Sete dias, com uma breve reincidência pelo meio, e onze páginas de paleio depois, que espero, me rendam no mínimo, uma medalha de mérito, eis que espero interromper aqui a minha sabática semi-voluntária.
Devagarinho, e sem muita paciência para grandes devaneios, como é sintomático após uma paragem. Ou deveria sê-lo.
Depois de ler o que segue, já nem sei…
"João Moutinho já corre no relvado para recuperação da lesão muscular"
Ainda que pressurosamente, alguns tenham acorrido a esclarecer que "treinou, mas contínua em dúvida".
Este, para que não haja confusões, é o mesmo João Moutinho que saiu ao intervalo no La Rosaleda, e que nem se equipou no Funchal. Porquê?
Porque teve, ao que consta, uma recidiva da lesão que o apoquentara e privara de alinhar, aquando das partidas frente ao Sporting e ao Estoril-Praia.
O mesmo João Moutinho que se apresentou em Óbidos lesionado, e que, ao contrário de outros, como, com muita propriedade, frisou o Caríssimo Kosta, do Kosta de Alhabaite, em vez de receber guia de marcha para casa, permaneceu no estágio. E agora? É tipo “up and at’em”? É isso?
Terá sido a pensar no segundo jogo do duplo confronto com Israel e o Azerbaijão?
Não me acredito que o Paulo Bento esteja a contar com ele para, depois da lesão mal recuperada, e da subsequente recaída, fazer dois jogos em cinco dias. Nem que seja aos bochechos ou a lateral-direito.
No meio disto tudo, ocorre-me perguntar: então e o João Moutinho, ele próprio, o que é que terá a dizer sobre esta matéria?
Antes disto, havia sido a reintegração de Fucile no plantel principal.
Enquanto me perguntava a mim mesmo, se o desespero teria chegado a este nível ou se, mediante a fucilização de tanto gajo, teriam optado pela “real thing”, ou seja, o original.
Quando me alegrava por um dos principais erros de planeamento da temporada, agravado em Janeiro, pela saída do Miguel Lopes, ir finalmente ser corrigido, ainda que muito provavelmente, a destempo.
Quando me fiava na mais-valia que seria a possibilidade do uruguaio jogar tanto à direita, como à esquerda.
Quando apesar do que disse atrás, me irritava, por esta reintegração me soar a déjà vu, e trazer à memória o processo do Sapunaru, que quando fez falta, foi chamado de volta ao grupo, mas que, a seguir, foi dos primeiros a fazer da porta de saída serventia da casa.
Eis quando senão, vem de lá o Correio da Manhã e, não me deita água na fervura, dá-me é uma banhada, da cabeça aos pés.
Não é a sério. Afinal, não houve nada uma reintegração, "este regresso do Fucile não representa uma reintegração no plantel, uma vez que o atleta não está inscrito na liga portuguesa". Et por cause, não poderá jogar no que resta da temporada.
Ou seja, se não foi inscrito, terá sido por nunca ter sido cogitada a hipótese da sua reintegração.
Se assim foi, o que é que se alterou? Se foram chamados ao treino 13 jogadores da equipa B, não haveria por lá mais um para fazer de meco, como defesa-direito ou esquerdo?
Será que, para além das hipóteses anteriores, dado o ambiente que se vive, deveremos, à cautela, é claro, adicionar um populismozinho, tão usual por outras bandas, mas a que não estamos muito habituados e, pela minha parte, espero nunca vir a estar?
Ou terá sido apenas e só, um mero acto de pura compaixão pascal?
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