Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Azul ao Sul

Algarvio e portista E depois? O mar também é azul...

Azul ao Sul

Algarvio e portista E depois? O mar também é azul...

Jackson Martinez, Messi à parte, o melhor goleador sul-americano na Europa (ou “Lima, limão” ou ainda “E se acordassem para a puta da vida, de uma de uma vez por todas”)

05
Fev13

N’”O Jogo” hoje:

 

"Lima surpreende a Europa"

 

“(…) é hoje: nada mais nada menos do que o melhor marcador brasileiro a atuar no top 10 das ligas do ranking da FIFA.


Para trás, o avançado benfiquista deixa Danilo Neco (2º lugar), o dianteiro do modesto Alania, da Rússia, que soma menos um golo e conta ainda mais um jogo disputado (ver lista completa nesta página). No último lugar deste pódio surge Alex Teixeira (Shakhtar Donetsk), com oito tentos, festejados ao longo dos mesmos 17 encontros disputados por Neco.


Mas para se ter noção da magnitude do feito de Lima, basta dizer que o artilheiro das águias tem, por exemplo, o dobro dos golos de nomes conceituados na praça, como Michel Bastos, polivalente médio do Lyon e também internacional brasileiro. À mesma distância fica o antigo médio do FC Porto Diego, agora ao serviço dos alemães do Wolfsburgo, mas o fosso é ainda maior se pensarmos que, em Inglaterra, o jogador canarinho com mais golos marcados é o ex-benfiquista... Ramires, que com apenas três na conta pessoal se demarca dos demais na Premier League.


De olho no registo de Lima estão, porém, outros homens habituados ao pé quente, como o também internacional canarinho Hernanes - leva os mesmos oito golos de Alex Teixeira, mas espaçados por duas dezenas de encontros -, que apesar de ser médio, tenta muitas vezes a sorte. Logo atrás vem Jonathan Reis, jovem avançado do Vitesse que cumpriu já grande parte da sua formação no... PSV Eindhoven, depois de ter sido contratado ao Atlético Mineiro.


De resto, o ex-jogador bracarense quase duplica o número de festejos se alargarmos o espectro a todas as competições em que atuou até ao momento. Ao todo, leva já 19 golos, pois além da dezena na I Liga concretizou mais uma mão-cheia na Taça de Portugal, três na Taça da Liga e ainda um na Liga dos Campeões (contra o Spartak, em Moscovo).”

 

E, nas primeiras páginas de dois afamados e insuspeitos diários desportivos de hoje:

 

 

 

Pois bem, sem me levantar de onde estava sentado quando li isto, apenas indo à lista dos melhores marcadores dos campeonatos europeus, disponibilizada no zerozero.pt, constatei estupefacto que o melhor marcador brasileiro a actuar na Europa é, afinal, tchan, tchan tchan, tchaaaan… 

 

 

Juliano Spadacio!

 

Que já esteve entre nós quando alinhou pelo Nacional da ilha dos buracos, e que agora anda pelo Chipre.

 

As segunda e terceira posições são, por sua vez, ocupadas por Sammir, do Dínamo Zagreb, da Croácia, e Bobô, do Kayserispor, da Turquia.
 
 
 
O Lima, propriamente dito, aparece ligeiramente mais abaixo. Na nonagésima posição.
 
 

 

Em compensação, olhando para o topo da tabela, vemos um tal de Jackson Martinez, a quem também chamam de “Cha Cha Cha”, a par de uns tipos com nomes esquisitos como sejam, Radamel Falcao e Carlos Bacca, colombianos tal qual ele, e Edinson Cavani, argentino, logo, todos eles sul-americanos, tal como os brasileiros, onde se inclui o Lima.

 

 

 

Bem sei que a quem pesam os apêndices duros no alto da testa, olhar para cima é uma tarefa hercúlea, mas, e se em vez de ocuparem grande parte do seu precioso tempo a fazer broches a quem veste de vermelho, os senhores daqueles jornais, levantassem a cornadura, e dessem valor a quem o merece?

 

Vá lá, não custa nada espetar na primeira página um título como o meu:

 

“Jackson Martinez, Messi à parte, o melhor goleador sul-americano na Europa”

 

 

Mercado: o papão irracional

03
Set12

A visão do “mercado”, que me transmitiram quando estudei (ou a que consegui apreender, quiçá por ser a mais redutora e simplista), é que este era apenas e só o ponto de encontro entre vendedores e compradores.

 

Agindo o mais racionalmente possível, de modo a maximizarem a satisfação das suas necessidades, uns procuram comprar a maior quantidade possível e/ou a melhor qualidade, ao preço mais baixo que lhes aceitarem, e os outros, vender a maior quantidade possível, ao preço mais elevado que queiram pagar-lhes.

 

Esporadicamente, os que vendem partilham com os compradores alguma da sua preocupação com a qualidade.

 

No fundo, é isto. Outros enviesamentos poderão eventualmente acontecer por força de factores de distorção artificialmente introduzidos mas na prática, continuo a pensa que se resume a pouco mais que isto.

 

Depois, entram em cena a procura e a oferta. Quando aquela sobe, aumentam os preços, quando faz o percurso contrário, descem. E vice-versa em relação à oferta.

 

Por isso, há certas movimentações do “mercado” de transferências que me são particularmente difíceis de entender, senão as tomar por conta destes factores de distorção.

 

Três exemplos:

 

 

O interesse do Zenit no João Moutinho. Depois do Conselho de Administração do Zenit de Sampetesburgo ter vetado o pagamento de 50 milhões de euros pelo Hulk, ou o FC Porto ter recusado uma oferta daquele clube, por aquele montante pelo jogador, consoante os pontos de vista, foi noticiado que o clube em questão afinal, se virara para João Moutinho.

 

Tudo isto passado entre os dias 28 e 30 de Agosto, e portanto, a um dia do fecho da grande parte dos mercados europeus mais relevantes. As excepções serão os mercados francês, turco e, espantosamente, o russo.

 

Pelo que então se pôde ler, a oferta do Zenit pelo médio português ascendeu a 26 milhões de euros, quando a sua cláusula de rescisão é na ordem dos 40 milhões. O Tottenham chegou aos 27 milhões, e segundo consta, terá ficado a meras irregularidades processuais de consumar a contratação.

 

Concordo com o Vítor Pereira, quando diz que não haverá por esse Mundo futebolístico treinador que, dispondo o seu clube de arcaboiço financeiro para tanto, não queira dispor nas suas fileiras de Hulk e João Moutinho, ou apenas um deles.

 

O Spalleti, com certeza não será diferente. O que eu não percebo é a fixação do Zenit nos jogadores do FC Porto.

 

O Hulk e o João Moutinho actuam em posições bastante diferentes, por isso, só vejo duas hipóteses: ou os russos estavam (estão?) necessitados de jogadores para ambos os lugares, ou far-nos-ão em estado de tal carestia financeira, que depois da primeira nega, alimentavam esperanças de levar o segundo a preço de saldo.

 

Quanto às necessidades do lado deles, não faço a menor ideia. Sobre as nossas, aparentemente não serão tão prementes como tudo isso. Apesar das poucas vendas que fizemos, algumas, as melhores por coincidência, de faca ao pescoço, e os ajustamentos introduzidos no plantel, ainda assim, parece que fomos os que conseguimos o maior lucro.

 

Porque carga d’água é que o Zenit tanto insiste na nossa tecla? E mais ainda, porque é que um clube de um País onde o mercado de transferências ainda está aberto, entra em concorrência com um Tottenham, pelo João Moutinho?

 

Se era com o nosso desespero que contavam, então mais valia esperar pelo encerramento dos restantes mercados com alguma projecção, e aí sim, avançar com uma qualquer oferta.

 

Quem está desesperado por vender, se não tem mercado, não lhe resta alternativa senão baixar o preço. Serão estes russos burros ao ponto de desperdiçar uma vantagem competitiva destas? – à atenção de monsieur Platini, o fairplay financeiro também passa por aqui!

 

Porém, constata-se que, ao passo que os seus conterrâneos iconoclastas do Anzhi foram bastante lestos a negar o seu interesse por jogadores de outro emblema, quebrando assim a imagem de resistência estóica que se queria ver transmitida, da parte do Zenit não houve refutação alguma da versão do nosso presidente.

 

Tudo isto, é no mínimo estranho. E também não deixa de ser sui generis que tal aconteça em vésperas de uma deslocação complicada da nossa equipa, acompanhada da nomeação de um árbitro também ele complicado, mas que a bem da verdade, até nem complicou de sobremaneira.

 

Que tenha havido interesse dos Hotspurs, e que tenham chegado a vias de facto, não duvido. Quanto ao resto, haja irracionalidade meus amigos, mas nem tanto…
 

  

 

 

O affaire Palito. Este é outro negócio que, à primeira vista, prima em primeiro grau, para não sair da família mais chegada, pela irracionalidade.

 

Antes de mais, considero que foi um excelente negócio. Para nós, é claro. Podem vir dizer que o uruguaio há duas épocas atrás valia 22 milhões, o certo é que, no momento em que foi transferido, o valor facial do Álvaro Pereira era, quanto a mim, zero.

 

O seu destino no FC Porto estava delineado, e não era nem de ontem, nem desde este defeso. O jogo com o SC Braga, na Pedreira, deixou muito pouca margem de manobra a todas as partes envolvidas (jogador, treinador, clube).
 
 
 

Encostado, ou coisa parecida, nem o que demos por ele quando o contratámos, valia. Por tudo aquilo que já se viu ser capaz de congeminar no balneário, com impacto negativo junto do grupo de trabalho, se tivesse que o avaliar, talvez lhe desse um valor abaixo de zero.

 

Vir um clube como o Inter de Milão, aliás à semelhança do que aconteceu com o outro do chapéu, dar 10 milhões pelo Palito, é quase como estar com uma gastroenterite, e encontrar uma casa de banho decente no deserto tunisino (been there, done that!).

 

Ainda bem para nós, mas o que me faz espécie é porque é que os neroazzurri se prestaram a desembolsar tais quantias por aqueles dois jogadores?

 

Dirão que são dois bons jogadores, e que valem aquela dinheirama toda. No caso do uruguaio, não contesto. Quando quer, consegue ser efectivamente um dos melhores do mundo na sua posição. Ou pelo menos já o logrou conseguir, e os italianos terão a esperança de que volte a sê-lo.

 

O outro, nem tanto, mas parece que é por lá apreciado.

 

Por outro lado, o Inter não é conhecido por fazer contratações de jogadores a pensar na sua valorização e posterior revenda com lucro, como infelizmente parece ser o nosso fado sem remissão.

 

Logo, se se prestou a pagar aqueles valores, será porque era mesmo aqueles que queria no seu plantel.

 

Se é assim, sabendo de antemão o estado azedo a que haviam chegado as relações dos jogadores com o treinador, e por via disso com o clube, por que carga d’água é que atiram com aqueles montantes para cima da mesa, em vez de esperar que os dois lhes caíssem de maduros no colo?

 

Não é que me esteja a queixar, mas do ponto de vista meramente economicista, não parece ser uma decisão muito racional.

 

A não ser que, sem que a comunicação social, sempre tão expedita a arranjar interessados para os atletas que fazem parte do plantel do FC Porto, e que interessa manter, tenha dado por isso, o Inter tivesse alguns concorrentes na corrida por aqueles dois.

 

Ou querem lá ver que nós é que estamos mal habituados por cá, e por outras paragens ainda perdura alguma réstia de ética no futebol?

 

Numa altura em que o próprio Real Madrid parece que se prepara para provar o próprio veneno, e pagar com língua de palmo e meio os métodos que empregou quando contratou o Cristiano Ronaldo, duvido muito.
  
 

A contratação do Lima. Começo por dizer que até há dois dias atrás, gostei do Lima enquanto jogador, e que não me importava se por esta altura envergasse de azul e branco, em várias tonalidades, em vez de vermelho e branco.

 

No entanto, grande parte daquilo que vou escrever de seguida, infelizmente também teria aplicação se estivesse connosco.

 

Por uma vez, concordo inteiramente com a opinião do tratador de cavalos que masca chiclas, e também acho que são perfeitamente compatíveis, podendo jogar lado-a-lado, o Cardozo e o Lima.

 

Como alguma comunicação social, a mesma a que acima aludi, fez questão de frisar que, enquanto pontas-de-lança prioritários das suas equipas, aqueles dois valeram na pretérita temporada, 20 tentos cada um.

 

No entanto, jogando juntos, salvo se estiver para vir por aí uma avalanche de jogo ofensivo, dificilmente conseguirão alcançar aquela marca. Portanto, a tendência será para reduzirem a sua produtividade.

 

Marcando menos golos, é muito natural que baixe o seu valor de mercado.

 

Dado que o clube em questão tem no seu plantel mais dois avançados muito semelhantes àqueles, Rodrigo e Kardec, será com naturalidade que estes últimos perderão algum espaço na equipa e tempo de jogo, ainda que no caso do segundo, tal não passasse à partida de uma miragem.

 

Tratando-se de dois jogadores mais jovens que o Lima, e com alguma margem de progressão e valorização, jogando menos, é esse potencial que em parte se perde.

 

A entrada deste jogador no plantel vai ainda dificultar a chamada à equipa de jogadores como o Aimar, o Bruno César ou, ainda que menos, o Gaitán, para jogarem por trás do ponta-de-lança.

 

Mantendo-se o esquema de 4x4x2, só restará, nos casos do Bruno César e do Gaitán, jogar na linha, onde a concorrência é numerosa, e ao Aimar, como médio mais adiantado, onde terá a companhia do Carlos Martins.

 

Seja como for, esta entrada conjugada com a saída do Javi Garcia, como já se percebeu, vai obrigar o Witsel a jogar mais recuado.

 

O Matic ou os Andrés da B, por muito boa vontade que se possa ter, não estão à altura do lugar, e o belga é o que mais garantias oferece. Tendo em conta as suas capacidades, é contudo um desperdício fazer dele um trinco mais posicional, e mais uma opção que dificilmente concorrerá para a sua valorização.

 

Tudo somado, qual é a racionalidade da contratação de mais um ponta-de-lança, por uma equipa que só dispõe de um lateral-direito e que não tem lateral-esquerdo, nem um trinco capaz?

 

Estes são três exemplos de como se fossemos apenas pela questão da racionalidade do mercado, uma grande parte dos negócios no futebol estariam fadados a morrer à nascença.

 

Nestes casos, ainda bem para nós.

Esse estranho lugar chamado futebol português

13
Mai12

Há, de facto, coisas muito estranhas no futebol português.

 

O árbitro de Lisboa, que é mais do que certo, vai ser eleito pela segunda vez consecutiva o melhor do ano, e que os dois clubes de Lisboa não querem nem ver, vai, ao que parece, arbitrar a final da Liga dos Campeões.

 

Ainda vão dizer que é a recompensa pela sua arbitragem num certo jogo, em que se equivocou sistematicamente em desfavor de um clube, que no final, haveria de beneficiar de um erro de um seu auxiliar. Ou pelas expulsões do Onyewu e do Polga. Ou ainda, consequência da panelinha entre o Pinto da Costa e o Platini, que ditou a passagem do Chelsea às meias-finais da Champions.

 

(tirado daqui)

 

Mais estúpido ainda, o rei dos marcadores do campeonato indígena alcançou a marca de 20 tentos. Tantos quantos o segundo classificado. Neste caso, irá ostentar o título apenas porque fê-lo, num menor número de jogos disputados (29 contra 30).

 

Ora, se tivermos em conta que o jogo a menos, não o disputou porque estava castigado, a que conclusão chegamos? O homem, que ainda por cima tem como característica jogar pelos cotovelos e não prima pelo bom comportamento, está, no fundo, através deste critério de desempate, a ser recompensado por se portar mal.

 

Que raio de fairplay é este?

 

Bem sei que o que se pretende premiar é a produtividade. Marcou os mesmos golos, em menos jogos, ganhou. Tudo bem, é compreensível. Mas não me levem a mal se, como faz um jornal em relação ao número de títulos conquistados por um certo clube, eu disser, parafraseando o Domingos Paciência: "O caneco, dêem-no a quem quiserem, o melhor marcador foi o Lima".

 

Quanto ao resto, num País onde estar desempregado é uma oportunidade, que mais dizer?

 

Movimento Conspirativo Perpétuo

04
Mar11

Vindos de alguns elementos do Movimento Conspirativo Perpétuo, membro fundador da Associação dos Paranóicos Inveterados (ou será antes “Invertebrados”?), com sede na capital deste paraíso à beira-mar plantado, em frente a uma conhecida grande superfície comercial, li e ouvi uns comentários interessantes sobre as “contratações” de Lima e Sílvio, do SC de Braga, pelo FC Porto, e o “timing” em que as mesmas foram anunciadas.

 

 

Dizem então, que o anúncio da contratação daqueles dois jogadores, feito na semana que antecede a deslocação do clube desportivo e cada vez mais, recreativo, de que são adeptos, ao recinto bracarense, não é mais do que uma forma de incentivar os dois jogadores a mostrarem serviço, para agradar ao futuro empregador.

 

Nem vale a pena tentar fazer ver que, se já foram contratados, é porque já mostraram o que havia para mostrar. Não, porque se jogarem bem vão fazê-lo, não em prol do SC de Braga, que, até ver, é a entidade patronal que (ainda) lhes paga, mas para prestar um servicinho ao patrão que há-de vir.

 

Nas suas mentes não entra a possibilidade de que, se algum clube houver a quem esta situação cause algum desnorte, é precisamente aquele contra o qual vão jogar, o Sporting de Braga. Ou que, estando os dois jogadores de saída da cidade dos arcebispos, estes se estejam pura e simplesmente marimbando para o que o seu actual clube possa vir a fazer, neste jogo e até final da Liga.

 

A alienação é de tal ordem, que nem o facto de não ser do domínio público qualquer comunicação feita à CMVM sobre estas contratações, como o FC Porto está obrigado a fazer, arriscando por isso uma valente multa, como é apanágio do seu clube, os pára. 

  

E tudo isto, vindo de adeptos fervorosos de um clube que não se exime de contratar jogadores de um clube adversário, no próprio dia em que o vai defrontar, e cujo principal patrocinador não se abstém de administrar "injecções" de capital (ai, se a Ordem dos Enfermeiros sabe…) a um oponente, em vésperas do confronto entre ambos.

 

Depois admiram-se de o Presidente do FC Porto vir falar em incentivos ao abate.


Nota: Por infelicidade (ou não), a vida fez-me granjear um profundo respeito por aqueles que padecem de distúrbios psicológicos de índole paranóica. Com este texto não pretendo de forma alguma desrespeitá-los, até porque, no seu caso, as perturbações que os acometem têm grandemente uma génese fisiológica.

 

Nos membros do movimento e da associação acima mencionados, que diga-se, para que não surjam quaisquer dúvidas, são absolutamente fictícios (o movimento e a associação, não os membros, leia-se), basta-lhe, como a certos mamíferos irracionais, um relance da cor vermelha, que entram em alucinação.