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Azul ao Sul

Algarvio e portista E depois? O mar também é azul...

Azul ao Sul

Algarvio e portista E depois? O mar também é azul...

É que é cá duma puta duma desfaçatez

05
Mar13

O Anti-Lampião deu o pontapé de saída ao recordar alguns episódios interessantes, como um certo perdão fiscal, a comissão de fiscalização que afinal, não fiscalizava nada, ou os financiamentos da EPUL.

 

 

Até um dos patrocinadores da principal prova nacional, a Sagres, resolveu dar uma ajudinha, curiosamente, em detrimento do Sporting.

 

Algo que não é nada estranho, nem fora do comum. Também o Banco Espírito Santo (BES), através da ESAF, entrou nos fundos de ambos os clubes.

 

Porém, verificaram-se algumas discrepanciazinhas nos valores atribuídos a alguns jogadores. Ou então, confundiram o Daniel Carriço com o Roderick Miranda.

 

Isto apesar do indefectível sportinguismo de homens como Galvão Telles ou José Maria Ricciardi. Contudo, nada que inquiete as mentes de sportinguistas, que ainda não alcançaram, de uma vez por todas que, para o BES, enquanto o seu rival da segunda circular representa um negócio, um investimento (ou vários), o seu clube, mesmo que sendo o do coração, não passa de um hobby, um capricho.

 

Bem se viu ainda recentemente com Paulo Abreu.

 

Voltando à vaca fria, nem vou recuar mais atrás aos casos das alterações à medida de Planos Directores Municipais ou do tráfico de influências no da Euroárea, até por que esses serão mais da esfera profissional do seu presidente, do que do clube.

 

Assim como o financiamento de 250 milhões de euros, em tempos que se adivinhavam de crise através de um sindicato bancário constituído pelo sempre presente BES, pela Caixa Geral de Depósitos e pelo BCP Millenium.

 

 

É este presidente, este clube, esta SAD, neste último caso através de um administrador, por sinal também ele sportinguista, que vêm questionar um eventual perdão de dívida bancária ao Sporting, com o argumento de que [é] difícil entender que bancos intervencionados com os nossos impostos possam utilizar dinheiro dos contribuintes para perdoar dívida, seja a quem for.”

 

O banco intervencionado pelos nossos impostos é o BCP Millenium, por mero acaso um dos que entraram com os 250 milhões de euros, do empréstimo ao presidente.

 

É duma puta duma desfaçatez a toda a prova. Mas que tipo de moral é um sabujo destes tem para vir arrotar postas de pescadas nesta matéria?

 

Certamente já ouviram falar do Banco Internacional do Funchal, vulgo Banif?

 

Pois bem, o Banif também foi intervencionado pelo Estado. O que é isso significa?

 

Apenas isto:

 

“O Estado irá entregar 700 milhões em capital – acções com direitos especiais – e os restantes 400 milhões em dívida, através de instrumentos de capital contingente (dívida que se transforma em acções se não fôr paga). Vai ficar com o controlo e 99% do capital do banco até Junho. Nesse mês, o Banif irá fazer um aumento de capital de 450 milhões de euros para os seus accionistas. Se for bem sucedido, o Estado reduz a sua participação para 60% do capital e os direitos de voto para 49%, perdendo assim o controlo total da instituição”.

 

Agora, reparem se faz favor, naqueles que são os patrocinadores oficiais da Liga Portuguesa de Futebol Profissional:

 

 

 

 

Notam alguém conhecido?

 

É verdade. Todos nós, através dos nossos impostos, os que pagamos impostos, vamos ser, pelo menos até Junho, donos de 99% do Banif, e como tal, patrocinadores da Liga.

 

Estarão conscientes disto, os sem vergonha que agora se insurgem contra o perdão da dívida bancária de que se fala?

 


Nota: Pela minha parte, por princípio também não concordo com qualquer tipo de perdão, seja fiscal ou bancário, em que o nosso dinheiro esteja envolvido, nem que seja a título de gorjeta.

 

Porém, acho que é uma puta duma falta de vergonha vir quem veio a terreiro insurgir-se contra a situação.

E, no entanto, ela não se move, (es)vai-se

14
Dez12

 

No início do mês passado, Arons de Carvalho, antigo responsável socialista pela televisão pública, escreveu no “Público", num artigo de opinião, que o actual governo, ao retirar da “lista de acontecimentos de interesse generalizado público”, os jogos da Liga de futebol e das competições europeias, oferecera um Euromilhões à Olivedesportos.

 

Se foi efectivamente um Euromilhões, e o objectivo pelo qual o mesmo terá sido oferecido, não faço ideia. O certo é que, ainda recentemente ficámos a saber que a empresa em causa rescindiu o contrato que tinha com a Liga de clubes, para a transmissão dos jogos da Taça da dita cuja.

 

 

De entre os motivos apontados para essa tomada drástica de posição, conta-se o facto de, cabendo à Olivedesportos desencantar um patrocinador para a competição e à Liga, encontrar um canal aberto disposto a transmitir os jogos, esta só o terá conseguido fazer em Novembro, quando se encontrava já em curso a terceira fase da prova, e ainda assim, por um valor bastante abaixo ao praticado no mercado – 50 mil euros /jogo, ao passo que a SIC, na época transacta, pagava à volta de 200 mil.

 

É esta a Liga de clubes cujo presidente quer rescindir contratos com a Olivedesportos? E vai negociá-los com quem? Será que os vai negociar da mesma forma como fez com os jogos da Taça Lucílio Baptista?

 

Sem patrocinador e com os direitos televisivos negociados ao preço da uva mijona, como é que vai sobreviver a Taça que assegurava um título por época a uma certa equipa, e uma receita, que se queria razoável, aos clubes pequenos?

 

E a própria Liga, como é que fica?

 

Com a arbitragem e a disciplina saídas para a Federação, e sem a sua Tacinha, qual o seu destino?

 

Um conhecido benfiquista, uma vez, a propósito não se sabe muito bem de quê, porque o fez num post sriptum a um texto que nada tinha que ver com a matéria, questionava inocentemente: "Porque será que a sede da Liga é no Porto?"

 

Neste caso, dadas as últimas evoluções, parece que não a conseguindo mudar de sítio, a alternativa será esvaziá-la de conteúdo. Será isso?

Ele há coisas

13
Jan12

 

 

Ainda ontem, tomou posse como 6.º presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, o candidato proposto pelo Marítimo, e hoje, quando vejo a lista das nomeações de árbitros para a última jornada da primeira volta, e quem é que calha(ou) ao FC Porto?

 

O madeirense Marco Ferreira. Puxo dos meus arquivos, e que constato?

 

Que o Marco Ferreira está em alta esta época, pressente-se. Este é já o quinto jogo que faz envolvendo os quatro primeiros classificados da época anterior.

 

Esteve no Dragão, no nosso embate contra o Vitória de Setúbal, no União de Leiria x SC Braga e no SC Braga x Paços de Ferreira, e ainda na Cesta do Pão, aquando lá se deslocou o Olhanense.

 

Ou seja, recuando ainda mais um pouco, já arbitrou tantos jogos entre aquelas equipas, quantos os que dirigiu na ápoca transacta. Teremos um internacional madeirense na calha?

 

Curiosamente, só não lhe tocam jogos do Sporting. Será que o Rui Gomes da Silva sabe porquê?   

 

Para os dois jogos dos rivais lisboetas, dois árbitros alfacinhas. O João Capela, na Pedreira, na recepção do SC Braga ao Sporting, e o tenrinho, como convém, Hélder Malheiro, que se estreia na Cesta do Pão, onde jogarão os sadinos.

 

Começando pelo último. Para quê obstar ao inevitável? Um jogo de campo inclinado, um adversário que não costuma levantar muitos problemas naquele palco, e um árbitro que tem a apadrinha-lo na estreia na categoria e na época, logo o mais grande do Mundo dos arredores de Carnide. Uma espécie de Bruno Esteves no jogo com o Paços de Ferreira na época passada. É preciso pedir mais?

 

João Capela empata com o Marco Ferreira no número de jogos dirigidos nesta temporada entre aquelas equipas - cinco, e são os que lideram a lista de presenças.

 

Vai ser o seu terceiro jogo com o Sporting. O primeiro foi na recepção dos verdes e brancos ao Gil Vicente e o segundo, foi na deslocação daquele à Cesta do Pão.

 

Com o SC Braga, vai ser a primeira vez. Para além destes jogos, esteve também nas nossas deslocações a Leiria e a de má memória, a Olhão.

 

Já agora, e porque falei nisso logo no início, diz-se por aí que o novo presidente da Liga, Mário Figueiredo, terá derrotado o candidato apoiado pelos grandes, António Laranjo.

 

Estranho. Pelo que se diz na notícia linkada, Mário Figueiredo é genro de Carlos Pereira, o homem dos guardanapos, que comprovadamente, se dá bem com o recreativo de Carnide.

 

Por outro lado, o homem é parceiro na sociedade que integra também o advogado do nosso presidente, Gil Moreira dos Santos, e ainda o administrador da FC Porto SAD, Adelino Caldeira.         

  

Se, como parece razoável, os laços familiares prevalecerem sobre as afinidades profissionais, se é que estas existem, parece que há por aí quem tenha apostado em dois cavalos.

 

…ou feito as coisas por outro lado, como de costume!

Inutilidade pública

01
Mai10

 

Presidência do Conselho de Ministros - Gabinete do Secretário de Estado da Juventude e do Desporto

Suspende o estatuto de utilidade pública desportiva à Federação Portuguesa de Futebol

 

 

Após uma série de ameaços, finalmente foi suspenso o estatuto de utilidade pública da Federação Portuguesa de Futebol, por não adequar os seus estatutos à Lei de Base do Desporto.

 

Quer isso dizer que, para já, temporariamente, a Federação Portuguesa de Futebol é inútil? Publicamente falando.

 

E é para lá que vão as competências, até agora exercidas pelo Conselho de Arbitragem e pelo Conselho de Disciplina da Liga Portuguesa de Futebol Profissional?

 

Bem, não é que o Vitor Pereira e o Dr. Ricardo Costa sejam dois portentos de utilidade, mas para alguns, sempre serviram para qualquer coisinha...

 

Esperemos que quem os vier a suceder prime também pela inutilidade..., para todas as partes!