Este campeonato começa a assemelhar-se a uma longa partida de ténis, disputada nas vantagens. Vantagem de um lado, vantagem de outro. Só por mero acaso teremos vantagem nula.
Neste momento, depois da goleada de ontem, a vantagem está do nosso lado, e temos três bolas de “break” (golos) à maior. Digo bolas de “break”, porque o “serviço”, não está do nosso lado. Mais uma vez. Ainda assim, estou como o Zé Luis, não acredito que seja por aí que se irá decidir o que quer que seja.
E o que tem mais piada é que, estando em primeiro lugar, ainda ex-aequo, a volta que isto tudo deu, sem sair do mesmo sítio.
Na Pedreira, o nosso (único) rival, ao que consta, por necessidade pouco comprovada – lesão de Cardozo, mas com Rodrigo no banco -, alterou o seu esquema habitual, e conseguiu aquilo que o seu treinador nunca antes conseguira.
A equipa das cavalgadas heróicas desta vez optou pelo pragmatismo. Entrou apenas com um avançado, apoiado por uma linha de três, e dois mais atrás. Apanhando-se a ganhar aos 67’, troca um extremo (Ola John) por um médio defensivo (André Almeida). O adversário reduz aos 77’, e o árbitro, para manter alguma normalidade nisto tudo, acaba com o jogo aos 84’.
Pelo nosso lado, também beneficiámos de uma expulsão, aleluia, a segunda em dois jogos consecutivos, ainda que apenas por o de Setúbal ter sido adiado da 12.ª jornada. A terceira da temporada, contando com a do Rojo, no jogo com os da Calimeroláxia. Será melhor que não nos habituemos, pois não tarda, o Rui Gomes da Silva põe a boca no trombone, e acaba-se.
Mas dizia eu, beneficiámos de uma expulsão, e para além de demonstrarmos que assim, também nós, mostrámos que com cabeça, com a bola a circular e sem grandes correrias desenfreadas, também se alcançam goleadas.
Curioso também é que, estamos à frente pela melhor diferença de golos. No entanto, pese embora os inegavelmente mais vastos recursos ofensivos à disposição do nosso adversário, só levamos menos um golo marcado – 40/41.
E apesar de todo o folclore, que de resto não é novo, a propósito de um avançado contrário que marca muitos golos, temos o melhor marcador da prova.
Nem vale a pena falar da solidez da defesa, que é a menos batida, com quatro golos de diferença para a seguinte. Deve ser dos penáltis que ficaram por marcar, e dos vermelhos que ficaram por mostrar – somos a única equipa que ainda não teve qualquer atleta expulso e a que tem menos amarelos. Mas isso resolve-se…
Pretender ver um nexo qualquer de causalidade entre isso e a posse de bola, como aconteceu ontem, será perfeitamente estapafúrdio para os Goberns da nossa praça.
Ouvi o relato da primeira parte, e aos quarenta minutos dizia o suspeitíssimo Manuel Queiroz, que o FC Porto estava a joga muito bem. Porém, ao intervalo, tivera sorte na forma como obtivera os dois golos. Coisas da vida!
Comecei a ver o jogo já com três zero, e o Gil com um jogador a menos. Irritei-me umas quantas vezes com o Varela, mas o homem lá marcou um golo, e com alguns passes em profundidade, dignos das 30.000 léguas submarinas.
Depois vi em repetição os golos do Danilo e do Defour. Que maravilhas!
O Danilo, a avançar e a serpentear para dentro trouxe-me à memória as diagonais do capitão João Pinto, com a ligeira diferença que acabou com um pontapé para o golo e sem feridos na bancada.
O do Defour é uma obra-prima em qualquer lado. Não me surpreende por isso, que o Jorge lhes dê dois Baías.
Então, e as corridas do Castro? Ninguém reparou?! Eu reparei, mas o que é que querem, gosto do rapaz. Fez duas corridas a dobrar colegas, à direita e à esquerda, que não foram brinquedo, e acabou ambas a proteger bem a saída da bola na frente dos respectivos oponentes.
Para minha consolação, como se me servisse de alguma coisa, constatei hoje de manhã que não devo ter sido o único que falhou grande parte do espectáculo.
O costume. Fica a dúvida: será distracção, negação ou apenas azia?
Pois é, foram precisos três jogos oficiais, para, acho eu, finalmente perceber o que queria dizer o nosso treinador, qua...
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