos, essa alcoviteira-mor do futebol nacional, que, na altura, o considerou desaconselhado para jogos daquele clube. Ele lá terá as suas razões.

 

Jorge Sousa, depois de ter sido in illo tempore, o melhor entre os seus pares, almeja(rá) alcançar novamente o topo.

 

Os resultados da gestão destas expectativas foi o que se viu. O Hugo Miguel deixou passar mais uma grande penalidade a nosso favor, ao passo que o Artur Soares Dias se limitou a expulsar o homem errado do SC Braga, e o Jorge Sousa a expulsar um do Vitória de Setúbal aos sete minutos de jogo.

 

Nem vale a pena entrar em grandes pormenores sobre o Jorge Sousa, basta que (re)vejam o seu desempenho no nosso jogo na Calimeroláxia, duas épocas atrás, ou o penálti sobre o Aimar, em Leiria, à três, para se perceber para que lado pende.

 

O primeiro golo dos cinco que o nosso rival obteve, não obstante a exaltação que motivou a algunstão submissos noutras alturas, foi um mero bónus.

 

O facto de o Amoreirinha se querer tornar um lídimo sucessor dos Veríssimos e dos Marcs Zoros, que passaram pelas margens do Sado, também não passará certamente de mera coincidência.

 

Portanto, tenho para mim que, vergonha, vergonha, não é o José Pratas a correr à frente de um pelotão de jogadores do nosso clube.

 

 

Vergonhosa, continuo a dizê-lo, é a predisposição que certos árbitros continuam sistematicamente a revelar para errar a favor de uns e em desfavor de outros, e que continuem a ser apontados para jogos dessas mesmas equipas.

 

Vergonhoso e preocupante é que quem os nomeia, não sendo bruto e sem dúvida, que tendo arte, continue a nomeá-los, muitas vezes, cirurgicamente quando e para onde as conveniências ditam, sem qualquer tipo de pudor.

 

Momentos da verdade

21
Ago12

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Não se assustem que não vou escrever sobre o Karate Kid (I, neste caso), nem sobre o Dan(iel), que com a ajuda do Sr. Miyagi-san, derrota os cobras, e se torna num verdadeiro campeão de karate, com uma perna, quase literalmente, às costas.

 

Nada disso, mas vou falar de um outro autêntico kid, porque disso não passa, sem dúvida. Uma criançola que um dia, como outros tantos, se resolveu arvorar em paladino da verdade desportiva, e cujas incoerências, me divirto a apontar.

 

Sobre o jogo que decorreu no passado fim de semana, na Cesta do Pão, pode ler-se no "Relvado" que, "Rui Santos dá nota negativa a Artur Soares Dias, sustentando que o segundo cartão amarelo exibido a Douglão, do Sp. Braga, foi uma decisão errada e entendendo o mesmo quanto à análise do lance entre Cardozo e Beto. O comentador diz que o árbitro foi "iludido pela movimentação do Cardozo, típica de quem vai fazer falta, mas simplesmente não há nenhum toque no guarda-redes do Braga". Portanto, conclui que foi "uma decisão errada com influência direta no resultado do jogo".

 

Já no que toca ao árbitro do nosso jogo em Barcelos, lê-se: "A prestação do árbitro Duarte Gomes no encontro de Barcelos merece nota positiva de Rui Santos, que não aponta falhas graves ao homem do apito".

 

E as duas jogadas em que jogadores do FC Porto foram placados pelos adversários em plena área, referidas pelo Vítor Pereira, logo na flash interview?

 

Rui Santos não as viu? Não teve tempo? Ou eram da responsabilidade do árbitro assistente, e aquilo que aparece no Relvado, refere-se apenas ao Duarte Gomes?

 

Não quero com isto encontrar motivos para o nosso empate inaugural, que esses são outros, e começam a ser recorrentes mas, "[a] prestação do árbitro (...) merece nota positiva" "não [lhe] aponta falhas graves"? Que raio!

 

Seria estranho se não fosse o Rui Santos, o mais perspicaz dos cavaleiros andantes da verdade desportiva, o único a afirmar aqui há uns anos, peremptoriamente e sem o mínimo rebuço, que um golo do Falcao em Paços de Ferreira, marcado em vôo, numa jogada rapidissíma, havia sido obtido com a mão. 

 

Sobre o "caso" do Luisão ("caso"?! Qual caso, não vejo aqui caso nenhum, mas isso sou eu que estou de férias! É agressão ao árbitro, e tudo o que for menos que isso, é uma falta de vergonha do tamanho dos seis milhões), o nosso Rui Santos teve acesso ao relatório do árbiro. E quase que teve um acesso de qualquer coisinha má...

 

 

 

"Rui Santos sublinhou, em relação ao relatório, que "nunca se fala na palavra agressão, há uma descrição e não uma interpretação dos factos".

 

No entanto, este documento poderá nem ser considerado um relatório e o comentador do Relvado explicou porquê: "Isto é chamado o relatório especial, é tudo menos um relatório ortodoxo, relativamente ao que nós estamos habituados a ver e relativamente às características de um relatório".

 

"Se o Conselho de Disciplina aceitar isto como um relatório válido, o Benfica tem matéria para invocar nulidades relativamente à questão processual porque não há assinaturas dos delegados e tudo isto faz muita confusão".

 

Partantos, no ralatório na se fala em agressão, logo, na é agressão. O documente na é ortodoxe, logo, na é ralatório. Se o Conselho de (in)Disciplina o aceitar como válido, há matéria para invocar nulidades, porque não tem lá os rabiscos identificativos de quem de direito.

 

Esta é a visão de um paladino da verdade desportiva. Então...e a questão de facto? O Mona Lisa deu ou não deu um encosto ao árbitro? Tentativa de agressão? Se bem me lembro, o Vandinho por esticar a perna em direcção ao Raúl José, apanhou uns quantos jogos. E foi por tentativa!

 

E agora? Vem-se com pormenores processuais? Isso é o que diziam, e continuam a dizer, e continuarão a dizê-lo ad nauseum, sobre a ilibação do presidente do FC Porto no "Apito Final", à conta das escutas, que, por mero acaso, até foram tidas em consideração. Não me recordo se, por coincidência, Rui Santos não terá também sido um dos ignorantes a patrocinar essa homérica patacoada. Sendo contra o FC Porto, e contra o seu ódio de estimação, Pinto da Costa, é bastante provável.

 

Agora vem ilibar o Luisão por um "pormenor processual"? E o acto? E a verdade desportiva?

 

É por demais óbvio que, às vezes, muitas mesmo, não interessa nem ao menino Jesus. Nem pode interessar, o empresário do jogador até já tem garantias de que dificilmente o insígne capitão do emblema da verdade desportiva, será castigado. Garantia da direcção. Porque será?

 

O comentador conclui o seu raciocínio (?) com chave de ouro, acrescentando "que, em relação a eventuais castigos, há já "uma série de situações em que os nossos órgãos disciplinares olham sempre para estes casos no sentido de não penalizar de acordo com aquilo que é uma visão mais distanciada de quem decide".

 

"Quem decide está sempre subordinado a um conjunto de fatores e a um conjunto de influências".

 

Partantos, se o minino da cabeça rapada for punido, todos ficamos a saber o porquê: "as influências"! Porque não chamar-lhe "o sistema"?

 

Sempre era mais facilmente identificável por seis milhões de indivíduos que, em vez de se preocuparem com a agressão, e exigirem da direcção do seu clube uma punição exemplar para o prevericador, conforme prentendiam que a direcção do FC Porto punisse, por si própria, o Hulk e o Sapunaru, se preocupam com o facto de o árbitro cair, e ...continuar a segurar firmemente o cartão amarelo, mesmo no chão!

 

O remate final é aquilo que, sem conhecer a mãe do Rui Santos, e por isso não querendo eventulamente ofendê-la, classificaria na gíria como uma valente filha-de-putice, feita em público, para deleite de alguns.

 

Para terminar, e voltar para o remanso quase terminado das férias, mais um momento da verdade, com um protagonista habitual nestas coisas.

 

 

 
O fulano que insiste em que o Melgarejo há-de ser lateral nem que a vaca tussa, e oxalá continue assim, "assegurou esta sexta-feira que os seus risos após o lance entre Luisão e o árbitro Christian Fischer, em Dusseldorf, não pretenderam significar qualquer falta de respeito para com o juiz da partida.

“Estava a comentar com o Javi Garcia, numa altura em que ainda não se sabia que o jogo iria ser interrompido, que o iria substituir por outro jogador sem o árbitro dar por isso para evitar o cartão. Rimo-nos, nada mais do que isso”.
 
Partantos, este foi o comentário e era esta a brincadeira entre estes dois desportistas de eleição e bem pagos, exemplo para milhões, enquanto o árbitro se encontrava prostrado por terra, depois de ter sido agredido, perdão, ter levado uma peitada, sem qualquer intenção de agredir, do Mona Lisa.
 
É bonito! Muito digno, sem dúvida. 

Vai de Mota

16
Mar12

 

Bem sei que ultimamente poderei parecer muito dado a teorias da conspiração, mas será que alguém me consegue explicar porque é que, para jogos envolvendo os cinco primeiros classificados da tabela, são nomeados quatro internacionais, e apenas uma dessas partidas não tem direito a ser dirigida por um internacional?

 

O Marítimo, vem ao continente defrontar o Vitória de Setúbal, e vai ser arbitrado pelo João Capela, de Lisboa.

 

O Sporting vai a Barcelos, e o árbitro será o portuense presumível ex-Super Dragão, Jorge Sousa.

 

Os bracarenses vão a Vila da Feira, ou a Aveiro, e terão o também lisboeta Duarte Gomes a dirigi-los no embate com o Feirense.

 

O FC Porto, digladia-se hoje, na Choupana sob os auspícios do Carlos Xistra.

 

Todos internacionais, como é bom de ver. Entretanto, no Estádio da Lucy, onde vai tentar jogar o Beira-Mar, vamos ter um tal de Manuel Mota, um jovem empresário de Braga, com 34 anos e um recém-chegado a estas andanças de gente importante. Além desta partida, apenas esteve na Calimeroláxia, quando lá jogou a União de Leiria.

 

Há alguma regra que obrigue a que os jogos fora daquelas equipas sejam apitados por internacionais, e os jogos em casa da outra equipa não? Será que esperam que o pobre rapaz se sinta esmagado pela imponência do palco onde vai actuar? É essa a expectativa? Ou serão de tal maneira favas contadas, que um qualquer maçarico serve?

 

O Marítimo e o Braga, que estão em disputa directa com clubes de Lisboa, levam com árbitros precisamente oriundos de Lisboa. Acaba por ser coerente com um bracarense no jogo do mais grande do Mundo dos arredores de Carnide.

 

E o Sporting? O Marco Ferreira não estava disponível desta vez? Ou foram asneiras em demasia no último fim-de-semana no Dragão, e jarra com ele?

 

E nós? O Xistra. Nos últimos tempos há quem tenha mais razões de queixa dele do que nós.

 

Assim de repente, na presente época, recordo-me do Sporting x Olhanense, que motivou aquela reacção apocalíptica dos leões, da derrota em Guimarães, do segundo classificado actual, e também da derrota deste na Pedreira, na temporada transacta.

 

 

Connosco, esteve no Estádio da Lucy, então Cesta do Pão, na meia-final da Taça de Portugal, em que virámos o resultado de 0-2, para 3-1. Boas recordações.

 

Contudo, dado o lastro em sentido contrário que o Xistra ostenta no seu currículo, não fico tranquilo. Por muito tempo que passe, não me consigo esquecer da dupla expulsão do Hulk, em Paços de Ferreira, no arranque da Liga Sagres 2009/2010.

 

Estas nomeações do Vítor Pereira (o dos árbitros, obviamente!) deixam-me sempre na dúvida se não terão por detrás alguma tentativa de reabilitação perante o establishment.

 

 

Avivar de memórias

27
Jan12

 

 

Ora então esta semana tivemos Vítor Pereira, o das nomeações, e não o nosso treinador, quase de volta ao seu melhor com uma série de nomeações que trazem à memória os mesmos artistas, noutros tempos e situações.

 

Duarte Gomes, em Alvalade, na recepção ao Beira-Mar, Bruno Paixão, em Barcelos, no nosso jogo, e o Rui Costa, em Vila da Feira, com o mais grande do Mundo dos arredores de Carnide.

 

 

Como seria de esperar, Duarte Gomes não colhe grandes simpatias entre os adeptos sportinguistas, assim como Bruno Paixão, também não suscita paixonites agudas cá para os nossos lados.

 

Na Calimeroláxia, os da casa perderam uma boa parte do seu poder de fogo com a lesão do Wolfseiláquantos. Do outro lado, o Beira-Mar continua a ostentar uma das melhores defesas desta Liga. Com uma ajudinha do Duarte Gomes, desconfio que ainda não é desta que o Sporting irá saborear uma vitória em 2012. Se contribuisse para pagar as dívidas dos clubes ao fisco, e jogasse no "Totobola", era "x" ssem espinhas...

 

Com a sua presença nesta partida, o Duarte Gomes faz o pleno dos quatro primeiros classificados da época passada: esteve no Rio Ave x SC Braga, na ida do Vitória de Guimarães à Cesta do Pão e na nossa recepção ao Marítimo. Faltava-lhe o Sporting, e, no que toca aos grandes e mais grandes, sempre em casa. É o homem dos grandes e mais grandes palcos, sem dúvida! 

 

A aversão portista ao Paixão, já vem de outros carnavais, e reconheça-se, tem algo de epidérmico. E já nem é por aquela famosa estória de Campo Maior, ou pelos penaltis que não marcou no Estádio do Mar. Muito mais recentemente do que isso, tivemos a derrota em Coimbra e a eliminação da Taça de Portugal. Por acaso, por mero acaso, aí até nem consta que tivesse estado mal, mas não deixa de ser um presságio.

 

Além disso, causa alguma estranheza o Vítor Pereira se lembrar agora do Paixão, ele que, no que vai de temporada, tem andado arredado das lides que envolvem os grandes – só esteve na sétima jornada em Guimarães, quando lá se deslocou o Sporting. Vamos ver o que vai dar, mas que é estranho, é.

 

O Rui Costa, é o tal que não viu, não ouviu e não fez constar em relatório a pouca vergonha protagonizada pelo Prof. Doutor Rei da Chuinga, no jogo da sua equipa contra o Nacional da Madeira. Para uma deslocação a Vila da Feira, não será um exagero?

 

 

Ainda me lembro das imagens do nosso jogo contra o Feirense, e de ver um tal de Diogo Cunha a esfarrapar-se todo a cada lance que disputava, depois de ter sido amarelado ainda na primeira parte.

 

Se o espírito dos restantes comandados do Quim Machado for este, e partindo do princípio que estes indivíduos que fazem dos jogos contra nós, os jogos das vidas deles, normalmente não têm comportamento similar contra uma certa equipa, desconfio que não advirão grandes problemas ao líder, na sua deslocação a Vila da Feira ou a Aveiro.

 

Sim, porque os homens da Feira, até prescindiam de jogar em casa para ver se abichavam uns trocados extra em Aveiro. Como o Estoril-Praia, aqui há uns anos, lembram-se? A Liga é que não foi na conversa, "por maioria, e não por unanimidade". Quiçá faltou por lá uma cunha leal!

 

Pelos vistos nem o anunciadoboicote dos diabretes vermelhuscos fez esmorecer as expectativas dos feirenses. É pena, mas não se perde tudo. Afinal, tal como em Leiria, é o mesmo benemérito que vai pagar os ordenados. Será que se fizer um choradinho bem feito, me pagam o subsídio de férias e o de Natal?

 

 

Quis custodiet ipsos custodes?*

08
Abr11

 

Portanto, fazendo as contas:

 

Jorge Sousa, Sporting x FC Porto, prejudica o FC Porto. Bom.

 

Carlos Xistra, SC Braga x outra equipa qualquer, na hipótese remota de, eventualmente, quiçá, não ter beneficiado suficientemente a outra equipa qualquer, e, por azar, até, talvez hipoteticamente, a ter prejudicado. Mau.

 

Duarte Gomes, outra equipa qualquer x FC Porto, beneficia a outra equipa qualquer e, simultaneamente, prejudica o FC Porto. Bom.

 

É mais ou menos esta a lógica, não é?

 

Bem, pelo menos ficámos todos a saber que o homem que lança petições pela "verdade desportiva", afinal de contas não pesca nada de futebol.

 

Já agora, só uma ideia parva que me discorreu, como quase todas as que me assolam a mente. Como somos o País das comissões disto e daquilo, porque não criar uma comissão para avaliar o trabalho dos árbitros?

 

Após o términus da partida, e logo que se apagassem as luzes, o que varia consoante os estádios, reuniam-se os delegados ao jogo de ambas as equipas e o observador de árbitros.

 

Para além destes, a comissão poderia integrar mais um quarto elemento. Uma personalidade imparcial de renome e impoluta reputação do panorama futebolístico. Assim de repente, ao calhas, ocorrem-me três nomes para membros efectivos: António-Pedro Vasconcelos, Fernando Seara e Rui Gomes da Silva.

 

Os suplentes poderiam ser, sei lá, o Manuel dos Santos ou o Sílvio Cervan, ou mesmo o Barbas. Ou então o Cruz dos Santos, que até percebe de arbitragem, e já percebeu que o fora-de-jogo posicional não depende do facto de o jogador se encontrar de pé, sentado ou deitado.

 

Os lances a apreciar seriam os escolhidos pelo observador, e poderiam ser utilizados todos os meios de análise, tecnológicos ou não. O observador de árbitros presidiria a comissão, e como tal teria voto de qualidade, na eventualidade de ocorrerem empates, uma vez que são quatro os elementos constituintes da comissão.

 

Da reunião, que teria uma duração limitada, para aí uns quinze minutos, como acontece nos programas desportivos de segunda e terça-feira, seria lavrada uma acta, que seria publicitada e ditaria a classificação do árbitro da partida.

 

O que é que acham?

 

No entretanto, "quem guardará os guardas"?

 


 

(*) É mais conhecida a formulação inglesa desta expressão latina, que é "who guards the guards?". E de facto, só fiquei a saber que existia esta expressão em latim, a partir da leitura do livro "Fortaleza Digital", do Dan Brown.

 

Em português, significa qualquer coisa como, "quem guardará os guardas".

Uma estrela em ascensão

29
Set10

 

"A star is born", como dizem no cinema.

 

Carlos Xistra, o anti-Hulk, passou de um exagerado "dispensador" de cartões amarelos, a estrela mais refulgente da constelação da arbitragem portuguesa.

 

Tavez isso explique a sua nomeação para o Vitória de Guimarães x FC Porto. Ou isso, ou é uma espécie de tira-teimas daqueles que defendiam que o FC Porto até estava melhor sem o Hulk.

 

"Ora bem, se vão em vinte jogos sempre a ganhar com o gajo, então vejam lá como é que se safam sem ele". Cá vá o Xistra!

 

O Manuel Machado deve estar a esfregar as mãos de contente. Se estava indeciso entre uma marcação homem-a-Hulk, ou à zona, o arrependido Vítor Pereira resolveu-lhe o dilema, com uma opção táctica digna de figurar nos compêndios da história do futebol (à atenção do Luis Freitas Lobo!).

 

Se somarmos a próxima às seis jornadas já decorridas desta adulterada Liga Zon Sagres, então, em sete jogos, o Xistra vai arbitrar todos os "grandes", mais o Sporting de Braga, e é o único árbitro que tri-pete jogos com estas equipas (SC Braga x Portimonense, Benfica x Sporting, e mais este agora). É obra!

 

A repetição, por si só, não seria caso único, porque há outros que também já o fizeram.

 

Por exemplo, Duarte Gomes, que vai estar na Cesta do Pão.

 

No entanto, este tem uma outra particularidade. Ou ele, ou alguém por ele, deve ter um fétiche com o SC Braga, pois é repetente em jogos dos bracarenses (SC Braga x Marítimo e o próximo), sendo também, nesse sentido, caso único.

 

Bem, desde que o Xistra não se lembre de expulsar duas vezes o Hulk, outra vez...

 

    

Uma questão de fezada

14
Dez09

Um parêntesis para uma aposta em relação ao nome do árbitro que irá dirigir o Benfica – FC Porto: Duarte Gomes.

 
Porquê? Porque é o árbitro de confiança do “sistema”, e aqui, por “sistema”, entenda-se, Vítor Pereira.
 
Dos árbitros que mais jogos dirigem dos três grandes: Jorge Sousa, Olegário Benquerença e Pedro Proença, o Jorge Sousa, depois de Braga, nem por sombras. Teve essa magnífica oportunidade, depois da brilhante exibição em Leiria, e esbanjou-a.
 
O Olegário, ainda está atravessado na garganta dos benfiquistas, por causa daquele golo não validado no jogo de há uns anos, em que, consta que o Vítor Baía terá tirado uma bola de dentro da baliza.
 
O Pedro Proença, arbitrou recentemente o Sporting – Benfica, e não faz muito sentido, que, num tão curto lapso de tempo, volte a apitar um jogo entre os grandes. Para além disso, não foi particularmente feliz, de tal maneira que o Dias Ferreira chegou a aventar a hipótese da sua exclusão de sócio do Benfica (que chatice que era. Lá ficavam só 299.999!).
 
O Pedro Henriques, depois do jogo com o Nacional da Madeira, foi banido dos jogos do Benfica, e para que não restem dúvidas, arbitrou o FC Porto – Vitória de Setúbal, do último fim-de-semana.
 
Dos árbitros, claramente anti-FC Porto, o Elmano Santos fez borrada da grossa no jogo do Sporting com o Vitória de Setúbal, mas mesmo sem isso, não me parece que estivesse nas cogitações de quem quer que fosse.
 
O Xistra, não era de todo descabido. Contudo, segundo consta (de acordo com o Rui Santos), será demasiado “verde”, e depois da dupla expulsão do Hulk, em Paços de Ferreira, havia de ser engraçado.
 
O Bruno Paixão, tem andado muito afastado destas andanças. Dos grandes, só arbitrou um jogo do Sporting (com o Paços de Ferreira, 4.ª jornada), e é o único que, no passado fim-de-semana, andou pela Liga Sagres. No entanto, não me parece. Era preciso ter lata, e o Vítor Pereira dá mostras de não ir muito à bola com ele.
 
Restam, sem se enquadrarem nas categorias anteriores, o Duarte Gomes, o Lucílio Baptista e o João Ferreira.
 
O Lucílio era uma excelente escolha, mas parece-me que a falta de vergonha não atinge essas proporções.
 
O João Ferreira, a contra-gosto, e por indicação do auxiliar, lá marcou o penálti contra o Nacional da Madeira, no jogo com o FC Porto, e, para além deste, só dirigiu o jogo do Benfica, em Paços de Ferreira. Não tem dado muito nas vistas esta época, por isso, também não deve ser desta.
 
O Duarte Gomes tem estado ausente de altas cavalarias, praticamente desde o Sporting – FC Porto. Ao que consta, ultimamente, por lesão.
 
Regressa este fim-de-semana para a Liga Vitalis. Está fresquinho, não se tem metido em alhadas, e é o homem de mão do Vítor Pereira, que assim tem o jogo controlado, para o que der e vier.
 
Parece-me a escolha ideal. Resta saber para quem...