Fotografia: Fábio Poço/Global Imagens
Há muito tempo que não escrevia em mais de 200 caracteres de cada vez. Mas desta vez, não me apeteceu fazer uma thread, por isso resolvi sair do Twitter por um instante.
Sim, o jogo foi contra o Coimbrões.
E sim, o feito do Fábio Silva é digno de registo, e motivo de orgulho.
Mas houve mais do que isso. Acho eu.
Em retrospectiva, posso ter sonhado, mas sem rever o jogo, fiquei com a sensação de ter visto coisas diferentes no FC Porto.
O Loum baixou algumas vezes para entre os centrais, para ser ele a dar início às jogadas, o que não é novo. Porém, o outro médio, em vez de subir para se ir colocar junto da defesa contrária, apenas subia ligeiramente, a dar linha de passe e simultaneamente, com a preocupação da cobertura.
No seguimento, a jogada seguia para o Otávio, que baixava no terreno, trocando a linha por uma posição mais central.
Ou seja, três na saída: os centrais e Loum, e este último a adiantar-se e a formar novo trio, agora com Bruno Costa e Otávio.
Na frente, outro trio, com Fábio Silva a descair para a direita, o Luís Diaz a assumir uma posição mais de interior, e o Soares a jogar do centro para a esquerda, em vez da dupla de choque Marega – Zé Luís.
Os laterais a darem largura, com o Manafá mais empreendedor a progredir com a bola, sendo o principal dinamizador da saída de bola pela esquerda.
Na direita, saída pelo Otávio ou passes verticais a queimar linhas, para o Fábio, com Saravia no apoio.
Na esquerda, o Luís Diaz, desta vez a assumir-se menos como construtor de jogo e mais como finalizador, curiosamente e bastante bem, numa posição bastante semelhante àquela que o Nakajima ocupava no Portimonense.
Como escrevi logo de início, poderei ter sonhado, ou poderão ter sido situações pontuais, os próximos jogos o confirmarão. Ou não.
Infelizmente também houve coisas que não são novas, como as falhas na cobertura do centro do meio-campo. Notei a preocupação de reduzir os espaços quando o Coimbrões atacava pelos flancos, em especial pelo esquerdo, com Otávio, Saravia, Loum, e Bruno Costa a pressionarem o lado da bola.
No entanto, como tanto o Manafá, como o Luís Diaz mantinham um posicionamento excessivamente rígido, no centro do terreno abria-se um espaço, que outra equipa com maior capacidade para bascular o jogo que o Coimbrões, poderia ter aproveitado.
A rever.
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