Cada vez vou ficando mais maravilhado com o que vou lendo pela bluegosfera.
Vamos jogar contra o Bayern de Munique, e qual o melhor tópico de discussão para lançar neste momento?
Qual o assunto que mais poderá contribuir para a união dos portistas, em véspera de um confronto deste género?
A titularidade ou não do Quaresma! Obviamente!
Wunderbar!
Uma vez mais o Quaresma eleito como tema do dia. Não tem sido assim a época quase toda?
E eis que a árvore frondosa, seja ela qual fôr, donde floresceram dois golos e duas assistências no jogo contra o Estoril-Praia, passa a eucalipto, quando se trata de defrontar os bávaros.
Wunderschön!
Dê-se o devido crédito pela coragem de quem propõe a não inclusão de Quaresma no onze inicial. Da maneira como as coisas têm corrido, se calha a jogar de início, e as coisas até não lhe correm mal, sai um valente tiro no pé.
Se joga e corre mal, perfeito! Comme il faut! Quem é que tinha razão, quem era?
Se não joga de início, e as coisas correm bem à equipa...quem é que tinha razão, quem era?
Por outro lado, se correm mal, porra, contra o Bayern, também que diferença fazia, ou o que é que esperavam?
Não sei, mas assim à primeira vista, parece-me um bocado injusto para com aquele que poderá ser, a par do Bahimi, um dos nossos maiores geradores de desequilíbrios.
Quer dizer, comparam-se as ausências de não sei quantos alemães, com as do Jackson, do Tello, e até do Adrián, e depois, por nossa própria iniciativa, fica de fora aquele que tem estado em melhor forma no nosso ataque?
Em nome de quê? Ódiozinho de estimação? Não, claro que não. Racionalmente e tacticamente, para reforço urgente do meio-campo!
Wunderbar!
Reforce-se o meio-campo, baixem-se as linhas, e vamos estar em maus lençóis.
O que o Guardiola quer é isso. Sem ter nenhum empatado, recomendo vivamente a leitura do "Herr Pep", de Martin Perarnau.
Se a filosofia de jogo do catalão, não andar muito longe daquela da época passada, é fácil de perceber.
É avançar lentamente até ao meio-campo adversário, sempre em conjunto e a trocar a bola, para uma vez aí chegados, dar largas ao ADN germânico, e soltar os cavalos.
Atrair o oponente para um dos lados do campo, fazê-lo bascular até o extremo do outro lado ficar liberto, para depois meter-lhe a bola, e sair finalização ou centro para a área, quando toda a equipa se encontra colocada no terreno adversário e, se não fôr golo à primeira, pronta para disputar a segunda bola.
Perante isto, valerá a pena reforçar o meio-campo?
Quanto a mim, mais vale pressioná-los na fase lenta da construção do ataque, em que dois deles saem facilmente a jogar da defesa, e o terceiro, normalmente, mete a bola em diagonal para o extremo do lado contrário.
E o Quaresma? O Quaresma ultimamente tem-se visto a pressionar, como nunca fizera na vida, e não é por nada, mas tem estado tão bem ou melhor que o Brahimi.
Porque é que não haverá de ser titular? Simplesmente porque não? Porque é o Quaresma e vamos jogar contra o Bayern?
Relembrem-se do que o Artur Jorge disse no intervalo do jogo de Viena. Que se lixe o meio-campo, este pode ser o jogo de uma vida para alguns dos nossos rapazes!
Scheiße para o resto!
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