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Azul ao Sul

Algarvio e portista E depois? O mar também é azul...

Azul ao Sul

Algarvio e portista E depois? O mar também é azul...

In memoriam

28
Jul16

O FC Porto vai disputar com o Vitória de Guimarães, no próximo domingo, a Taça Cidade de Guimarães, naquela que irá ser a apresentação dos vimaranenses aos seus adeptos

 

Aqui há uns anos, disputava-se em Guimarães, um outro troféu na pré-época: a Taça da Amizade.

 

Não sei quantas vezes se jogou, mas era disputado pelo Vitória local e uma outra equipa.

 

O outro clube, era precisamente aquele que nos quis pôr fora da Champions League.

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O Vitória de Guimarães, qual parasita, com seis milhões em vista, foi apoiante da demanda gambozinesca do tal clube. Amizade, a quanto obrigas.

 

Depois do guardanapo insular, segue-se a aproximação ao Guimarães, que, convenhamos, não é propriamente de hoje.

 

Não sei se será apenas falta de memória, ou se vem em linha com o que, tão eloquentemente afirmava um dos mais famosos vitorianos de todos os tempos:

 

"O que é verdade hoje, é mentira amanhã"

 

Por mim, da mesma maneira que nunca mais apoiei, ou apoiarei nos jogos internacionais, o tal clube, também não esqueço do então, triste papel do Vitória de Guimarães.

 

Por isso, aqui fica, in memoriam. Ad nauseam.

Demolições Danilo, Herrera e Imbula & Cia. Lda.

16
Ago15

Da primeira vez que vi o Danilo Pereira e o Imbula jogarem juntos, chamei-lhes "duo demolidor". Longe de mim andava a ideia de fazer um trio, juntando-lhes o Herrera.

 

De facto, depois de ver o Jorge Jesus sagrar-se bicampeão à base da correria (e não só...), tenho forçosamente de concluir que o jogar futebol está claramente sobrevalorizado, pelo menos por mim, e a cair em desuso.

 

O meio-campo inicial de hoje do FC Porto, foi um autêntico trio de combate. Que se lixe o futebol. Ou melhor, que se lixe pelo centro do terreno. Pelas alas é que é caminho, e pelo meio...eles que tentem, que está em campo a brigada de demolição.

 

E se estes três são as Miley Cyrus de serviço, para o trabalho de minúcia, estiveram lá o Varela, o Maxi Pereira e o Aboubakar.

 

O Silvestre dificilmente perde uma bola, ainda que não consiga dar sequência à jogada.

 

O ex-benfiquista confirmou aquilo que todos sabemos dele: é um filho-de-uma-progenitora-de-profissão-duvidosa, mas...sabe jogar à bola com objectividade, e tem a vantagem de o fazer por dentro ou colado à linha. As duas assistências que deu, confirmam-no.

 

E o Aboubakar, fartava-me de rir se desatasse a marcar golos e a jogar como um predestinado, e que o empresário viesse reclamar por melhores condições, a braçadeira de capitão, e etc.

 

Portanto, a lógica parece ser: se não vai em jeito, vai em força. Que seja, mas que vá!

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Três tristes jogos...e mais um

29
Set13

 

 

Diz, com razão, o Miguel Esteves Cardoso, que a puta da vida é linda. Mas há merdas que acontecem que deitam a moral abaixo, como se fosse um castelo de cartas.

 

Tenho andado tão a leste de tudo isto, mas tão a leste, que nem sequer me tinha apercebido como se encontrava revolto o mar em volta do nosso treinador, com a maré de contestação que se adivinha por aí a formar.

 

A sério. Por mim, com três pontos de avanço, ainda que com três jogos menos conseguidos, um deles absurdamente decidido pela equipa de arbitragem, estava tudo na santa paz.

 

Acordei esta semana e, qual não é o meu espanto, quando deparo com críticas que vão desde o ser um treinador de clube pequeno, às substituições, e designadamente, a entrada do Ghilas nos derradeiros minutos da última partida, as opçõs do tipo "entra Josué-sai Josué" ou "Defour imprecíndivel-Defour no banco", e até a sua admiração, em tempos manifestada, pelo pateta platinado e pelo Wenger. Imperdoável!

 

Pois bem. A meu ver, os três jogos maus foram perfeitamente normais. Um jogo a anteceder a estreia nas competições europeias corre mal? Normal.

 

O jogo de estreia na Champions não foi brilhante? Pois não. Mas foi a estreia desta equipa técnica em competições deste nível, e a isso, somem-lhe o peso de jogar num palco que tanto simbolismo carrega para nós, portistas. Ganhámos à equipa que, no plano teórico, será a mais fraca do grupo. Jogámos mal? É verdade, mas ganhámos.

 

O jogo a seguir à Champions traduziu-se no primeiro que não vencemos até à data. Um empate no jogo na ressaca da Champions, e na Amoreira é mau? Pois é

 

Ou seja, o que é que há aqui de fora do habitual?

 

Também não surpreenderia se o jogo de ontem, sendo na véspera de receber o Atlético de Madrid, tivesse dado para o torto, ou que isso aconteça no próximo, em Arouca.

 

Estou a baixar surpreendentemente os meus padrões de exigência? Talvez. Ou talvez seja apenas realismo.

 

Contudo, realisticamente, também compreendo quando leio que a questão não são só os resultados, mas também a falta de conteúdo da equipa, que não abre perspectivas muito optimistas.

 

Uma vez mais, qual é a novidade? Não é nada que não se tivesse visto antes.

 

Imputar a responsabilidade pelo que de mal vai acontecendo à postura mais defensiva ou ao duplo pivot, em especial, é, quanto a mim, uma falsa questão.

 

O problema, tal como noutras ocasiões recentes, é que não temos construção de jogo a meio-campo. A equipa está partida, e não há transposição de bola da, como agora lhe chamam, primeira fase de construção, junto à defesa, para a segunda, a meio-campo.

 

Tirando o jogo com o Maastricht, em que alinhámos de início com o Castro e o Josué, ainda não me apercebi a sério do tal duplo pivot. O sistema do Paulo Fonseca faz-me lembrar muito mais o Manster Unite, do que outra coisa qualquer, com o Fernando, e o Defour ou o Josué nos papéis de um Carrick e um Scholes.

 

O nosso esquema tende muito mais para um 4-4-2, do que para um 4-2-3-1. O problema, ou problemas, que são vários, começam por os nossos extremos não serem extremos, na verdadeira acepção da palavra.

 

O Licá, que ainda assim é o que mais se aproxima, não é um extremo puro, daqueles que vão à linha e servem o ponta-de-lança. O Quintero e o Josué, não são extremos. O Varela não é o Varela, e o Ricardo está muito verdinho. O Kelvin?

 

Para que a coisa funcione, com apenas dois homens a meio-campo, seriam essenciais os adiantamentos dos laterais. Acontece que os adversários não andam a ver passar os comboios, e o Paulo Fonseca bem se queixou que o Estoril nos dificultou bastante a vida na primeira fase de construção de lances, e ontem, os dois extremos do Guimarães foram, basicamente, dois defesas-laterais adiantados.

 

Somemos a isso uma certa contenção dos nossos rapazes (ai os jogos europeus!). Sem extremos e sem laterais, são poucas as bolas que chegam lá adiante, e se a jogada segue pela lateral, quando chega a um Quintero (deliciosa a comparação com o Maradona dos Cárpatos, Jorge), acaba.

 

O Quintero não é menino para tabelar. Recebe a bola, mete-se para dentro, e lá fica o lateral colado à linha, mais um espectador, à espera do que se seguirá.

 

Se a bola não chega lá adiante, não vale a pena esperar que o Jackson, que ainda por cima, está nas lonas, só não percebo se física, se psicologicamente, e o Lucho, resolvam alguma coisa.

 

Não admira por isso que dos pés do Josué saiam passes verticais, que mais vezes do que o desejável, morrem nos adversários.

 

Alguém tem de levar a bola da defesa para o ataque. O Lucho tem aparecido mais adiantado, e mais virado para o último passe ou para a finalização, do que para o transporte da bola do meio-campo para diante.

 

O Fernando, nesta filosofia dos dois médios, ao contrário do que vinha fazendo nos últimos tempos, aparece mais posicional, quase transformado numa espécie de Paulo Assunção. Por outro lado, carrilar o jogo pelo centro do terreno, onde o aglomerado de jogadores é maior, não parece boa idéia.

 

Que alternativa, então? Assim de repente, parece-me que restam os centrais. Em vez de se limitarem a passes lateralizados entre si, ou para o médio mais recuado, ou a pontapés directos para diante, fadados ao insucesso, que tal serem eles próprios a adiantarem-se no terreno, transportando a bola até à entrada do meio-terreno adversário, e criando assim uma hipótese de supremacia.

 

Tanto o Mangala como o Otamendi já jogaram a laterais. Será muito complicado? Implica a subida de toda a defesa, é verdade. Será demaisado arriscado? Se o Fernando já anda tão por cá atrás, não poderá fazer a compensação?

 

Bem, ontem tivemos sorte. O Pedro Proença viu uma falta naquela jogada em que os costados do vimaranense, agrediram barbaramente a peitaça do Quintero, enquanto este coreografava o "Learning to fly" do Tom Petty.

 

Noutras ocasiões, vamos ver como será. Mas valerá a pena começar já a retirar a carta do canto da fila de baixo do castelo?


 

Nota: As imagens que encimam o texto foram seleccionadas para memória futura. Para que, quando outros forem beneficiados por erros de arbitragem, nos lembremos delas e as comparemos com as que nesses dias, estiverem nas capas daqueles jornais...  

 

As opções de Vitor Pereira (ou "A arte de manejar pinças com luvas de boxe calçadas")

26
Ago12

Pois é, foram precisos três jogos oficiais, para, acho eu, finalmente perceber o que queria dizer o nosso treinador, quando afirmava que a pré-época servia essencialmente, para preparar a equipa para o jogo da Supertaça Cândido de Oliveira.

 

E o que queria dizer, era isso mesmo.

 

Com os três internacionais brasileiros (Hulk, Danilo e Alex Sandro) nos Jogos Olímpicos, e com os internacionais portugueses (Miguel Lopes, Tolando, João Moutinho e Varela) a apresentarem-se mais tarde no Dragão, pouco mais lhe restaria fazer senão trabalhar com os que sobejavam, preparando-os para conquistar mais um título. Como acabou por acontecer.

 

 
A equipa que alinhou perante a Académica de Coimbra, se descontarmos a entrada do Miguel Lopes para o lugar do Djalma (como acontecera contra o O. Lyon), acabou por ser aquela que mais rodou na pré-época, e com inteira justiça, quanto a mim, para aqueles que cá estavam desde o início dos trabalhos. Lembro-me, designadamente do Defour, que manteve o seu lugar, apesar de já cá estar o João Moutinho.

 

O jogo foi sofrido, e não causou grande surpresa ver na segunda parte a mesma asneirada que havia sido ensaiada no jogo de apresentação, ou seja, um ataque com o Djalma e o Silvestre Varela, a jogarem em simultâneo, com o James por detrás, a organizar jogo, que, como então se percebera, estaria fadado ao insucesso.

 

Entre o jogo da Supertaça e a primeira partida da Liga Zon Sagres 2012-2013, é emprestado o Djalma, numa opção que, confesso, não entendi. Não por causa do que o próprio jogador possa ou não ser ou valer, enquanto futebolista, ainda que pessoalmente prefira um Djalma que dá o que tem e pode, a um artista qualquer que joga quando muito bem quer e lhe dá na real gana. 

 

Estranhei este empréstimo porque o angolano fez praticamente toda a pré-época na posição de lateral-direito, que não é a sua, e em que não lhe agradava jogar, conforme o próprio a dada altura admitiu. No jogo da Supertaça, quando foi necessário reforçar o ataque, foi mesmo a primeira opção, e menos de uma semana depois, acaba a dar com os costados na Turquia. Estranho.

 

  

Para Barcelos, já cá estavam os brasileiros. Contudo, tal como escreveu o Jorge, na antevisão do jogo, também a mim me parecia, que mais não fosse por uma questão de justiça, seria de manter a equipa que jogou na Supertaça. O Alex Sandro e o Hulk seriam sempre potenciais candidatos a entrar no decorrer do jogo, consoante as coisas evoluissem.

 

O Hulk acabou por jogar de início, até porque o Atsu foi jogar pelo seu País à China, ou coisa que o valha, e o Alex Sandro, esse sim, entrou na segunda parte. Com a entrada deste último nos convocados, saiu muito naturalmente o Rolando. Se é a quarta opção para o centro da defesa, os outros três estão a jogar de início, e há mais uma opção para o flanco esquerdo da defesa no banco, que falta é que fazia lá o Rolando?

 

Por sua vez, a exibição pobre do João Moutinho acabou por explicar a sua não entrada no onze inicial da Supertaça. Isso, ou aquilo que para mim, foi o mais estranho.

 

O João Moutinho, na véspera de jogar pela Selecção, é suplente na Supertaça, para depois jogar 73 minutos num encontro particular contra o Panamá, e a seguir ser titular contra o Gil Vicente.

 

Será que esteve a ser poupado para a Selecção? Depois de mais de 2/3 do jogo em campo, quando no FC Porto vinha a jogar 30 minutos, dá-se-lhe a titularidade em Barcelos? Porquê?

 

 

Para o terceiro jogo oficial, no Dragão, contra o Vitória de Guimarães, tivemos finalmente a nossa melhor equipa toda disponível. E foi o que se viu. Poderá ser discutível a entrada do Atsu, em detrimento do James, mas, a meu ver, foi a melhor opção. O colombiano não é exactamente um extremo, e é mais um que também já fez saber que gosta é de jogar a "10". Assim sendo, é o substituto natural do Lucho. Logo, entra, quando este rebentar, e será bom que não se queixe.

 

(Re)vendo estes três jogos, fico com a nítida sensação de que, efectivamente, o Vitor Pereira preparou inicialmente a equipa, apenas para o jogo da Supertaça. Em Barcelos, como é seu apanágio, e quiçá, com o resultado da época passada na memória e o Duarte Gomes no pensamento, entrou com cautelas e caldos de galinha, para depois, no primeiro jogo em casa, soltar as feras.

 

Para já, o nosso treinador faz-me lembrar o "idiota da aldeia", dos Monty Python. Um arranque de temporada timorato e temeroso, com os adeptos a cairem-lhe em cima, ao melhor estilo da temporada passada, para depois, no Dragão, sacar uma daquelas exibições de ópera, e fazê-los meter a viola no saco. Pelos menos por uma semana. Será isso? Uma semana de cada vez, é o lema?

 

  

Vamos ver. Na próxima semana temos o final do mercado de transferências de Verão. Estes sete dias vão ser arrasadores, e nem vale a pena elevar muito as expectativas para Olhão, no fim de semana.

 

O Álvaro Pereira, já se foi, o Rolando, se não foi, também não conta para grande coisa, e o Iturbe parece, cada vez mais, ser carta fora do baralho. Ficam os que tem esperança de sair, e os que têm esperança que os primeiros saiam.

 

Jogadores como Miguel Lopes, Mangala e Defour, tendo em conta as opções do treinador, com certeza que já perceberam o seu lugar neste plantel, e não terão grandes esperanças de atingir a titularidade. O que dizer então de um Abdoulaye ou de um Castro?

 

O fosso que se cava entre os titulares e as segundas opções, começa a tomar proporções descomunais. Pior ainda, depois do 31 de Agosto, saindo um Hulk, um Fernando ou um João Moutinho, decididamente que vamos ter um plantel mais fraco. Mas, não saindo qualquer um deles, teremos, uma vez mais, alguns jogadores que, ou queriam, ou não se importariam grandemente de porventura mudar de ares.

 

Espero estar a ser pessimista, mas vejo no nosso plantel uma série de jogadores quase sem expectativas de virem a jogar, e outros tantos com expectativas, eventualmente frustradas, de irem jogar noutros lados.

 

Tudo somado, e acrescentado ainda a gestão atabalhoada dos recursos que tem ao seu dispor, tão característica do nosso treinador, parece-me que apesar de neste momento, termos uma excelente equipa, temos perante nós um belo dum barril de pólvora. Outra vez.

 

Oxalá me engane.   

Rolando a ponta-de-lança, já!

23
Jan12

Estou em vias de iniciar um movimento reivindicativo para fazer do Rolando o ponta-de-lança que nos falta, e por definitivamente uma pedra sobre este assunto.

 

Um ponta-de-l…, perdão, um defesa que mata a bola no peito daquela maneira, e lhe afinfa um remate daqueles, tão rápido quanto o diabo esfrega um olho, era de certeza titular na linha avançada de muitas equipas, e a nós até nos dava jeito.

 

 

 

A bem dizer, comparando com o Kléber, por exemplo. Não faz grande coisa lá à frente, mas também não atrapalha no outro lado do campo. Pondo o Rolando lá para diante tem-se essa vantagem, e ainda é capaz de marcar algum golito como o de ontem, coisa que ainda não se viu ao brasileiro.      

 

Quem por aqui passa com alguma regularidade já se deve ter apercebido da minha opinião sobre o Rolando. Em resumo, para mim a questão não é tanto se o Rolando é um bom ou mau jogador. Quanto a isso, acho que é mediano, a puxar para cima.

 

A questão é outra. Acho é que o Rolando, com a idade que tem e com os anos que leva de FC Porto, já estava mais do que na altura de se afirmar como patrão daquela defesa, e é isso que não vejo.

 

Falhas todos têm, e grandes jogadores como Jorge Andrade ou Ricardo Carvalho, não se impuseram verdadeiramente como líderes, mas sobressaiam pela sua qualidade.

 

No caso do Rolando, já o disse mais de uma vez, sinto-lhe falta-lhe chispa. Falta-lhe um clique para que o rapaz se imponha de uma vez, para que diga “Presente!”, entre com o físico e mande naquela área. E às vezes, se possível, na outra também!

 

Por outras palavras, aquilo que fez dele capitão em Belém, não chega para ser líder no Dragão. Basta ver a diferença entre onde estão os pastéis e o FC Porto. Mas talvez a solução passe por aí. Lembram-se do Mariano Gonzalez, com a braçadeira de capitão no braço, e o golaço que marcou ao Sporting?

 

E se para aumentar-lhe a autoestima, a autoconfiança, e outras autos, mas não daquelas que os outros andam por aí a espatifar, lhe espetássemos com a braçadeira de capitão? É só uma ideia, não levem a mal…

 

 

Pronto, o rapaz fez um bom jogo, sem dúvida, e culminou-o com um grande golo. Oxalá repita a dose muitas vezes!

 

De resto, o costume e uma novidade. Na parte do costume, o Álvaro Pereira e o Fernando.

 

Ao Palito, a dada altura, ao vê-lo à direita num lance de contra-ataque, dei por mim a pensar se lhe teriam mostrado um vídeo de algum jogo do capitão João Pinto, e das sua maravilhosas diagonais. Muito correu aquele homem, caramba!

 

Na segunda parte, já cansado de tanta correria, pus-me a magicar se não daria para por a jogar de vez em quando o Alex Sandro, a defesa, e adiantar o Palito para extremo. Pelo menos já só corria metade da distância. Bolas, que o homem ainda rebenta!

 

O Fernando não é tanto pelo que corre, mas ontem, até no chão recuperou bolas. Foi pena o cartão amarelo, que o deixa de fora do próximo jogo contra o Gil Vicente. Pior ainda: o desarme foi duma limpeza a toda a prova. Nem falta, quanto mais amarelo. E para bónus, o golo dos vimaranenses...

 

Em dois jogos, é o segundo mal mostrado, depois daquele ao Iturbe, contra o Estoril-Praia.

 

Menos mal que, lendo os dados estatísticos do jogo, lá dei conta que o Edgar também levou amarelo. Aguentou oitenta minutos, mas levou. Durante o jogo, não reparei, e fiquei a tentar perceber como era possível ele e o El Adoua terem chegado ao fim sem serem punidos disciplinarmente. O El Adoua então, que teve uma entrada para amarelo logo no primeiro minuto da partida…

 

A novidade foi o Silvestre Varela. Benvindo Sr. Silvestre. Por onde é que tem andado? Até se compreende o dilema do rapaz. No FC Porto, tem estado mais ou menos tapado, na seleção, com os critérios tranquilos que o selecionador aplica, é mais fácil ser convocado se não jogar, do que se o fizer.

 

Esquece-te disso, pá, e joga lá aquilo que sabes. Deixa lá o gajo do risco-ao-meio, que fazes falta é de azul e branco.

 

Só um pormenor que achei interessante. Do que já li e ouvi, parece-me que é mais ou menos ponto assente que, de entre os que menos jogaram, estarão o João Moutinho, o James Rodriguez e, sem grandes surpresas, o Kléber.

 

Pois bem, o João Moutinho marcou o segundo golo, a passe de quem? Do Kléber. O James Rodriguez fez o passe para o golo do Rolando, e sofreu a falta que originou o penálti, que também converteu.

 

A jogar mal…Nem sei que diga!

 

Things that make you go hmmmm

19
Abr10

Que estranho!

 

Os noticiários da manhã deram mais destaque à vitória do FC Porto sobre o Vitória de Guimarães, e a que, apesar disso, ficámos matematicamente arredados do penta, do que à vitória do Benfica contra a Académica.

 

O que é que terá acontecido lá pelas bandas de Coimbra, que não é do nosso interesse saber? Será que foi alguma "xistrada"? Tenho que ver os programas desportivos de hoje à noite, e amanhã!! Não percam as cenas dos próximos capítulos...