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Azul ao Sul

Algarvio e portista E depois? O mar também é azul...

Azul ao Sul

Algarvio e portista E depois? O mar também é azul...

Julian Assange, benfiquista (quase) desde pequenino!

24
Ago12

   

  

Depois de ouvir falar da decisão do Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol, que reduziu o castigo aplicado pelo Conselho de Disciplina, a um certo indivíduo desbocado, consta que Julian Assange, pondera seriamente prescindir do asilo político que lhe foi concedido pelo Equador. Fã danossa hospitalidade, da praia, do sol, das sardinhas assadas e do vinho tinto, dar-lhe-á mais jeito entregar-se às autoridades portuguesas, à guarda daquele benemérito Conselho de Justiça.

 

Tratando-se de uma decisão que não se toma de ânimo leve, até porque, no seu caso, pode representar a linha que o separa de um qualquer xilindró gringo, aguarda ainda, só para tirar teimas, pelas decisões daqueles dois Conselhos sobre o processo instaurado a um certo treinador de futebol, por por em causa o bom nome de um bandeirinha e ao jogador que não agrediu um árbitro, curiosamente, ambos do mesmo clube.

 

À cautela, e ainda que ao passo a que as coisas andam por cá, o mais provável é que, quando forem decididos aqueles dois processos, os crimes de que é acusado na Suécia , devem ter entretanto prescrito, tem já na sua pose uma proposta de sócio do clube em causa. Porém, para grande espanto seu, quando tentou integrar uma claque de rapazes sem nome, afecta ao dito clube, para usufruir dos descontos nos bilhetes e adereços "desportivos", viu ser-lhe negado o pedido, por o seu registo criminal, horripilante para o Barack Obama, por exemplo, se revelar "insuficiente".

 

Consternados com esta hipótese ficaram o Sporting e os "jornalistas" do papel para forrar fundos de gaiolas de periquitos, que temem que, com Assange como sócio daquele clube, o Wikileaks lhes roube os exclusivos das fugas de informação sobre os dados pessoais dos árbitros, e os "furos" jornalísticos dos milhentos jogadores que vão ser contratados pr aquele clube, e dos milhentos e um que vão dar às de vila diogo do FC Porto.

Estupidamente auto-suficientes

18
Jun12

Para além do futebol, parece-me a mim, correndo o risco de me equivocar, e agradecendo desde já a quem me queira informar melhor, que as modalidades profissionais que se praticam no nosso País, não irão muito além do andebol, basquetebol, futsal, hóquei em patins e voleibol.

 

Na temporada transacta, o FC Porto foi campeão no futebol, no andebol, no basquetebol e no hóquei em patins, fazendo o pleno em todas aquelas a que se dedica. Os campeões de futsal e de voleibol foram, respectivamente, o Sporting e o Fonte Bastardo.

 

Nesta época, o nosso clube repetiu os títulos de andebol e futebol, perdendo os títulos de basquetebol e de hóquei em patins, para o clube mais grande do Mundo dos arredores de Carnide. Poderia lá repetir-se a hecatombe de 2010/2011!?

 

Ou seja, nas modalidades em que entramos em confronto directo com aquela equipa, passámos de um registo de 100%, para 50% de aproveitamento.

 

Nas modalidades em que não competimos, o tal clube também perdeu, inesperadamente para si, claro está, o campeonato de voleibol, e não está muito mal no futsal, onde o Sporting é bicampeão, mas a final está empatada 2-2.

 

Vistas assim as coisas, poderíamos ser levados a concluir que o facto de estarmos em concorrência directa com tal emblema, não aquece, nem arrefece, um lado e outro.

 

Contudo, quando nos recordamos de alguns comportamentos recentes, ficamos na dúvida:

 

“Estive presente em fases finais de Campeonatos da Europa, em Jogos Olímpicos, competições internacionais, ganhei muitas finais, também perdi muitas, mas sempre vi o treinador campeão a levar a mão ao peito, ao coração, mostrar carinho aos seus adeptos, porque é aí que se sente o clube. Levar os dedos aquela parte…cada um sente o clube onde quer”

 

Disse o nosso treinador do basquete, Moncho López, a propósito, do comportamento deplorável do treinador rival.

 

"É um momento de alegria, satisfação, de tudo contra todos, contra todos que foram sempre grandes opositores", disse antes da polémica afirmação. "O (…)ica esteve acima, montou um plano honesto, justo, trabalhador, competente e derrotou os porcos", referiu o responsável pela seção de hóquei em patins dos encarnados à transmissão da Plurisports”.

 

Foi como reagiu à vitória o director do hóquei em patins encarnado, um tal de José Trindade.

 

Quem assiste a este tipo de reacções, por mais epidérmicas e a quente que sejam, percebe facilmente que, mais do que a vitória, em si mesma, o deleite máximo resulta muito mais da derrota do rival, do que dos títulos conquistados.

 

No caso do Carlos Lisboa, a vitória final até foi obtida perante esse mesmo adversário e na sua casa, como, afinal de contas o nosso título do apagão. No outro caso, nem isso, pois ainda na semana anterior, em confronto directo, apesar de todos os estratagemas empregues, foram incapazes de nos bater.

 

O que é certo, é que se fica claramente com a ideia de que, mais do que vencer, o objectivo último e primordial, será sempre o mesmo: derrotar o FC Porto.

 

E o que é certo é que, em termos de motivação, este tipo de postura constitui, sem sombra de dúvida, um valor acrescentado.

 

De que outra forma se compreende que jogadores como Maxi Pereira, Luisão, Cardozo, Javi Garcia, Saviola e Aimar, se contentem em ir ficando pela Cesta do Pão, época atrás de época, não obstante todos os convites de que s(er)ão portadores para mudar de ares?

 

Serão falso alarme os convites? Permanecerão no clube porque são excepcionalmente bem pagos? Ou haverá um mais qualquer coisa adicional?

 

No caso do FC Porto, como disse Artur Jorge, há 25 anos, no intervalo da final de Viena, o campeonato nacional pode qualquer jogador que traje de azul e branco, conquistar em qualquer altura. Vencer a Taça dos campeões, fá-los-ia entrar para a história do futebol.

 

Para motivar os jogadores do FC Porto, ganhar campeonatos sucessivos é coisa de somenos. Vencer campeonatos na casa do rival, já sabe a mais qualquer coisa, mas ainda assim…

 

Só deste modo consigo compreender que nos tenhamos arrastado ao longo da temporada passada, para ressurgir em força nas partidas mais importantes.

 

Só assim, para além das muitas libras, consigo atingir que um treinador como André Villas-Boas, reconhecidamente portista, zarpe como fez, e que jogadores, que ainda que bem pagos, ainda vão receber melhor, saiam de um clube que por sistema disputa a Champions, para outros que não passam do meio da tabela das competições nacionais, e Europa…, sim, pois, está bem.

 

Só assim consigo alcançar a atracção que um clube que ganha um campeonato de vez em quando, e Taças da Liga, como nós vencemos Ligas, nacionais e estrangeiras, consegue exercer sobre os profissionais que o representam, desde o Simão Sabrosa até aos mais recentes.

 

Dirão que estou a exagerar. E claro está, vendo o exemplo do que tem acontecido ao longo desta final do campeonato de futsal, vejo-me forçado a concordar com quem quer que afirme isso mesmo.

 

Nós não temos futsal, nesse campeonato não entramos. Contudo, o comportamento evidenciado por aquela equipa contra o Sporting, não difere muito daquilo a que estamos habituados.

 

Resta saber se será apenas a replicação, e aplicação a outro oponente, de uma estratégia de sucesso, ou serão apenas e só, saudades nossas, transferindo para o adversário de ocasião o carinho que nutrem pelas nossas cores?

 

O que é certo é que esta final de futsal, em que espero sinceramente que os da Calimeroláxia triunfem, apesar de a modalidade me dizer tanto quanto café descafeinado, cerveja sem álcool ou hambúrgueres de tofu, ou seja, futebol sem futebol, tem sido uma verdadeira vergonha.

 

Ainda por cima, mais dentro do recinto, onde os árbitros e uma equipa de vermelho têm feito por dar cabo do espectáculo, do que nas bancadas, não obstante os esforços de alguns para não as deixar de fora.

 

 

 

Nem era preciso tanto para me convencerem. Bastaria ter lido ou ouvido na devida altura António-Pedro Vasconcellos.

 

Quando todos os anos, de há muitos anos a esta parte, o presidente do FC Porto visita a Assembleia da República, a casa da democracia do País, e convive com os deputados adeptos do clube a que preside, não lembra ao diabo vir clamar que:

 

“Espanta-me toda essa solenidade, porque um homem que insultou, como se sabe, o antigo presidente da Assembleia da República e que foi condenado na justiça desportiva, ser recebido com aquele solenidade e ainda por cima em circunstâncias que nada têm que ver com a dignidade da Assembleia da República, é que eu lamento”.

 

Passando adiante da questão da condenação pela justiça desportiva, dada a sua total irrelevância para o caso, e quando não, da própria justiça desportiva, apetece perguntar:

 

Que clube reunia a preferência de onze ministros do anterior governo, incluindo o primeiro? Ou dos deputados?

 

Para a presidência de que clube, um desses ministros, com a tutela da Administração Interna, fez parte da Comissão de Honra de uma das candidaturas?

 

De que clube patrocinou causas, por exemplo, aquela em que tentou excluir da Champions o FC Porto, o anterior secretário de estado da justiça?

 

E nem vale a pena tentar explicar ao individuo em questão, a diferença entre ser recebido na Assembleia da República, num acto privado, e/ou pela Assembleia da República, em acto oficial.

 

Não vale a pena porque, mais do que ser estúpido, pura e simplesmente não lhe interessa fazer essa destrinça.

 

Quanto aos estúpidos, coitados, não há dúvida que tenho de concordar com o nosso presidente, é sem sombra de dúvida uma área em que somos claramente auto-suficientes, e cuja capacidade de produção está claramente longe de se esgotar.

 

Basta ver os exemplos acima. Dizer que tudo se resume a estupidez, da melhor categoria, é dizer pouco.

 

 

Meireeee-les!!

05
Abr12
 

Aquele rapaz que marcou ontem um golaço, depois de galgar terreno que nem um valente, é o mesmo que com o Jesualdo só aguentava 70 minutos?

 

Se o Raúl Meireles tatuasse “Samsung” na peitaça, será que o deixavam jogar de tronco nú?

 

“Meireles” não era uma das séries dos felinos malcheirosos?

 

Sempre se podem marcar penáltis cometidos pelo Javi Garcia, sem que a Terra interrompa a sua rotação?

 

Afinal a lei cósmica que impede as expulsões do Maxi Pereira, não é universal?

 

O Platini de que tanto falam, é o mesmo a quem batiam palmas quando dizia que o FC Porto era batoteiro?

 

Ainda não perceberam que as notas artísticas são para a patinagem?

 

O futebol “é negócio e não existia vontade que o” clube mais grande do Mundo dos arredores de Carnide, com mais sócios e casas espalhados pelo Mundo fora, e de quem até a Al-Jazeera quer transmitir os jogos, "passasse para jogar contra o Barcelona”?

 

E um clube de bairro de luxo londrino, com meia dúzia de gatos pingados associados, pode passar?

 

Quanto tempo é que a UEFA vai demorar para castigar o treinador e o respectivo patrão por aquilo que disseram no final do jogo?

 

O mesmo que para punir o FC Porto por cânticos racistas, ou o que o Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol, vai levar por cá para puxar as orelhas ao mesmo treinador pela sua incontinência verbal?

    

O que é que vai acontecer ao árbitro eslovaco?

 

O mesmo que ao Pedro Henriques, ao Olegário Benquerença, ao Pedro Proença, ao Carlos Xistra ou ao João Capela?

 

Dois cartões mostrados aos vinte minutos são muitos cartões?

 

Até para uma equipa, que se sabe perfeitamente, é useira e vezeira nessa táctica, para aproveitar a leniência arbitral lusitana do despontar das partidas?

 

Cinco cartões mostrados até aos quarenta minutos, são muitos cartões quando dois deles são por protestos?

 

Os mesmos cinco cartões são muitos quando três dos com eles obsequiados dão pelos nomes de Cardozo, Aimar e Maxi Pereira?

 

Como o Luisão não jogou, apetece perguntar: e o Javi Garcia?

 

Qual é o problema com os eslovacos?

 

A Boémia ser checa?

 

Será que neste caso também sabem onde é que o árbitro almoçou e com quem?

 

Já agora, o que é que comeu?

 

Lavou as mãos depois de ir ao wc?

 

Porque é que querem meter ao barulho a coitada da Federação?

 

Por o nome do árbitro ter sido divulgado antecipadamente?

 

Quando é que crescem de um raio de uma vez, e deixam de se portar como uns choninhas da pior espécie?

 

O Cardozo, o Gaitán e o Bruno César saíram para não aguçar a gula dos tubarões, ou para que a dita não esmorecesse?

 

Ou foi para irem a Alvalade muita mais fortes?

 

  

 

  

Porque é que eu estou para aqui a despender tempo precioso com esta pantominice?

 

Vamos lá mas é amansar os Guerreiros do Minho, que é o que interessa.

 

Uma Boa Páscoa a todos!

Nota (em 05.04.2012, às 23:30): Confesso que quando escrevi o texto acima, não tinha visto, com olhos de ver, o jogo em causa. Fui vendo, aos poucos, para não saturar.

 

Depois de tanta conversa forcei-me a mim mesmo a rever a partida. Que falta de vergonha!

 

Dualidade de critérios do árbitro nos amarelos?! Dois cartões (Maxi Pereira e Bruno César) por protestos. Um cartão ao Aimar, por pedir um amarelo para um adversário, o que é sempre feio. Um cartão ao Cardozo, por uma entrada por detrás ao David Luiz. Já lá vai o tempo em que ambos faziam disso, e nenhum era punido! E o segundo amarelo ao Maxi. Revejam o jogo e observem a reacção do próprio logo após a falta. Está tudo dito... Faltou um cartão ao Javi, pelo penálti.

 

Do lado do Chelsea, dois cartões ao Jovanovic e ao Ramires, por pisarem adversários. Terá faltado um ao Mikel, pelo mesmo motivo, ou eventualmente por acumulação de faltas, e que mais tarde, poderia dar vermelho.

 

Oportunidades de golo. Para além dos golos, propriamente ditos, contei seis (!), para o Chelsea (Ramires, olha quem, mesmo à boca da baliza, Torres; um remate a cinco céntímetros do poste; Mata, um remate ao lado, e duas defesas do Artur; e mais um remate ao lado do Kalou), e três para o mais grande do Mundo dos arredores de Carnide (uma defesa do Cseh, a remate do Cardozo; e, vá lá, uma oportunidade e meia, em dois remates de cabeça do Floribello).

 

É disto que se queixam?! Tenho cá para mim que desistiram da queixa à UEFA, mas não foi porque o Platini foi simpático, e até deu a final da Champions no Estádio da Lucy, foi mas é porque, entretanto alguém que percebe de futebol reviu o jogo, e os avisou do ridículo em que iam cair.Como se não tivessem já caído!

 

Ah! ...e o árbitro não era eslovaco, era esloveno!      

 

Comunicar, é preciso… (actualizado em 02.12.2010)

30
Nov10

Comunicado da FC porto – futebol, Sad

 

Na sequência das ocorrências no final do encontro de ontem entre o Beira Mar e o Benfica e que, segundo relata a Comunicação Social, terminaram com ameaças e escolta policial a um jornalista da TVI, a FC Porto – Futebol, SAD não pode deixar de recordar um rol de comportamentos que têm um clube e uma pessoa como denominadores comuns e que configuram perfis dignos de um filme sobre «gangsters».


1 – Agressão à estalada a um amigo do guarda-redes Moretto em pleno Aeroporto de Lisboa;


2 – Agressões a um cidadão junto à Caixa Geral de Depósitos de Telheiras, na sequência de um estacionamento indevido;


3 – Desrespeito pelo trabalho de um jornalista e agressão a um repórter de imagem da RTP à saída de uma reunião com Hermínio Loureiro. Os relatos dizem ainda que um dos intervenientes pegou no microfone da estação e o atirou ao chão;

4 – Agressão a pontapé ao Team Manager do FC Porto, verificada em plena área técnica do Estádio da Luz e que, apesar do esforço de um dirigente para, previamente, desviar o foco das imagens, ficou inequivocamente registada;

5 – Invasão de um estúdio da SIC no decorrer de um programa em directo.

Todos estes factos, sublinhe-se, têm sempre o mesmo emblema associado. Foram amplamente difundidos nos Média e rapidamente esquecidos, ao mesmo tempo que revelavam a urbanidade, o estilo e, acima de tudo, a credibilidade de quem os praticou e/ou comanda.



Porto, 29 de Novembro de 2010


O Conselho de Administração

 

 

Comunicado da outra SAD

 

Esta segunda-feira
Comunicado da (…) SAD

Co Adriaanse
Luís Fabiano
Derlei
Paulo Assunção
Adriano
Rodriguez
Costinha
Raul Meireles
Matt Fish (basquetebolista)
Paulo Martins (RTP)
Pedro Figueiredo (RTP)
João Pedro Silva (RTP)
Marinho Neves (jornalista)
Fotógrafo do JN atropelado à saída do tribunal.

E mais um sem número de pessoas que optaram pelo silêncio!
A todos a nossa solidariedade!

  

 

 

Comunicar [do latim communicare] – Fazer saber, tornar comum; colocar em contato; ligar; unir; estabelecer relação.

 

 

 

Tornar comum, é o que o segundo comunicado pretende fazer em relação ao primeiro. No entanto, salvo a estupidez, comum a ambos, assim como com presença assegurada no motivo que conduziu à sua existência, só mesmo quem quiser é que vê algo de comum entre ambos.

 

E este “quem quiser” aplica-se a seis milhões menos uns quantos indivíduos, que quem dirige os destinos do clube que apoiam, quer, uma vez mais, fazer passar por papalvos.

 

Só mesmo quem estiver desatento é que não repara que no primeiro comunicado, quem quer que tenha perpetrado as agressões, em quatro dos casos, e irrompido pelo estúdio de televisão adentro, como diria o Palmelão, “vocês sabem de quem é que eu estou a falar”, está perfeitamente identificado, ainda que não mencionado.

 

No outro, ainda que tenham existido as agressões ou ameaças, que uma boa parte delas, não terão passado disso mesmo, se é que chegaram a tanto, os seus autores não são identificados.

 

Aventa-se que são membros de uma claque, por sinal até legalizada, ao contrário de outras, do FC Porto.

 

Assim como os indivíduos que ameaçaram árbitros eram, alegadamente, adeptos de um certo clube, tal como os que apedrejaram o autocarro do FC Porto e o automóvel do seu presidente, na deslocação ao Estoril-Praia, ou os que apedrejaram o autocarro do Vitória de Guimarães, próximo de Alverca, entre outras trapolias em que são pródigos, como diria o homem da PSP, destacado para Alvalade.

 

São adeptos, nuns casos identificados, noutros, nem tanto, mas ainda assim…

 

O clube e a pessoa mencionados no comunicado, são perfeitamente identificáveis.

 

A outra diferença relevante, é que no primeiro dos dois, não consta a menção dos nomes dos agredidos em parte alguma. No outro, certamente que os visados terão sido contactados e dado a sua anuência para que os seus nomes nele constassem.

 

Em resumo, se o comunicado da nossa SAD é estúpido, o do outro lado, não só é estúpido, como ainda faz de estúpido quem o levar a sério na sua intenção de equiparação ao primeiro.

 

Por estas e por outras deste género, caro Penta 1975, é que eu lamento desapontá-lo, mas acho que a questão da estupidez benfiquista não é subjectiva. A questão não é se nem todos os benfiquistas são estúpidos, ou se todos os estúpidos são benfiquistas.

 

O problema é o objecto da questão. O benfiquismo é que estupidifica.


Adenda: A pressa não é boa conselheira. De facto, depois de reler este texto, tenho que admitir que no primeiro comunicado, no ponto em que se fala do atropelamento de um fotógrafo do JN, o autor de tal acto também é facilmente identificável. A meu favor, o facto de que tal "atropelamento", não existiu, pelo menos com a gravidade que lhe querem atribuir.

 

Por outro lado, omiti e omitiu aquele comunicado, outras ameaças e agressões, que mereciam ali figurar. Então, e as ameaças ao José Mourinho, antes da final da Champions? E as agressões ao Ricardo Bexiga e à Carolina Salgado? Esqueceram-se? Ou só valem aquelas que não são desmentidas pelos tribunais?