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Azul ao Sul

Algarvio e portista E depois? O mar também é azul...

Azul ao Sul

Algarvio e portista E depois? O mar também é azul...

2 + 2, igual a … uma puta duma dor de cabeça!

27
Mar13

Pinto da Costa falou. O seleccionador respondeu com postas de pescada, e a turba vermelha e branca exultou. Até por aqui, onde poucos comentários aparecem, apareceu um anónimo a comentar em verso, o que ainda se torna mais original.

 

E a exagerar naquilo que escreveu, o que me levou a cometer também a originalidade de remover o dito comentário.

 

Pinto da Costa replicou, e o seleccionador vem de lá, aproveitando a boa onda de uma vitória por 2-0, contra dez azeris, ufanar-se de que o "João Moutinho reaprendeu a jogar em três dias".

 

Mais um tsunami de exultação. “Sim senhor, assim é que é. O Paulo Bento têm-nos no sítio, e põe na ordem o Pinto da Costa”.

 

“O Pinto da Costa tem a mania de que manda em tudo e todos. Assim é que se mostra quem manda, como antes tinha feito o Scolari”.

 

Este tipo de comentários, são apenas uma amostra daquilo que li um bocadinho por tudo o que é caixa de comentário, inclusivamente de blogues portistas que não passam em testes de higiene.

 

É precisamente isto que eu não atinjo. Talvez seja necessária uma qualquer predisposição genética para emburrecer quando em presença da cor vermelha.

 

Se tiverem alguma memória para factos irrelevantes, hão de recordar-se que Scolari comunicou a sua saída dos comandos da selecção portuguesa, mal alcançou um lugar nos quartos-de-final do Euro 2008.

 

Que se saiba, ninguém o empurrou borda fora ou o obrigou a ir para o Chelsea. A asneira foi apenas responsabilidade do Abramovich!

 

Já Carlos Queiroz, a quem Pinto da Costa defendeu em tribunal, foi corrido da forma exemplar como foi.

 

Agora com Paulo Bento, é o que se vê.

 

E ainda há gajos que conseguem ficar felizes, porque um pobre de espírito faz frente ao presidente do FC Porto?

 

Como se o Pinto da Costa fosse o maioral pelas bandas da selecção. Não é por nada, e é para o lado que durmo melhor, mas, para burros só lhes faltam as penas.

 

Outra coisa a que acho piada, e em que estas alminhas talvez ainda não tenham parado para pensar, enquanto se preocupam com miudezas destas, é a estupefação de alguns pelo discurso motivacional que antecedeu o jogo com Israel.

 

"O segundo lugar é um objectivo ao alcance, mas o jogo não é decisivo".

 

 

Qual é o espanto? O treinador da selecção portuguesa é ou não é o gajo cuja maior proeza desportiva até à data, foi um tetra de segundos lugares?

 

Diziam (dizem?)muitos daqueles que agora o aplaudem, que à pala do acordo entre o José Roquette e o Pinto da Costa, desvendado pelo falecido João Rocha, em pleno conselho de viscondes.

 

Sabem quem é que nesses anos ficou de terceiro classificado para baixo, e fora da Champions?

Mas que raio de merdas são estas?

20
Mar13

Sete dias, com uma breve reincidência pelo meio, e onze páginas de paleio depois, que espero, me rendam no mínimo, uma medalha de mérito, eis que espero interromper aqui a minha sabática semi-voluntária.

 

Devagarinho, e sem muita paciência para grandes devaneios, como é sintomático após uma paragem. Ou deveria sê-lo.

 

Depois de ler o que segue, já nem sei…

 

"João Moutinho já corre no relvado para recuperação da lesão muscular"

 

 

Ainda que pressurosamente, alguns tenham acorrido a esclarecer que "treinou, mas contínua em dúvida".

 

Este, para que não haja confusões, é o mesmo João Moutinho que saiu ao intervalo no La Rosaleda, e que nem se equipou no Funchal. Porquê?

 

Porque teve, ao que consta, uma recidiva da lesão que o apoquentara e privara de alinhar, aquando das partidas frente ao Sporting e ao Estoril-Praia.

 

O mesmo João Moutinho que se apresentou em Óbidos lesionado, e que, ao contrário de outros, como, com muita propriedade, frisou o Caríssimo Kosta, do Kosta de Alhabaite, em vez de receber guia de marcha para casa, permaneceu no estágio. E agora? É tipo “up and at’em”? É isso?

 

Terá sido a pensar no segundo jogo do duplo confronto com Israel e o Azerbaijão?

 

Não me acredito que o Paulo Bento esteja a contar com ele para, depois da lesão mal recuperada, e da subsequente recaída, fazer dois jogos em cinco dias. Nem que seja aos bochechos ou a lateral-direito.

 

No meio disto tudo, ocorre-me perguntar: então e o João Moutinho, ele próprio, o que é que terá a dizer sobre esta matéria?

 

Antes disto, havia sido a reintegração de Fucile no plantel principal.

 

 

 

Enquanto me perguntava a mim mesmo, se o desespero teria chegado a este nível ou se, mediante a fucilização de tanto gajo, teriam optado pela “real thing”, ou seja, o original.

 

Quando me alegrava por um dos principais erros de planeamento da temporada, agravado em Janeiro, pela saída do Miguel Lopes, ir finalmente ser corrigido, ainda que muito provavelmente, a destempo.

 

Quando me fiava na mais-valia que seria a possibilidade do uruguaio jogar tanto à direita, como à esquerda.

 

Quando apesar do que disse atrás, me irritava, por esta reintegração me soar a déjà vu, e trazer à memória o processo do Sapunaru, que quando fez falta, foi chamado de volta ao grupo, mas que, a seguir, foi dos primeiros a fazer da porta de saída serventia da casa.

 

Eis quando senão, vem de lá o Correio da Manhã e, não me deita água na fervura, dá-me é uma banhada, da cabeça aos pés.

 

Não é a sério. Afinal, não houve nada uma reintegração, "este regresso do Fucile não representa uma reintegração no plantel, uma vez que o atleta não está inscrito na liga portuguesa". Et por cause, não poderá jogar no que resta da temporada.

 

Ou seja, se não foi inscrito, terá sido por nunca ter sido cogitada a hipótese da sua reintegração.

 

Se assim foi, o que é que se alterou? Se foram chamados ao treino 13 jogadores da equipa B, não haveria por lá mais um para fazer de meco, como defesa-direito ou esquerdo?

 

Será que, para além das hipóteses anteriores, dado o ambiente que se vive, deveremos, à cautela, é claro, adicionar um populismozinho, tão usual por outras bandas, mas a que não estamos muito habituados e, pela minha parte, espero nunca vir a estar?

 

Ou terá sido apenas e só, um mero acto de pura compaixão pascal?

Instintos básicos

18
Nov12

Após uma eliminatória da Taça de Portugal em que os únicos pontos de interesse foram os tomba gigantes Arouca e Beira-Mar, muito pouco me surpreenderia se as idas e vindas da tournée da selecção nacional ao Gabão, continuassem na ordem do dia e da noite.

 

 

O porquê ou porquês de toda esta agitação é que me entristecem.

 

Do lado de Pinto da Costa não se esperava nada de diferente. Fez aquilo que sempre fez, faz e fará: a defesa intransigente do clube, e só desiludiria se não o fizesse.

 

Exagerou? Aproveitou a onda para lançar uma farpa à Federação, e de caminho ao Fernando Gomes? Sim, sem dúvida.

 

Agora o Paulo Bento, que não era tido, nem achado na matéria, é que resolve vir a terreiro, tomando as dores do patrão. Porque é que não se reduziu à sua insignificância, em vez de, qual McNamara, aproveitar para surfar uma onda, demasiado grande para si, é que resta saber.

 

É que ainda por cima a coisa saiu-lhe completamente ao lado. Só mesmo o José Manuel Delgado é que lhe dava a primeira página no papel para forrar fundos de gaiolas de periquitos.

 

Vejamos. A primeira divulgação de que tive notícia dos comentários de Pinto da Costa, foi n' "O Jogo", pelas 22:58, do dia 14 de Novembro.

 

 

 

O jogo da selecção da Colômbia contra o Brasil, que o seleccionador nacional traz à colação decorreu, na nossa hora e fazendo fé no Zerozero.pt, às 00h30, do dia...15 de Novembro. Quase duas horas depois.

 

 

Ou seja, excluindo a hipótese, para muitos bastante plausível, de que Pinto da Costa recorra a alguma bola de cristal, quando fez aquelas declarações, era-lhe (quase) impossível adivinhar que o James e o Jackson Martinez iriam estar em campo o tempo que, efectivamente, estiveram.

 

Pretenderia o Paulo Bento, com o seu contra-ataque, que Pinto da Costa dissesse o mesmo que disse sobre a Federação Portuguesa e o jogo no Gabão, em relação à congénere colombiana?

 

Da maneira como falou, não parece que assim seja. Ainda que assim fosse, não seria passar um atestado de burrice ao presidente do FC Porto, pretender que metesse no mesmo barco, enquanto adversários daquelas duas selecções, o Gabão e o Brasil?

 

Até em termos de motivação dos jogadores. Ainda que tratando-se de um particular, não me custa acreditar que qualquer colombiano desejasse ficar o maior tempo possível em campo contra o campeão do Mundo. E o Pepe contra o Gabão? Será que insistiu para regressar no segundo tempo?

 

Enfim, se não fosse algo descabido associar numa mesma frase "intelectual" e "Paulo Bento", diria que a sua intervenção roça a desonestidade intelectual. Mais valia ter metido ao barulho o Defour...

 

Quanto ao José Manuel Delgado e ao papel para forrar fundos de gaiolas de periquitos onde bota escrevedura, nada de novo. É-lhes instintivo dar não só guarida, como destaque a este tipo de coisas. São instintos básicos, dirigidos a básicos.

 

Ou será que, dando sequência a algumas conversas sobre a continuidade de um certo treinador, caso, mais uma vez,  não logre vencer o campeonato, havidas aquando do recente acto eleitoral para a presidência de determinado clube, surge aqui um primeiro passo na campanha do candidato a substitui-lo?

 


(actualizado em 2012.11.19)

 

Nota : Pois é, o Defour não daria muito jeito porque, ao que parece, apenas terá jogado 58 minutos, contra a Roménia, e aqui bem pertinho, em casa.

       

Postiga e mais dez

13
Jun12

Num País em cuja capital se fina o Acordo de Schegen, e onde mais facilmente se adentra um bando de moldavos com destino à pedinchice nos semáforos da dita ou um gang de facínoras do leste, do que um grupo de adeptos de um clube, com a pretensão, apenas e tão somente, de assistir ao vivo e a cores a um jogo da sua equipa, simplesmente porque a polícia é incapaz de garantir a sua segurança.

 

O que também não é de espantar, pois como todos sabemos, num País de tanga, as forças policiais, terão forçosamente de redireccionar as suas muitas competências para a caça às grandes fortunas.

 

 

 

Neste País, o seleccionador nacional, vê-se forçado, perante o peditório nacional “Nelson Oliveira ao onze”, a vir a terreiro afirmar que "o Hélder joga", perdendo assim, o único eventual elemento de surpresa que poderia introduzir na sua equipa para o próximo e decisivo jogo.

 

 

A não ser que o Morten Olsen fique tão confuso como nós com o Nani, que num dia, não joga a número 10, e no outro, tanto se lhe dá, mas, só se tiver muito, muito, que ser.

 

Ou seja, não vale a pena esperar grandes surpresas contra os dinamarqueses. Na baliza, o Rui Patrício foi o guarda-redes do Paulo Bento no Sporting, continua a sê-lo na selecção. E, diga-se, até à data, não se lhe pode apontar o que quer seja, para que deixe de o ser.

 

Na lateral-direita, desta vez contra o Krohn-Dehli, pelo menos em altura, antevê-se um duelo equilibrado para o João Pereira. Quanto ao resto, logo se vê.

 

No centro da defesa, fará sentido abdicar da dupla Pepe-Bruno Alves, por troca com o Rolando e o Ricardo Costa? Acho que não.

 

À esquerda, por falta de alternativa, fica o Fábio Coentrão. Bem, falta de alternativa não será tanto, pois já ouvi o Rui Santos falar no Miguel Veloso, e há sempre a possibilidade do Ricardo Costa. Dos três, o Coentrão, de longe.

 

A trinco, vale a pena por o Custódio no lugar do Miguel Veloso? O que se ganha em vigor e capacidade de remate lá para diante, perde-se em toque de bola. Ressuscitar o queirosiano Pepe-trinco? Pelo que disse em relação aos centrais e à lateral esquerda, mais vale não mexer, que se estraga. Além do mais, os dinamarqueses não têm propriamente um organizador de jogo, pelo que se adivinha um Miguel Veloso mais liberto de tarefas defensivas.

  

Os outros dois médios, será de por fora o João Moutinho e/ou o Raúl Meireles? Para quê? Para entrarem o Ruben Micael e/ou o Hugo Viana? Tanto o João como o Raúl, parecem-me mais consistentes defensivamente, e mais propensos a dar uma ajuda nesse capítulo, que os outros dois.

 

Lá na frente, perante uma defesa que se houve, ainda que por vezes em flagrantes palpos de aranha, e com bastante chapada à mistura, com a tripla Robben, Affelay e Van Persie, há alternativa ao Nani e ao Ronaldo?

 

Numa comparação homem-a-homem, o Ronaldo é superior ao Robben, ainda que jogue no flanco contrário, e o Nani, estará ligeiramente acima do Affelay. O português mais construtor, o holandês mais finalizador.

 

O nosso deficit é no meio, onde para nosso azar o Agger e o Kjaer são bastante fortes, e onde o Postiga parece estar de pedra e cal.

 

Concluindo, não enganamos, nem vamos surpreender quem quer que seja, quanto aos onze que vão entrar em campo. Espero bem que os nossos médios sejam capazes de fazer circular a bola, de modo a evitar o dinamismo dos três centro-campistas contrários, que, basicamente, é a sua melhor característica.

 

E que o João Pereira, com a ajuda do Raúl Meireles, e se possível do Miguel Veloso, consigam estancar o lado esquerdo deles.

 

Infelizmente, é quanto a mim, o mais forte do ponto de vista ofensivo, e coincide com o nosso lado mais fraco da defesa. Mais fraco, que é como quem diz, porque na outra banda, o Ronaldo não defende, mas também só costuma por lá andar o Rommedahl.

 

Bom, resta esperar que hoje seja dia D. “D” de “Derrotar a Dinamarca”, e não de “Deixem lá rapazes, fica para a próxima”, e…arroz de polvo para o jantar!
  

Particularizando até à partícula as particulares particularidades do particular (ou “O Óbvio, o Burro, o Oportunista, o de Risco ao Meio, e outros apêndices”)

16
Fev12

O Vítor Pereira abriu as hostilidades dizendo que o "Calendário não defende o futebol".

 

O Prof. Doutor Rei da Chuinga, para não variar, não atingiu a coisa. Ter-lhe-á falhado o online, ou o Manuel Sérgio esqueceu-se de enfiar a transcrição fonética no teleponto, e tratou de equilibrar as ausências no clássico. Ligeira, mas porém rotundamente ao lado, como se vê, pois não era disso que se tratava.

 

O presidente Pinto da Costa, aproveitou a boleia para criticar a Federação Portuguesa de Futebol, e a data de realização do próximo jogo particular da selecção.

 

O Paulo Bento, critica a Liga de Clubes, minimiza a situação e diz que o jogo particular estava marcado há muito tempo.

 

Ou seja, parece-me que o Domingos é cada vez mais o candidato melhor colocado para próximo futuro treinador do FC Porto.

 

Entretanto, a Lusa, quiçá muito por via do processo com que lhe acenou o visado, veio admitir que as informações sobre os propalados encontros do ex-treinador do Sporting com dirigentes portistas, eram falsas, e reserva-se o direito de revelar a identidade da fonte donde proveio tal “notícia”.

 

Ouvi dizer que, ao saber disto, houve um sujeito bigodudo, com um fétiche por vídeos do YouTube, e extraordinariamente bem informado, sobre assuntos que vão desde almoços a ofertas de e a terceiros, que ficou com as orelhas a arder.

 

É claro que este é mais um daqueles rumores sem fundamento, como a notícia da Lusa. Um candidato a "mito urbano", como tantos outros.

 

Certo é que a Protecção Civil entrou em prevenção, pois estima-se que a fumarada e o cheiro nauseabundo provenientes do fogaréu, poderão tomar, dadas as dimensões dos auriculares em causa, proporções tais, que poderão rivalizar com a catástrofe da erupção do vulcão islandês de nome impronunciável.

 

Acreditem ou não, é o que a senhora do vídeo está a dizer. Oiçam lá com atenção, e não se distraiam.