Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Azul ao Sul

Algarvio e portista E depois? O mar também é azul...

Azul ao Sul

Algarvio e portista E depois? O mar também é azul...

A quimera táctica do FC Porto actual

20
Jul16

Concordarão comigo (ou não), que volvidos os tempos de José Mourinho, e posteriormente, os da exuberância atacante - há quem lhe chame loucura, ou outras coisas piores. Eu gosto de "exuberância". Tem estilo, é " cool " - de Co Adriaanse, o FC Porto estabilizou o seu modelo táctico no 4 x 3 x 3, sem grandes variações.

 

Com o bloco mais recuado e em transições rápidas, com Jesualdo Ferreira. Com tracção mais para diante, com André Villas-Boas. Com uma preocupacão obsessiva com posse de bola, na era de Vítor Pereira.

 

Com Paulo Fonseca começaram os primeiros ensaios, fracassados, para introduzir alterações: o duplo pivot, por exemplo, esbarrou na excelência de um Fernando na sua plenitude.

 

Com Lopetegui, principalmente na segunda temporada, veio nova tentativa, frustrada, de introdução do duplo pivot.

 

Mas, mais do que o esquema táctico, que resiliente, foi resistindo,  aquilo que se foi perdendo, por arrastamento, nos insucessos de Paulo Fonseca e Lopetegui, foi o modelo de jogo.

 

A posse, a troca de bola (não vale entre, ou de e para os centrais), o futebol a meio-campo, em suma, o futebol, em geral. O FC Porto descaracterizou-se, foi perdendo a sua identidade, enquanto a incapacidade de jogar futebol se ia tornando, cada vez mais, confrangedora.

 

Até chegarmos a Peseiro, e apesar de Oliver Torres, Rúben Neves, Brahimi e André André, a espaços, teimarem em manter viva alguma esperança.

 

Li há pouco tempo, algo que Jorge Valdano disse, e que era, mais coisa, menos coisa, isto: "se perdes um campeonato, mais cedo, ou mais tarde, voltarás a ganhar. Se perdes a tua identidade, dificilmente a recuperarás".

 

O Jason Bourne que o diga!

 

O problema é se a identidade se altera, ou se num acesso esquizofrénico se torna num caso de dupla personalidade, tipo Dr. Jekyll e Mr. Hyde.

 

A dada altura, na primeira parte do jogo contra o Osnabrück, pareceu-me estar a rever o FC Porto de Lopetegui. Preocupante, sem dúvida.

 

Mas infelizmente, perfeitamente natural, como que a antecipar um processo de desabituação que antevejo longo e doloroso. E, vamos a ver o tamanho das sequelas...

 

Olhei para aquele meio-campo (Rúben Neves, Herrera e Josué), e não consegui deixar de encontrar resquícios dos meio-campos de Lopetegui (Casemiro, Herrera e Oliver, ou Danilo, Herrera e outro qualquer à escolha...).

 

Elemento comum? Herrera. Que aliás, já vem dos tempos do Paulo Fonseca.

IMG_20160720_232240.jpg

 

Não quero dizer com isto, nem com o que vem a seguir, que o homem que hoje enverga a braçadeira de capitão, é o responsável pela descaracterização que sofremos. Não, não é isso.

 

O Herrera entrou no clube num momento mau, mas convenhamos, se não o vejo como o (único) problema, cada vez mais tenho dificuldades em imaginá-lo do lado da solução.

 

Do ponto de vista técnico é limitado, e, tendo em conta a sua idade, a margem de progressão vai ficando cada vez mais curta. Entrando em linha de conta com o seu histórico de evolução desde que cá chegou, as expectativas são reduzidas nesse capítulo.

 

Tacticamente, as tentativas de duplo pivot de Lopetegui tiveram como protagonistas, a maior parte delas, Rúben Neves e Danilo. Herrera, ou ficava de fora, ou se o treinador o incluía, era num ápice que se desfazia o duplo pivot.

 

Tentar inclui-lo num meio-campo criativo, onde  impere a troca de bola, é arriscado, pois falta-lhe a apetência técnica para isso, e não lhe está no código genético.

 

As suas mais valias são outras, como a verticalidade, e a capacidade de arrastar o jogo para a frente. Nos últimos tempos, aparece com frequência a entrar nas costas do ponta-de-lança.

 

Aqui há tempos escrevi um texto, a que chamei ”O kama sutra táctico de Paulo Fonseca”, em que expus a minha opinião de que, do ponto de vista táctico,  o único problema que Paulo Fonseca teria de solucionar, seria a posição a ocupar em campo por Lucho Gonzalez.

 

Com Herrera parece passar-se o mesmo, e não é de hoje. Não é trinco, pese embora tenha para cá vindo com a indicação de que o seria.

 

Não é 8, se lhe for pedida qualquer outra função que não seja a de transportar a bola para a frente.

 

Não é 10, Deus nos livre, dele, e de qualquer outro que ouse tentar sequer parecê-lo.

 

As entradas nas costas do ponta-de-lança, pouco ou nenhum efeito prático têm surtido, para além de desequilibrarem o nosso próprio meio-campo.

 

Contudo, a sua capacidade física, a sua disponibilidade, a sua entrega, colocam qualquer treinador em cheque, perante o desperdício de recursos que significará não o utilizar.

 

Numa altura de experiências e de experimentação, este parece-me ser um dilema que Nuno Espírito Santo terá de resolver, para decidir de que forma o FC Porto se vai apresentar e se vamos mesmo ter um regresso às origens.

 

Ou talvez o Nápoles o resolva por si...

Três médios, três casos

27
Nov15

250060117.jpg

  

Herrera. O jogador mais utilizado por Lopetegui na temporada passada, e que faz nos dias que correm, uma penosa travessia do deserto.

 

Dele disse o treinador à EFE, durante a pausa para os jogos de selecções:

 

"O ano passado jogou praticamente sempre, mas está há dois anos sem férias. Em 2014 jogou o Mundial e em 2015 a Gold Cup. E isso tem muita influência."

 

Herrera fez 180 minutos nos dois jogos da selecção mexicana, e foi convocado e foi suplente utilizado nos Açores, contra o Angrense. André André, Danilo Pereira e Rúben Neves não foram convocados.

 

Conclusão: neste momento, o problema de Herrera, entre outros, que não são agora para aqui chamados, não é o cansaço. O seu maior problema é que, para Lopetegui, passou de indiscutível a descartável.

 

Tanto num caso, como noutro, vá-se lá saber porquê. É carne para canhão. Quando não joga, é porque está cansado, quando é necessário dar descanso às escolhas que o antecedem na rotação engendrada pelo treinador, não há cansaço que lhe pegue.

 

ng4718917.jpg

 

André André. Na concepção lopeteguiana do que é o futebol, André André não é médio, é extremo, ou se quiserem, interior, como se dizia à moda antiga.

 

No futebol de Lopetegui, o médio centro não é um médio,construtor de jogo, porque o jogo se constrói apenas pelas alas, mas sim um segundo avançado.

 

Assim, tanto pode ser o Herrera, como o Imbula, como o Evandro, como o Bueno, o tal avançado disfarçado de médio.

 

Com excepções, duas, que me lembre. Quando o Brahimi começou um jogo ao meio, a 10: deu um golo, e acabou-se. E contra o Vitória de Setúbal, em que num meio-campo Danilo-André André, este lá jogo naquela que parece ser a sua posição mais natural.

 

Dentro desta lógica, André André entra naturalmente, para as contas de Lopetegui, na rotação dos extremos/interiores. Com Brahimi e Tello operacionais, e com o subterfúgio do cansaço provocado pelos compromissos da selecção, está fora das opções.

 

A não ser que o desespero dite o contrário, como se viu.

 

ng964DBC97-EB71-48C0-9CAD-8C7736D8ABD5.jpg

Imbula. Ignoremos por um momento o quanto custou.

 

Contra o Maccabi, jogou naquela posição de médio-centro, que é suposto funcionar como segundo avançado. Contra o Angrense, foi trinco, ou duplo-pivot, juntamente com o Sérgio Oliveira. Agora, contra o Dínamo de Kiev, voltou a ser médio-centro.

 

Quando olho para ele em campo, parece andar perdido. Já mostrou que tem técnica, e é perfeitamente natural que um jogador recém chegado revele dificuldades de adaptação. Mas, se ainda por cima, a cada jogo lhe pedem para fazer algo de diferente, será que isso ajuda?

 

Na época passada, quando as posições no centro do terreno ficaram, tanto quanto Lopetegui e as lesões deixaram, definidas, a coisa, mais ou menos carburou. Era Casemiro, Herrera e Óliver, e pronto.

 

Esta temporada, acabou. Os médios são os do duplo-pivot, e o resto é conversa. O médio-centro é mais um avançado, e o meio-campo, um deserto de ideias.

 

Alguém, certamente bem mais inteligente do que eu, disse um dia que "os ataques ganham jogos, mas as defesas ganham campeonatos". Eu acrescento: no meio-campo joga-se futebol.

Incaracteristicamente característico - A confissão

01
Set15

A propósito do texto "Incaracteristicamente caracteristico", que publiquei na manhã do nosso último jogo contra o Estoril-Praia, tenho uma confissão a fazer-vos.

 

Acreditem ou não, e espero que acreditem, porque senão não tenho qualquer forma de prová-lo, mas o essencial daquele texto estava escrito, vai para qualquer coisa como quase dois anos.

 

Andava por ali, abandonado nos rascunhos à espera de melhores dias, e nem sei porquê, deu-me para publicá-lo no Sábado passado.

 

Não sei se isto vos diz alguma coisa, porém, para mim, é ilustrativo daquela que foi a evolução futebolística do Herrera, mais coisa, menos coisa, em linha com a quantidade de títulos arrecadados pelo seu treinador na época passada.

 

E mais, no ultimo jogo foi por demais evidente, que o Herrera acabou por se revelar o elemento estabilizador da equipa. 

 

Bem demonstrativo daquele que é o estado da arte nos tempos que correm.

Incaracteristicamente característico

29
Ago15

Nos bons velhos tempos em que marcava presença assídua no velhinho Estádio de São Luis, era vulgar os extremos e laterais do Farense, fossem eles quais fossem, mas alguns em particular, protagonizarem aquilo a que o meu tio materno, certamente quem me infectou com o vírus desta coisa do futebol, mas não o da preferência clubística, costumava designar por: “a jogada característica”.

 

O que era “a jogada característica”? Simples. O jogador em causa galgava terreno pela linha lateral acima, como se a sua vida dependesse disso, até que, ao aproximar-se da linha de fundo, amandava um barranaço e…espetava com a bola na Igreja de São Luís!

 

player-Hector-Herrera-SOC449-on-500x500.jpg

 

O nosso Herrera, salvaguardadas as devidas proporções, traz-me à memória “a jogada característica”.

 

Pega na bola no nosso meio terreno, corre, corre, corre, com ela dominada, numa verticalidade impressionante, até a entregar, às vezes, até em condições, a um colega lá adiante. Ou não, mais frequentemente, para nossa infelicidade.

 

Como diz a Manuela Azevedo, não sei se será dele, ou se pensa que tem de ser assim. Alguém lhe terá dito que era assim que jogava um “box-to-box”?

 

Mas o problema não é só o Herrera, que até é um rapaz esforçado, é todo o nosso meio-campo.

 

Aquilo de que nos queixávamos (eu queixava-me, pelo menos!) por excesso no tempo do Vítor Pereira, peca agora por defeito.

 

Bem sei que nem todos podem encarnar em si o espírito de uma maçã podre, mas há ali um défice de troca de bola que não consigo entender. É falta de capacidade ou toda aquela sofreguidão é resultado do estado de ansiedade do inicio de temporada?

 

O mais estranho é que, das vezes que as filmagens focam o treinador, nunca o vi a fazer aquele gesto tão característico, do polvilhar, que outros utilizam, para exemplificar a troca de bola.

 

Bem sei que os rapazes são profissionais, que já levam muitos anos de ofício, mas e se os pusessem a jogar aqueles jogos de miúdos, do género: antes de rematar à baliza, têm que dar entre si, pelo menos uns 20 toques na bola? Se não derem, mesmo que marquem golo, não vale.

 

No fundo, o Herrera faz-me lembrar de mim mesmo, quando jogava basquetebol. O jeito era muito pouco, mas como naquele tempo a altura - por incrível que pareça! - e a força, não faltavam, o treinador, quando era preciso dar descanso a alguém, ou queria uma defesa mais agressiva, não tinha outro remédio senão incluir-me na rotação.

 

Uma espécie de del Corral, do Real Madrid, ou dos nossos Fernado Sá ou Rui Pereira.

 

Acho que com o Herrera se passa algo de semelhante, e o treinador põe-no a jogar, de tal maneira que na época passada conseguiu ser dos mais utilizados.

 

É feitio, mas principalmente é defeito, e pode ser trabalhado. Eu levei quase 20 anos para o perceber. Tarde de mais. Se o Herrera tomar consciência das suas limitações, e tentar corrigi-las, talvez ainda vá a tempo.

 

Podia começar já hoje. Haja esperança.

Demolições Danilo, Herrera e Imbula & Cia. Lda.

16
Ago15

Da primeira vez que vi o Danilo Pereira e o Imbula jogarem juntos, chamei-lhes "duo demolidor". Longe de mim andava a ideia de fazer um trio, juntando-lhes o Herrera.

 

De facto, depois de ver o Jorge Jesus sagrar-se bicampeão à base da correria (e não só...), tenho forçosamente de concluir que o jogar futebol está claramente sobrevalorizado, pelo menos por mim, e a cair em desuso.

 

O meio-campo inicial de hoje do FC Porto, foi um autêntico trio de combate. Que se lixe o futebol. Ou melhor, que se lixe pelo centro do terreno. Pelas alas é que é caminho, e pelo meio...eles que tentem, que está em campo a brigada de demolição.

 

E se estes três são as Miley Cyrus de serviço, para o trabalho de minúcia, estiveram lá o Varela, o Maxi Pereira e o Aboubakar.

 

O Silvestre dificilmente perde uma bola, ainda que não consiga dar sequência à jogada.

 

O ex-benfiquista confirmou aquilo que todos sabemos dele: é um filho-de-uma-progenitora-de-profissão-duvidosa, mas...sabe jogar à bola com objectividade, e tem a vantagem de o fazer por dentro ou colado à linha. As duas assistências que deu, confirmam-no.

 

E o Aboubakar, fartava-me de rir se desatasse a marcar golos e a jogar como um predestinado, e que o empresário viesse reclamar por melhores condições, a braçadeira de capitão, e etc.

 

Portanto, a lógica parece ser: se não vai em jeito, vai em força. Que seja, mas que vá!

miley_cyrus_wrecking_ball.jpg

 

 

 

Porto über alles

20
Abr15

É amanhã, e não há lugar a grandes dúvidas.

 

O Danilo e o Alex Sandro não jogam, isso é certo. O FC anti-Quaresma anda aparentemente calmo.

 

Contudo, não me surpreenderia mesmo nada que alguém sugerisse o Hernâni, para o lugar do Quaresma. "Ah, e tal, é jovem, é mais rápido, fez um bom jogo contra a Académica e, com o Bayern balanceado para diante...pode engatar um golito num contra-ataque, e decidir a eliminatória".

 

Pois, mas o Quaresma vai ser titular. E o Jackson, com infiltração, ou preferencialmente sem ela, também. O Indi está certo à esquerda, e fica a faltar o outro lado.

 

O Ricardo Pereira tem sido a opção predileta para a direita. Gosto muito do rapaz, e até faz anos no mesmo dia que os meus filhos, mas...são estes jogos que marcam a diferença entre os homens e os meninos.

 

O Ricardo que me perdoe, mas num jogo destes, prefiro a experiência ao sangue na guelra da juventude.

 

Dito isto, optaria por desviar o Herrera que, segundo consta, na primeira mão correu qualquer coisa como uma meia-maratona, para a lateral direita, e reforçar o meio-campo com a experiência do Evandro.

 

Além disso, seja qual fôr o "alemão" que calhe desse lado, o Ribéry, o Müller ou o Götze, terá sempre uma tendência natural para vir para dentro. O Guardiola também prefere que os extremos joguem por dentro, aproveitando o espaço entre linhas, e deixando a linha para o lateral-esquerdo.

 

Por isso, talvez não se justifique do nosso lado, um lateral agarrado à linha, como seria, em princípio, o Ricardo. Fica para a próxima, miúdo!

 

Quanto ao resto, bem o resto pode-se resumir numa máxima octaviomachadiana:

 

"Trabalho, trabalho, trabalho"

 

Ao trabalho, rapazes!

No pares, sigue, sigue

27
Jan13

Aqui há tempos, Miguel Lourenço Pereira (dos blogues Em Jogo e Reflexão Portista, e da revista Futebol Magazine), dizia, em conversa com o Jorge, reproduzida no Porta 19:

 

"(...) aquilo que mais me dói, o abandono da formação"

 

"quero ter um fcp com identidade própria, não um empório de jogadores, e vejo a formação e encontro mt poucos putos que associes ao porto como cidade e espaço. quero mais tozés do que sebás, sinceramente"

 

"já sei que o importante é ganhar, mas como dizia o blanchflower, é ganhar com estilo, com atitude, com identidadde"

 

"(...) num plantel de 25 há espaço para os craques, para os negocios com empresarios e para a formaçao, com um equilibrio real. até pq em lucro de venda, um ricardo carvalho rende mais que um pepe porque custam os dois 30 milhões a quem os compra mas tu ficas com o 100% do 1º e do segundo tens de descontar o que pagaste"

 

a mistica nao pode recair nos helton e nos lucho, por mt identificação que haja"

 

Depois, oiço um jovem mexicano, recentemente contratado pelo FC Porto, que se saiba, ainda sem ter pisado solo nacional, dizer qualquer coisa como:

 

"Primeiro quero dar-me bem no FC Porto para, depois, emigrar para Espanha ou Inglaterra e jogar numa equipa de maior estatuto. Sei que pelo FC Porto passaram futebolistas importantes e que depois foram vendidos e triunfaram em grandes clubes europeus. Espero que o mesmo possa acontecer comigo"

"Obviamente, gostava de uma equipa como o Real Madrid ou o Barcelona mas sou consciente do futebol que se pratica nesses clubes. Na verdade, gostaria de jogar no Manchester United, ou numa outra equipa grande, onde tivesse a certeza que podia jogar"

 

Concordando eu com o que disse Miguel Lourenço Pereira, no Porta 19, e também mais recentemente, no Reflexão Portista, se por algum acaso do destino, tivesse voto na matéria, este rapaz escusava de fazer as malas. Para vir para o FC Porto, pelo menos.

 

Parece-me que alguém se terá esquecido de explicar a este jovem, que o FC Porto não é excatamente aquele clube do Juan Figger, que lucrou 18 milhões no(s) negócio(s) do Hulk, sem que este alguma vez lá tenha jogado. 

 

Não tendo eu voto na matéria, só espero que, caso o rapaz para cá venha mesmo, se dê bem logo à chegada, porque senão terei de dizer-lhe, como li no Bibó Porto, Carago!:

 

"Herrera, amigo, para ti, aquele abraço afectuoso, e continua a ir para a p... que te pariu!"

 

Tou de olho em ti, pá!