Terça-feira, 29 de Janeiro de 2013

Advantage: Porto!

Este campeonato começa a assemelhar-se a uma longa partida de ténis, disputada nas vantagens. Vantagem de um lado, vantagem de outro. Só por mero acaso teremos vantagem nula.

 

Neste momento, depois da goleada de ontem, a vantagem está do nosso lado, e temos três bolas de “break” (golos) à maior. Digo bolas de “break”, porque o “serviço”, não está do nosso lado. Mais uma vez. Ainda assim, estou como o Zé Luis, não acredito que seja por aí que se irá decidir o que quer que seja.

 

E o que tem mais piada é que, estando em primeiro lugar, ainda ex-aequo, a volta que isto tudo deu, sem sair do mesmo sítio.

 

Na Pedreira, o nosso (único) rival, ao que consta, por necessidade pouco comprovada – lesão de Cardozo, mas com Rodrigo no banco -, alterou o seu esquema habitual, e conseguiu aquilo que o seu treinador nunca antes conseguira.

 

A equipa das cavalgadas heróicas desta vez optou pelo pragmatismo. Entrou apenas com um avançado, apoiado por uma linha de três, e dois mais atrás. Apanhando-se a ganhar aos 67’, troca um extremo (Ola John) por um médio defensivo (André Almeida). O adversário reduz aos 77’, e o árbitro, para manter alguma normalidade nisto tudo, acaba com o jogo aos 84’.

 

Pelo nosso lado, também beneficiámos de uma expulsão, aleluia, a segunda em dois jogos consecutivos, ainda que apenas por o de Setúbal ter sido adiado da 12.ª jornada. A terceira da temporada, contando com a do Rojo, no jogo com os da Calimeroláxia. Será melhor que não nos habituemos, pois não tarda, o Rui Gomes da Silva põe a boca no trombone, e acaba-se.

 

Mas dizia eu, beneficiámos de uma expulsão, e para além de demonstrarmos que assim, também nós, mostrámos que com cabeça, com a bola a circular e sem grandes correrias desenfreadas, também se alcançam goleadas.

 

Curioso também é que, estamos à frente pela melhor diferença de golos. No entanto, pese embora os inegavelmente mais vastos recursos ofensivos à disposição do nosso adversário, só levamos menos um golo marcado – 40/41.

 

E apesar de todo o folclore, que de resto não é novo, a propósito de um avançado contrário que marca muitos golos, temos o melhor marcador da prova.

 

Nem vale a pena falar da solidez da defesa, que é a menos batida, com quatro golos de diferença para a seguinte. Deve ser dos penáltis que ficaram por marcar, e dos vermelhos que ficaram por mostrar – somos a única equipa que ainda não teve qualquer atleta expulso e a que tem menos amarelos. Mas isso resolve-se…

 

Pretender ver um nexo qualquer de causalidade entre isso e a posse de bola, como aconteceu ontem, será perfeitamente estapafúrdio para os Goberns da nossa praça.

 

 
(imagem tirada do "Público", link acima)
 
As trivialidades que debitei até agora devem ter sido em número suficiente para que tenham percebido aquilo que vi do jogo. Os vinte e poucos minutos do costume.

 

Ouvi o relato da primeira parte, e aos quarenta minutos dizia o suspeitíssimo Manuel Queiroz, que o FC Porto estava a joga muito bem. Porém, ao intervalo, tivera sorte na forma como obtivera os dois golos. Coisas da vida!

 

Comecei a ver o jogo já com três zero, e o Gil com um jogador a menos. Irritei-me umas quantas vezes com o Varela, mas o homem lá marcou um golo, e com alguns passes em profundidade, dignos das 30.000 léguas submarinas.

 

Depois vi em repetição os golos do Danilo e do Defour. Que maravilhas!

 

O Danilo, a avançar e a serpentear para dentro trouxe-me à memória as diagonais do capitão João Pinto, com a ligeira diferença que acabou com um pontapé para o golo e sem feridos na bancada.

 

O do Defour é uma obra-prima em qualquer lado. Não me surpreende por isso, que o Jorge lhes dê dois Baías.

 

Então, e as corridas do Castro? Ninguém reparou?! Eu reparei, mas o que é que querem, gosto do rapaz. Fez duas corridas a dobrar colegas, à direita e à esquerda, que não foram brinquedo, e acabou ambas a proteger bem a saída da bola na frente dos respectivos oponentes.

 

Para minha consolação, como se me servisse de alguma coisa, constatei hoje de manhã que não devo ter sido o único que falhou grande parte do espectáculo.

 

Estes também não devem ter marcado presença, ao contrário do Leonardo Jardim…
 
 
 
 

O costume. Fica a dúvida: será distracção, negação ou apenas azia?  

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